quarta-feira, 15 de julho de 2015
Indústria petrolífera aposta na nanotecnologia para suportar demanda
A nanotecnologia na industria de combustíveis fósseis não é completamente nova - há mais de quarenta anos ela é utilizada de forma eficiente nos fluídos de perfuração nos poços de petróleo, por exemplo. No entanto, apenas recentemente tem se constatado avanços no uso da nanotecnologia em outras áreas chaves da indústria, como na exploração, monitoramento, refinação e distribuição.
De acordo com a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), a demanda mundial por energia deve subir cerca de 60% nos próximos 25 anos. O índice de crescimento representa um grande desafio para a indústria de combustíveis fósseis. Para atender a esta demanda, a aposta das grandes companhias é o desenvolvimento e evolução da ciência e da engenharia.
Neste cenário, a nanotecnologia ganha força como uma das principais alternativas para ir além do atual potencial de fornecimento de energia sem deixar de lado a preocupação com as questões ambientais. Por esta razão, a manipulação da matéria numa escala atômica e molecular é apontada como “pedra angular” de toda a energia no futuro, conforme afirma José Vega, articulista no portal venezuelano La Comunidad Petrolera, um dos maiores do segmento na América Latina.
A utilização da nanotecnologia é tida como a solução iminente para resolver problemas críticos enfrentados pela indústria, como com relação a extração em localizações remotas (águas muito profundas), condições adversas (altas temperaturas e pressões) e também em reservatórios pouco convencionais, de areia betuminosa, óleos pesados ou gás apertado.
Em alta não apenas na indústria de combustíveis fósseis mas também em diversas outras que movem a economia nacional e internacional, a nanotecnologia será, pela primeira vez no Brasil, o foco principal de uma grande feira de negócios. Intitulado de Nano TradeShow, o evento está marcado para acontecer entre os dias 13 e 15 de outubro, nos pavilhões do Transamerica Expo Center, na Zona Sul da cidade de São Paulo.
Já em seu ano de estréia, a feira reunirá mais de 70 empresas expositoras ligadas à nanotecnologia e ao seu vasto leque de aplicações, como nas indústrias têxtil, alimentícia, automotiva e, entre outras, na de petróleo e gás. Além da feira, uma conferência sobre nanotecnologia e inovação também será realizada no local. O evento promete reunir especialistas brasileiros e estrangeiros para tratar sobre as últimas novidades e tendências do setor.
A feira conta com o patrocínio do SEBRAE e apoio da ABDI – Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial, ABIPTI – Assoc. Bras. Dos Institutos de Pesquisa Tecnológica e Inovação, IPEN – Instituto e Pesquisas Energéticas e Nucleares, ANPROTEC – Assoc. Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores, API.NANO – Arranjo Promotor de Inovação em Nanotecnologia, FUNDAÇÃO CERTI – Fund. Centros de Referência em Tecnologias Inovadoras, CONFAP – Conselho Nac. Das Fund. Estaduais de Amparo à Pesquisa, CONSECTI – Conselho Nac. De Secretários Estaduais para Assuntos de CT&I.
Fonte: http://www.tnpetroleo.com.br
O aquecimento global desacelerou?
O planeta está esquentando, não há como negar. Desde 1880, quando começaram os registros formais, a temperatura subiu 0,8 grau, e dois terços desse aumento aconteceu nos últimos 40 anos. Não só treze dos catorze anos mais quentes já documentados ocorreram neste começo de século, como 2014 bateu o recorde dos registros. Detecta-se hoje, porém, um fenômeno que intriga cientistas. Apesar de o calor planetário crescer ano a ano, o ritmo desse aumento vem diminuindo. Isso vai na contramão das previsões de climatologistas, que apontavam que quanto maior fosse a emissão de gás carbônico (o CO2) na atmosfera, índice que só sobe, maior seria também o fator de elevação da temperatura da Terra. A esse estranho acontecimento foi dado o nome de "hiato", justamente por representar uma aparente pausa no aquecimento. Na quinta-feira passada, porém, a Nasa finalmente achou uma resposta para esse fenômeno que negaria as estimativas catastróficas de ambientalistas, e poderia jogar uma pá de cal nos esforços conservacionistas para tentar limitar os efeitos negativos das mudanças climáticas. Em resumo, os pesquisadores descobriram que é só aparente a redução no ritmo do aquecimento global.
