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terça-feira, 29 de novembro de 2016

Acordos podem mudar o foco do setor privado brasileiro na relação entre Brasil-EUA

Acordos podem mudar o foco do setor privado brasileiro na relação entre Brasil-EUA
Divulgação Divulgação
A eleição de Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos não deve mudar o foco do setor privado brasileiro na relação entre Brasil-EUA. Apesar da transição ainda estar marcada pela incerteza sobre o futuro com a América do Sul, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) avalia que é possível avançar numa agenda de curto prazo.
Na quarta-feira da próxima semana, 7 de dezembro, os setores privados do Brasil e dos Estados Unidos se reúnem no Conselho Empresarial Brasil-Estados Unidos (CEBEU), na sede da CNI, em Brasília. A Confederação exerce atualmente a secretaria-executiva do conselho, que completou 40 anos em 2016. Confira seis acordos que estão próximos de serem finalizados pelos dois países:
1. Global Entry: rapidez na imigração
O Global Entry é um programa de facilitação de fluxo de pessoas. Não dispensa o visto entre os países, mas permite a rápida liberação de viajantes pré-aprovados e de baixo risco na chegada aos Estados Unidos.
Como funciona o Global Entry?
As pessoas cadastradas entram nos EUA por meio de quiosques automáticos. Apresentam seu passaporte, colocam suas impressões digitais no scanner e completam uma declaração alfandegária. O quiosque emite ao viajante um recibo de entrada. Todos os candidatos são submetidos a uma rigorosa verificação de antecedentes e entrevista pessoal antes da inscrição. Os Estados Unidos mantém esse programa com Alemanha, Cingapura, Colômbia, Coreia do Sul, México, Países Baixos, Panamá e Reino Unido.
2 . Visa Waiver Program (VWP): Programa de Isenção de Vistos
Permite que cidadãos de 38 países viajem aos Estados Unidos para negócios ou turismo para estadias de até 90 dias sem a exigência de visto.
Quais requisitos para entrar no Visa Waiver Program?
Esse programa é possível para países que cumpram com as condições previstas na legislação americana, como, por exemplo, apresentar baixos percentuais de vistos negados; cumprir com requisitos relativos a documentos de viagens; cooperar com as autoridades americanas em questões de segurança; e dar reciprocidade na isenção de vistos para cidadãos americanos.
3. Acordo sobre Transportes Aéreos ou Céus Abertos
O acordo sobre Transportes Aéreos ou Céus Abertos foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados, em 11 de outubro de 2016. O projeto ainda depende da avaliação do plenário da Casa e do Senado. Assinado em 19 de março de 2011, entre os dois países, o texto do acordo trata da livre concorrência entre empresas aéreas dos dois países.
Quais as mudanças com o acordo?
Ele prevê que cada país "concederá às empresas aéreas da outra parte o direito de vender e comercializar, em seu território, serviços aéreos internacionais diretamente ou por meio de agentes ou outros intermediários à escolha da empresa aérea, incluindo o direito de estabelecer escritórios". O objetivo do acordo é reduzir o custo do transporte e melhorar o serviço.
4. Acordo Previdenciário
O Acordo de Previdência Social entre Brasil e Estados Unidos foi assinado em 30 de junho de 2015, mas ainda aguarda a aprovação do Congresso Nacional. O acordo dará cobertura previdenciária a 1,4 milhão de brasileiros que trabalham nos Estados Unidos e contribuíram para a previdência brasileira.
Quais os benefícios do acordo previdenciário?
Ele permite somar os períodos de contribuição realizados nos dois países e evita a bitributação quando um trabalhador é transferido temporariamente. Desta forma, o segurado pode utilizar os períodos de contribuição em um dos países para atingir o tempo necessário para obter o benefício no Brasil ou nos Estados Unidos.
O Brasil possui acordo previdenciário com: Alemanha, Bélgica, Canadá, Cabo Verde, Chile, Espanha, França, Grécia, Itália, Japão, Luxemburgo e Portugal. Nos últimos anos, o Brasil negociou novos acordos que estão em processo de tramitação para entrarem em vigor com: Coreia, Israel, Moçambique, Quebec, Suíça e com a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
5. Acordo de Reconhecimento Mútuo do Operador Econômico Autorizado (OEA)
O reconhecimento mútuo dos programas de Operador Econômico Autorizado do Brasil e do Customs-Trade Partnership Against Terrorism (C-TPAT) dos Estados Unidos vai acelerar o processo de despacho aduaneiro das empresas brasileiras e americanas no Brasil e nos EUA, pelo estabelecimento de padrões de segurança e informações aceitáveis para ambos. O Brasil ainda não possui nenhum acordo de reconhecimento mútuo, pois o programa brasileiro ainda está em construção. Os Estados Unidos já firmaram dez acordos.
O que é o programa Operador Econômico Autorizado?
O programa OEA acelera o processo de despacho aduaneiro das empresas cadastradas. O OEA é considerado fundamental para aumentar a competitividade da indústria por facilitar a integração das cadeias produtivas e ampliar a fluidez do comércio internacional.
6. Acordo de Compartilhamento de Exame de Patentes (Patent Prosecution Highway - PPH)
O Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) e o Escritório Americano de Patentes e Marcas (USPTO) assinaram projeto piloto do Patent Prosecution Highway (PPH) em novembro de 2015. O programa está restrito ao setor de petróleo e gás e deve ser revisto no final de 2017. O Conselho Empresarial Brasil-Estados Unidos (CEBEU) entende que o PPH é benéfico para as duas economias por facilitar o exame de pedidos de patentes depositados normalmente nos Estados Unidos e no Brasil.
Quais vantagens do PPH?
O acordo evitará a duplicação de esforços dos examinadores do Brasil e dos Estados Unidos ao assegurar o acesso recíproco e uso voluntário das análises realizadas pelos escritórios, de modo a permitir que uma patente seja concedida em tempo reduzido, contribuindo para promover a inovação e o investimento nas economias de ambos os países.

