Na esteira da queda do petróleo no mercado internacional e da Operação Lava Jato, que apura um esquema organizado de corrupção na Petrobras, a estatal montou um plano de desinvestimentos para reforçar seu caixa e compensar parte do prejuízo recorde sofrido em 2015, quando a empresa perdeu R$ 34,8 bilhões.
Um dos ativos que podem ser incluídos nessa temporada de vendas é a líder em distribuição de combustíveis no País, a BR.
Segundo o jornal O Estado de S. Paulo apurou, tanto empresas do ramo - como a Cosan, sócia da Raízen, que opera a marca Shell no País - e fundos de investimento internacionais teriam interesse no ativo, considerado de qualidade tanto pela posição de liderança quanto por estar presente de forma homogênea em todas as regiões do País.
Existe, no entanto, um descompasso entre o que a Petrobras está disposta a fazer e o que seria suficiente para atrair compradores. A estatal afirmou que pretende se desfazer de uma fatia minoritária do negócio.
No entanto, vários fundos ouvidos pela reportagem afirmaram que a BR Distribuidora só atrairia interesse caso o novo sócio tivesse o controle.
Isso ocorre porque, segundo fontes, especialmente depois da crise de imagem sofrida pela Petrobras, os investidores estão pensando duas vezes antes de ficarem subordinados ao conselho da empresa ao definir estratégias de negócio.
Fonte: http://exame.abril.com.br/
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