O hiato era utilizado por estudiosos "céticos" como o principal argumento contrário à ideia da existência de aquecimento global. Diferentemente do que é mais aceito pela comunidade científica, esse grupo não credita as mudanças climáticas à atividade humana, que tem lotado a atmosfera com gases de efeito estufa por meio, por exemplo, da queima de combustíveis fósseis, como petróleo e carvão. Para os céticos, fatores naturais explicariam a oscilação de temperatura, como ciclos esperados do clima da Terra, ou ainda a inconstante atividade do Sol.
O estudo da Nasa publicado na revista americana Science acaba com esses argumentos. Segundo cálculos da agência espacial americana, o calor acumulado nos últimos anos na atmosfera e pela água dos mares se deslocou para camadas mais profundas dos oceanos. Esse calor, porém, deve voltar à superfície a curto prazo, aumentando bruscamente a temperatura global. Ou seja, não é que o aquecimento passa por um hiato. As mudanças climáticas continuam a todo vapor, só não se sabia onde estava armazenada parte substancial do calor acumulado nas últimas duas décadas.
Uma análise de dados coletados por satélites da Nasa mostrou que os oceanos têm absorvido grande quantidade de calor ao longo do tempo. Os pesquisadores analisaram a distribuição de calor no planeta e descobriram que, ao menos desde 2003, as águas quentes que ocupavam os primeiros 100 metros a partir da superfície do Oceano Pacífico resfriaram - o que condiz com a teoria da pausa do aquecimento. Porém, e aí está a novidade, essa perda de calor foi compensada com o aquecimento de águas mais profundas, de até 300 metros a partir da superfície, nos oceanos Índico, Antártico e do próprio Pacífico.
"Ainda não entendemos esse mecanismo por completo. Mas podemos afirmar que o resfriamento da superfície nos iludiu. Nos próximos anos o calor regressará às águas rasas e à atmosfera", disse ao site de VEJA a espanhola Veronica Nieves, física da NASA e uma dos autores do estudo. "A oscilação, combinada ao fato de que estamos fornecendo calor extra para a atmosfera por meio das emissões de gases estufa, indica que o aquecimento vai acelerar novamente", completa.
A descoberta deve ser agora incluída nos modelos climáticos utilizados por cientistas para prever o aquecimento e seus efeitos em diferentes cenários de emissões de gases estufa. A conclusão é importante ainda por revelar com mais detalhes como os oceanos agem como reguladores da temperatura do planeta. "Se não fosse pelos mares, a atmosfera teria aquecido mais de 1,5 graus nos últimos 150 anos, e não 0,8 grau, agravando a situação já ruim", diz o climatologista Paulo Artaxo, da Universidade de São Paulo. "O problema é que, ao absorver o calor excessivo da atmosfera, os oceanos também estão sendo fortemente afetados, com alterações nas correntes oceânicas, na salinidade e na acidez da água."
O debate sobre as mudanças climáticas teve idas e vindas.
Enquanto se acumulavam evidências de que o aumento das temperaturas estaria ligado à emissão de gases estufa pelo homem, os céticos se opunham opor à explicação. A tese desse grupo ganhou força no fim dos anos 2000, quando aconteceu o escândalo apelidado de "climategate". Em 2009, mais de 1.000 e-mails de cientistas e ambientalistas foram hackeados e divulgados na internet. Trechos dos e-mails sugeriam que os pesquisadores haviam manipulado, ou mesmo escondido, dados, além de negar acesso público às informações e impedir a divulgação de artigos científicos com posição diferente da deles. Em outras palavras, maquiaram informações para solidificar as teses mais extremas sobre as mudanças climáticas.
Pouco depois, outro escândalo sobre o assunto surgiu. Revelou-se que um relatório divulgado pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), órgão da ONU, continha alegações mentirosas sobre os glaciares do Himalaia, com cálculos que indicavam que eles derreteriam até 2035. Georg Kaser, glaciólogo que apontou a falha, afirmou que "o dado não estava apenas um pouco errado, mas muito fora de qualquer ordem de magnitude".