Fonte: http://www.tnpetroleo.com.br/

Evento em Itatiba (SP), discute os rumos do setor da Energia Eólica no Brasil

Evento em Itatiba (SP), discute os rumos do setor da Energia Eólica no Brasil
Divulgação Divulgação
No dia 30 de novembro, das 8h30 às 15h30, a Associação dos Engenheiros Brasil-Alemanhã (VDI) realizará no Hotel Villa Dangelo, o evento Top of Technology Setor de Energia Eólica, com o tema “Energia Eólica do Brasil, Quo Vadis? Qual o destino do desenvolvimento da Energia Eólica no Brasil, pela indústria e toda cadeia de suprimento”. O evento reunirá empresas do setor para discutir o tema.
Global World Energy Council divulgou relatório anual com dados mundiais de energia eólica, o 2015 Global Wind Market Report. O Brasil é um importante destaque deste trabalho, já que a capacidade instalada brasileira de energia eólica tem apresentado crescimentos que se destacam na América Latina e também no ranking mundial da entidade. O relatório mostra que, em 2015, foram adicionados 2,75 GW de energia eólica à produção do País, com novas 1.373 turbinas em 111 parques eólicos, superando a marca dos 2,5 GW instalados em 2014. GWEC aponta que Brasil foi o quarto País em crescimento de energia eólica em 2015.
“O Brasil tem alguns dos melhores ventos do mundo, três vezes superior à necessidade de eletricidade do País”. Este ano, o recorde de geração eólica do Brasil foi quebrado por produzir 10% da demanda nacional de energia no dia 2 de novembro, mostrando o excelente desempenho operacional da energia eólica no Brasil. O sólido crescimento da indústria eólica brasileira deverá continuar: o governo brasileiro, em conjunto com a indústria eólica, estabeleceu uma meta de alcançar 24 GW de energia eólica de em 2024, cobrindo 11% da geração do Brasil. A energia eólica já contratada para 2019 deve trazer capacidade instalada total de 18,67 GW”, aponta o relatório do GWEC, que também afirma que “o Brasil segue como o mercado mais promissor na América Latina”.
Informações:Silvana Regina Inácio;
Tel. (011) 98493–6579
E-mail: silvana@sicomunicacao.com.br

Fonte: http://www.tnpetroleo.com.br/

Em evento, Temer destaca valorização da iniciativa privada como saída contra a recessão e a favor da retomada do país

