Todos os campos maduros da Petrobras são potenciais ativos a serem vendidos até 2016, de acordo com publicação do conselheiro da companhia, Deyvid Bacelar, representante dos trabalhadores. A Petrobras pretende levantar US$ 15,1 bilhões com o programa de desinvestimento até o final do próximo ano.
De acordo com Bacelar, a liquidação de ativos de produção, em terra e no mar, é a “prioridade para venda entre 2015 e 2016”. O sindicalista, contrário ao plano de desisnvestimento – que classifica como “privatização branca” –, informou que essa estratégia foi apresentada na reunião do conselho de administração da Petrobras no dia 26 de junho.
Atualmente, a Petrobras tem uma produção própria 2,1 milhões de m³/dia, sendo mais de 71% na Bacia de Campos (1,5 milhão de barris/dia), onde se concentram a maioria dos campos maduros, com produção em declínio. Em terra, são mais 200 mil barris/dia e, em outras bacias offshore, notadamente em Santos, 400 mil barris/dia.
Dentro da meta revisada para 2020, quando a Petrobras espera produzir 2,8 milhões de barris/dia, é estimada uma perda da ordem de 7% ao ano, o que vai levar a produção atual para o patamar de 1,4 milhão de barris/dia. A Petrobras não esclareceu, contudo, qual a parcela desse corte leva em conta a venda de ativos.
Campos maduros
Atualmente, grandes produtores de petróleo no Brasil enfrentam problemas de perda de vazão, com aumento da produção de água, que ocupa as plantas de processo, além de perda de poços e maior demanda por manutenção. Isso se aplica a campos como Roncador, Marlim Sul, Marlim e Barracuda.
Na outra ponta, a companhia também mantém em seu portfólio vários campos com vazões pequenas e até que já deixaram de produzir, principalmente em águas rasas de Campos e de bacias no Norte e no Nordeste.
Fonte: http://geofisicabrasil.com
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