Os dois casos tiveram impacto profundo na Cúpula do Clima que aconteceu em Copenhague, em dezembro de 2009, considerada um fracasso pelos ambientalistas por não ter representado avanço nas discussões para um acordo que levaria à diminuição significativa da emissão de CO2 pelos países envolvidos nas negociações. A reputação do IPCC e dos cientistas que defendiam o aquecimento global também foi abalada, mesmo depois de a instituição ter reconhecido as falhas e se desculpado por elas, e de as investigações instauradas para averiguar o climategate reconhecerem que os cientistas eram inocentes das acusações.
Desde então, estudiosos vêm se esforçando para mostrar que a ameaça das mudanças climáticas é muito maior do que as polêmicas que apareceram no caminho. Em seu último relatório, divulgado entre 2013 e 2014, o IPCC determinou critérios mais rígidos para selecionar quais estudos levaria em consideração. A revisão foi extensa, com três rodadas de análise resultando em 54 000 comentários de revisores, o dobro dos recebidos na versão anterior. Até os dados que projetavam o aumento de temperatura em diferentes cenários foram mais cautelosos, apontando para uma elevação que deve variar de 1 a 3,7 graus até o final do século - no relatório anterior, essa escala ia de 1,8 a 4 graus. O órgão, porém, foi taxativo no mais importante: definiu a possibilidade de o homem ser o maior causador do aquecimento global em 95%, um aumento de 5% em relação ao trabalho anterior.
A questão do "hiato", porém, ainda se mostrava como um desafio para os ambientalistas. Não havia explicações críveis para a aparente pausa do aquecimento global nas últimas duas décadas. A descoberta da Nasa, portanto, é fundamental. Sim, há aquecimento global, e seu ritmo deve voltar de forma ainda mais intensa justamente em consequência desse "hiato", que acabou por armazenar calor em áreas mais profundas dos oceanos.
Com isso, os céticos terão de repensar seus argumentos - ou mudar de opinião. Como fez, em 2012, o climatologista e físico Richard Muller, pesquisador que até então integrava o grupo de descrentes, mas que reconheceu, em artigo publicado no New York Times, que a melhor explicação para o aquecimento do planeta é mesmo a emissão de gases de efeito estufa pelo homem. Resta saber se esse posicionamento vai se refletir na conversa que governantes de todo o mundo terão em Paris, no fim do ano, durante a Cúpula do Clima, na qual se estabelecerá o acordo climático que substituirá o defasado Protocolo de Quioto na regulação global da emissão de gases de efeito estufa. Assim como fez o Brasil na semana passada, todos os países devem apresentar metas com antecedência para que o diálogo em Paris já comece adiantado. "Este trabalho da Nasa é mais uma contribuição para a discussão e espero que ajude a criar um consenso definitivo", diz a pesquisadora Veronica Nieves.
Fonte: http://planetasustentavel.abril.com.br
Cidade holandesa será a primeira do mundo com uma estrada feita com plástico reciclado
A Holanda pode se tornar o primeiro país do mundo a pavimentar suas ruas com garrafas plásticas, após a prefeitura da cidade de Roterdã afirmar que está considerando implantar um novo tipo de cobertura para suas ruas, considerado por seus criadores como uma alternativa mais sustentável ao asfalto.
A empresa VolkerWessels apresentou nesta sexta-feira (10) os planos para uma superfície feita inteiramente com plástico reciclável, que precisaria de menos manutenção do que o asfalto e poderia aguentar grandes variações de temperatura, entre -40 C e 80 C.
As estradas poderiam ser construídas em questão de semanas, ao invés de meses, e durar três vezes mais, segundo seus inventores.
A produção de asfalto é responsável pela emissão de 1,6 milhão de toneladas de CO2 por ano no mundo todo, quase 2% de toda poluição gerada nas estradas e ruas do planeta.
"O plástico oferece todos os tipos de vantagem, comparando-se ao modo como as ruas e estradas são feitos atualmente, tanto na construção das ruas como na manutenção delas", afirma Rolf Mars, executivo da VolkerWessels.