Em evento, Temer destaca valorização da iniciativa privada como saída contra a recessão e a favor da retomada do país
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Durante a 2ª Edição do Projeto Brasil Futuro, em Brasília, evento que discute os desafios para economia. O presidente Temer destacou que todas as medidas possíveis devem ser aplicadas para combater o desemprego: "Nós temos que nos esforçar para alcançar o pleno emprego no País. Para tanto, é preciso romper algumas barreiras, até ideológicas", afirmou.
Ele ressaltou a necessidade da valorização da iniciativa privada como ação importante para aumentar o número de vagas de trabalho: "A Constituição, no capítulo ainda da democracia liberal, assegura e prestigia a iniciativa privada, ela enfatiza até a iniciativa privada. Quando eu digo em combater ao desemprego, como é que você combate o desemprego? É prestigiando a indústria, prestigiando o comércio, prestigiando o agronegócio, prestigiando o setor de serviço senão você não tem emprego", afirmou.
Temer lembrou da criação do programa de concessões que pretende viabilizar 34 projetos de infraestrutura. "Ao dizer vamos prestigiar a iniciativa privada, volto a repetir, repito, nós estamos cumprindo o texto constitucional. Porque nós precisamos harmonizar as duas forças produtivas do país: o empresariado e o trabalhador", disse.
Temer destacou que a recessão tem sido combatida pelo governo a partir de medidas para elevar a confiança de investidores no País. Entre elas, a Proposta de Emenda à Constituição que fixa um teto aos gastos públicos conforme o reajuste da inflação do ano anterior sobre o orçamento e o encaminhamento da reforma da previdência ao Congresso Nacional.
"Se nós continuarmos no ritmo que vinhamos ao longo do tempo, e vejam que neste ano o déficit foi de R$ 170,5 bilhões, precisamos diminuir este déficit. Já pro ano que vem , o déficit lançado é de R$ 139 bilhões, ainda é alto, mas ele não aumentou, ele reduziu", disse Temer. "Por outro lado, o déficit da previdência pública para este ano é de cerca de R$ 100 bilhões. Não podemos continuar com este clima porque o déficit da previdência pública não é só da União, é igualmente nos estados". Segundo o presidente, essas duas emendas contribuem para a responsabilidade fiscal no País.
O presidente ainda ponderou que o diálogo com o Congresso Nacional está sendo determinante para a apreciação de matérias que corroboram o equilíbrio das contas do governo. Um delas foi a aprovação da Desvinculação das Receitas da União (DRU). "Essa matéria estava paralisada no Congresso Nacional há mais de dez meses. Chegamos, embora interinamente, e agilizamos o diálogo com o Congresso Nacional e em pouquíssimo tempo aprovamos, era uma PEC, aprovamos em primeiro e segundo turno, rapidamente na Câmara dos Deputados e igualmente no Senado Federal", salientou Temer.
Outra conquista foi a aprovação da Lei das Estatais, que endureceu as regras para a nomeação de diretores em empresas estatais. Estes só poderiam assumir sob justificativas técnicas, além de estarem impedidos de serem nomeados para diretorias se tiverem exercido cargo público nos últimos três anos. "Foi a moralização para nomeação das empresas públicas", disse o presidente.
Ao final do discurso, ressaltou que nas últimas viagens internacionais, os governos parceiros têm tido muito interesse nos produtos, serviços e mercado consumidor brasileiros. "Vamos nos esforçar para sair da crise. O estado brasileiro não os decepcionará, nós vamos crescer", finalizou.

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Segundo Renan, o modelo político brasileiro é “caquético” e está “falido”

Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado, afirmou hoje (28), em Brasília, que a dificuldade do Congresso Nacional em aprovar a reforma política, que é clamada pela sociedade, decorre do atual modelo político do país, que é atrasado e obsoleto.
“Muito do atraso do Congresso em entregar essa matéria, para a qual há uma cobrança, reside exatamente nesse modelo político caquético”, disse Renan durante evento na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) sobre a reforma política. Segundo ele, o atual modelo de presidencialismo de coalizão é uma “usina de crises”.
“O ovo da serpente, a origem de todos os desalinhos, está na decrépita e permissiva legislação política e eleitoral do país”, afirmou ele. “Assumimos a responsabilidade de fazer mudanças radicais em um sistema que está falido, perdido, e provoca, com razão, a eterna desconfiança da sociedade brasileira”, disse Renan, antes de pontuar ações do Senado para promover mudanças no sistema político.
Cláusula de desempenho eleitoral
Ele citou a recente aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 36, na semana passada, que impõe uma cláusula de desempenho eleitoral para que partidos tenham acesso ao Fundo Partidário, bem como termina com as coligações proporcionais para a eleição de deputados federais.
O presidente do Senado reconheceu, entretanto, que a matéria enfrentará dificuldades na Câmara. “Acho que é uma medida muito importante, mas que sempre esbarra na reação dos deputados, que têm mais ascendência nesse debate do que os senadores. Porque o sistema proporcional elege a Câmara.”
Ele afirmou que pretende fazer com que o Senado vote ainda nesta semana o fim da reeleição para os cargos do Executivo. A PEC 113/2015, que trata do assunto, consta na ordem do dia para as próximas sessões do plenário da Casa.