As estradas de plástico são mais leves, reduzindo o impacto no solo, e ocas, tornando mais simples a instalação de cabos e encanamentos embaixo da superfície.
Cada pedaço de estrada pode ser pré-moldado em uma fábrica e transportado até onde eles serão instalados, reduzindo o transtorno causado pela construção de estradas. Ou seja: menos congestionamento por causa das obras na pista.
Mars afirma que o projeto PlasticRoad ainda está em um estágio conceitual, mas a empresa espera conseguir construir a primeira estrada completamente reciclada em até três anos. A cidade de Roterdã já assinou um acordo para realizar o primeiro teste da tecnologia.
Fonte: http://info.abril.com.br
Vulcões de 50 milhões de anos são descobertos na costa australiana
Enquanto buscavam por filhotes de lagostas, cientistas australianos descobriram uma série de quatro vulcões inativos debaixo da água com aproximadamente 50 milhões de anos. A descoberta ocorreu a 250 quilômetros de Sidney, na Austrália, a cinco quilômetros de profundidade no oceano.
Moninya Roughan, uma das cientistas presente no navio que descobriu os vulcões, comentou em um vídeo que foi uma surpresa. "O navio simplesmente passou por cima, ninguém sabia que esses gigantes estavam lá." O maior deles tem 1,5 quilômetro de diâmetro e 700 metros de altura.
"É irônico que estamos prestes a obter as primeiras imagens em plano fechado de Plutão, mas não tínhamos ideia destes belos vulcões na costa de Sidney", disse Iain Suthers, biólogo marinho da Universidade de New South Wales que liderou a expedição.
Os vulcões nunca foram encontrados antes, em outras expedições, porque os radares usados mapeavam somente até 3 000 metros, deixando metade do território oceânico fora de vista. O sonar usado na última expedição, a que achou as crateras, pode mapear praticamente qualquer profundidade dos oceanos terrestres.
Fonte: http://planetasustentavel.abril.com.br
Argentina quer fazer a estatal do lítio
A importância estratégica do lítio é imensa.
Este metal, menos denso do que a água, é fundamental na indústria das baterias alcalinas de vida longa.
As grandes reservas, que totalizam 85% do lítio mundial, estão associadas aos jazimentos salinos (salares) da cordilheira dos Andes do Chile, Bolívia e Argentina.
Na Argentina os projetos de mineração de carbonato de lítio estão associados ao Salar Olaroz onde toda a produção futura já está vendida para a fábrica de baterias de lítio da Toyota.
O reconhecimento do lítio como um produto estratégico está levando os argentinos a criar uma estatal do lítio.
Este assunto foi debatido hoje pelos parlamentares argentinos, em especial o deputado Juan Carlos Junio um dos autores do projeto da estatal do lítio. Os deputados preconizam a formação de uma integração regional com o Chile e Bolívia, para “ fortalecer o comércio” do lítio.
Fonte: http://www.geologo.com.br
segunda-feira, 13 de julho de 2015
Opep vê mercado de petróleo mais equilibrado em 2016
O mercado global de petróleo deve ser mais equilibrado no próximo ano à medida que a China e os países emergentes aumentam seu consumo e enquanto a oferta de petróleo não-convencional da América do Norte e outras regiões cresce mais vagarosamente, disse a Opep nesta segunda-feira.
Em seu relatório mensal, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) disse que a demanda mundial por petróleo deve aumentar em 1,34 milhão de barris por dia (bpd) em 2016, acima do acréscimo de 1,28 milhão de bpd neste ano.
O crescimento da demanda mundial por petróleo deve superar qualquer aumento da oferta de países não-membros da Opep e de petróleo ultra-leve como o condensado, aumentando o consumo de petróleo bruto da Opep, disse a organização.
"Isso implicaria em uma melhora para um mercado mais equilibrado," disseram no relatório economistas da entidade.
A Opep disse que espera que a demanda pelo seu próprio petróleo cresça em 860 mil bpd em 2016 para 30,07 milhões de bpd. No entanto, a entidade cortou a estimativa da demanda por seu petróleo neste ano em 100 mil bpd para 29,21 milhões de bpd.
Os preços do petróleo estão atualmente na metade dos vistos um ano atrás, com o Brent cotado a menos de 58 dólares o barril nesta segunda-feira, abaixo do pico de 115 dólares o barril registrado em junho de 2014.
Fonte: http://exame.abril.com.br
Energias renováveis mantém meta de crescer 40% ao ano
Divulgação Ministério de Minas e Energia (MME)
A oferta de energia renovável no Brasil irá crescer entre 35% a 40% ao ano nos próximos anos, conforme estudo da Empresa de Pesquisa Energética- EPE. Esta situação favorável torna o Brasil o país mais atrativo da América Latina para investimentos em energias renováveis. No mundo o país aparece como o nono mais atrativo em uma pesquisa realizada pela empresa Ernst & Young (EY).
A principal matriz energética do Brasil continua sendo a hidrelétrica, mas outras estão se destacando como a biomassa, eólica e solar. No total 46% da matriz energética nacional é renovável, percentual de destaque perante nações mais desenvolvidas.
Como o objetivo de difundir e estimular estas novas alternativas de geração de energia limpa e renovável, o 10º Congresso Internacional de Bioenergia estará reunindo , de 15 a 16 de julho de 2015, importantes especialistas nesta área que irão traçar um perfil do momento atual e perspectivas em várias áreas onde o Brasil tem potencial para incentivar a geração de energias renováveis. São 30 palestras e 40 trabalhos científicos apresentados em dois dias de Congresso.
Paralelamente acontece de 15 a 17 de julho, a sétima edição da BioTech Fair – Feira Internacional de Tecnologia e, Bioenergia e Biocombustíveis, e a 4ª ENERSOLAR,
Os eventos acontecem no São Paulo Expo Exhibition & Convention Center, em São Paulo, com promoção da Porthus Eventos e organização do Grupo Cipa-Fiera Milano. Maiores detalhes estão no site www.bioenergia.net.br .
A principal matriz energética do Brasil continua sendo a hidrelétrica, mas outras estão se destacando como a biomassa, eólica e solar. No total 46% da matriz energética nacional é renovável, percentual de destaque perante nações mais desenvolvidas.
Como o objetivo de difundir e estimular estas novas alternativas de geração de energia limpa e renovável, o 10º Congresso Internacional de Bioenergia estará reunindo , de 15 a 16 de julho de 2015, importantes especialistas nesta área que irão traçar um perfil do momento atual e perspectivas em várias áreas onde o Brasil tem potencial para incentivar a geração de energias renováveis. São 30 palestras e 40 trabalhos científicos apresentados em dois dias de Congresso.
Paralelamente acontece de 15 a 17 de julho, a sétima edição da BioTech Fair – Feira Internacional de Tecnologia e, Bioenergia e Biocombustíveis, e a 4ª ENERSOLAR,
Os eventos acontecem no São Paulo Expo Exhibition & Convention Center, em São Paulo, com promoção da Porthus Eventos e organização do Grupo Cipa-Fiera Milano. Maiores detalhes estão no site www.bioenergia.net.br .
Fonte: http://www.tnpetroleo.com.br
Baterias também têm de ser verdes
A busca pelo aumento da eficiência passou a rivalizar com a batalha por tornar esses dispositivos mais verdes. O caminho seguro é a substituição gradual de fontes sujas de energia, a exemplo do petróleo, pelas renováveis. A energia solar, em especial, foi alavancada ao status de possível solução definitiva para os dois problemas que rondam as baterias: a eficiência e a sustentabilidade.
Se toda a radiação que atinge a Terra em um dia, vinda do Sol, virasse eletricidade, seria possível sustentar a humanidade por 27 anos. Na prática, o que falta hoje para a adoção ampla da alternativa solar é apenas vontade, da indústria e de consumidores, para implantá-la. A startup alemã Changers achou uma boa forma de incentivo.
A Changers vende os modelos abastecidos por radiação solar. Seus carregadores, finos e maleáveis, podem ser acoplados a mochilas ou levados dentro de uma bolsa. Após quatro horas carregando no sol, uma dessas baterias absorve energia suficiente para produzir 16 watts-hora, o suficiente para recarregar a bateria de um smartphone duas vezes no dia.
Um aplicativo, normalmente entregue junto com as baterias da Changers, motiva clientes a ser sustentáveis — e, no processo, mostra as vantagens de adotar essa postura (mesmo que para isso seja preciso pagar um pouco mais caro pelo produto alimentado pelo sol, em comparação com as baterias carregadas com fontes sujas). O app mede a quantidade de emissões de CO2 de cada usuário, com base em dados de seu dia a dia, como a distância percorrida de carro. Depois, calcula quanto a pessoa economizou em CO2 com atitudes verdes, como substituir o automóvel pela bicicleta, ou usar baterias de energia solar, em vez das que utilizam a tomada. O resultado da conta mostra se o indivíduo está em débito ou com crédito. Quem fica no positivo ganha benefícios da startup. Afirma Daniela Schiffer, fundadora da Changers: "Todos adoram falar da necessidade de cuidar da Terra, mas poucos se mexem para isso. Queremos dar um empurrão, dizer ‘vamos começar de algum lugar’ e mostrar quanto é fácil adotar posturas mais conscientes".
Fonte: http://planetasustentavel.abril.com.br
Leilão de campos marginais será em dezembro
O leilão das áreas inativas com acumulação marginal vai ocorrer ainda este ano, após a 13ª rodada, informaram dirigentes da ANP nesta quinta-feira (9/7). A oferta dos campos, quase todos já explotados no passado, demandará edital e contrato próprios e as regras ainda não estão definidas.
De acordo com ao diretor da ANP, José Gutman, é possível que a licitação ocorra no início de dezembro. Como as áreas dependerão de um plano de reabilitação de jazida – previsto na Resolução 46 da ANP, publicada em 2009 – falta definir se será elaborado antes da concorrência, entrando como compromisso obrigatório.
Também não está fechada a composição dos lances, por exemplo, se além do bônus mínimo será exigido conteúdo local e investimentos mínimos e quais serão os respectivos pesos na pontuação final.
Ao todo, serão ofertados 11 campos, que já foram operados pela Petrobras no passado (a maioria, antes da Lei do Petróleo). O único campo que não foi explotado é Barra Bonita, ativo de gás na Bacia do Paraná, declarado comercial pela Petrobras, que nunca produziu por falta de infraestrutura de escoamento.
Fonte: http://geofisicabrasil.com
Todos os campos maduros estão à venda
Todos os campos maduros da Petrobras são potenciais ativos a serem vendidos até 2016, de acordo com publicação do conselheiro da companhia, Deyvid Bacelar, representante dos trabalhadores. A Petrobras pretende levantar US$ 15,1 bilhões com o programa de desinvestimento até o final do próximo ano.
De acordo com Bacelar, a liquidação de ativos de produção, em terra e no mar, é a “prioridade para venda entre 2015 e 2016”. O sindicalista, contrário ao plano de desisnvestimento – que classifica como “privatização branca” –, informou que essa estratégia foi apresentada na reunião do conselho de administração da Petrobras no dia 26 de junho.
Atualmente, a Petrobras tem uma produção própria 2,1 milhões de m³/dia, sendo mais de 71% na Bacia de Campos (1,5 milhão de barris/dia), onde se concentram a maioria dos campos maduros, com produção em declínio. Em terra, são mais 200 mil barris/dia e, em outras bacias offshore, notadamente em Santos, 400 mil barris/dia.
Dentro da meta revisada para 2020, quando a Petrobras espera produzir 2,8 milhões de barris/dia, é estimada uma perda da ordem de 7% ao ano, o que vai levar a produção atual para o patamar de 1,4 milhão de barris/dia. A Petrobras não esclareceu, contudo, qual a parcela desse corte leva em conta a venda de ativos.
Campos maduros
Atualmente, grandes produtores de petróleo no Brasil enfrentam problemas de perda de vazão, com aumento da produção de água, que ocupa as plantas de processo, além de perda de poços e maior demanda por manutenção. Isso se aplica a campos como Roncador, Marlim Sul, Marlim e Barracuda.
Na outra ponta, a companhia também mantém em seu portfólio vários campos com vazões pequenas e até que já deixaram de produzir, principalmente em águas rasas de Campos e de bacias no Norte e no Nordeste.
Fonte: http://geofisicabrasil.com
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