Fonte: http://www.tnpetroleo.com.br/

Oil Prices To Sink Or Skyrocket – What Can We Expect

OPEC
We are hours away from the highly anticipated OPEC meeting and oil analysts are coalescing around two possible scenarios that leave very little middle ground: if OPEC reaches a deal, oil prices could be heading well over $50 per barrel. But if the negotiations fall apart, oil prices could be heading south of $40 per barrel.
Those projections are creating a lot of volatility in the market. As of last week, oil prices were on the rise as officials from Iraq, Iran, Saudi Arabia, Russia and seemingly every other OPEC member voiced optimism and openness about reaching a deal. The mood darkened by last Friday and over the weekend as OPEC could not hammer out the stickiest of details and the key members retreated to familiar negotiating positions. Saudi Arabia cancelled the Monday meeting with non-OPEC producers and took a harder line in an effort to twist some arms. Oil prices jumped on Monday but fell by more than 3 percent by midday Tuesday as talks dragged on.
That leaves us with a much more pessimistic view regarding the odds of a deal. By Monday, a more than 10-hour meeting between OPEC members adjourned without any concrete progress. One of the thorniest issues is what to do with Iran. Iran insists that it should not be subjected to limits until it gets up to its pre-sanctions production levels of at least 4 million barrels per day. "The revival of Iran’s lost share in the oil market is the national will and demand of Iranian people," Iran’s oil minister Bijan Zanganeh said, according to the state-run news agency Shana.
Even the Indonesian delegation did not sound optimistic, which is telling considering the fact that Indonesia is a net importer of oil. "The feeling today is mixed," Indonesian Energy Minister Ignasius Jonan told reporters. "I don't know. Let's see."
However, the FT reported that the top three producers struck a more flexible tone after Monday’s meeting. Sources told the FT that Iran might be willing to freeze under the 4 mb/d target that it previously set out. Saudi Arabia demanded Iran freeze at current levels – 3.7 mb/d – but the FT said that it could be open to Iran freezing at 3.8 mb/d. The gap between Iran’s and Saudi Arabia’s negotiating positions does not appear to be that large, which suggests there is hope for a compromise.
And another sign of small progress came from the other holdout, Iraq, which said that it would accept the “secondary sources” data that OPEC had been using but Iraqi officials had objected to. It’s a small bit of positive news, but suggests that Iraq is still willing to participate in a freeze or a cut that could boost prices.
Still, a much broader deal that would include cuts from non-OPEC producers seems to be off the table. Russia said that it would not attend the meeting on Wednesday, a sign that OPEC diplomats failed to bring the world’s largest oil producer on board with a much more comprehensive market intervention.
The stakes are high as oil watchers see very little chance that the markets will react with a shrug of their shoulders. Having primed the markets over the past two months, hyping the Nov. 30 meeting in Vienna, OPEC has set oil prices up for a volatile move this week.
"It's binary. If you get a deal done you affirm the case for 50 (dollars per barrel). Failure to launch, you're below 40," said Helima Croft, Global Head of Commodity Strategy at Canada's RBC Capital Markets, according to CNBC.
The price forecasts vary depending on who you ask, but they all have some variation of a sharp movement in either direction. Goldman Sachs said in a research note on Monday that oil prices will quickly rise to the low-$50s per barrel if OPEC succeeds, and the investment bank assigned a 30 percent probability to such an outcome. However, if OPEC members cannot overcome their differences, oil prices could average just $45 per barrel through the summer of 2017. Others are much gloomier.
“If OPEC does not come up with a credible agreement to cut production on Wednesday oil prices will end the year below $40 a barrel and be chasing down $30 a barrel early next year,"David Hufton, CEO of PVM Group Ltd., told Bloomberg.
By Nick Cunningham of Oilprice.com

Fonte: http://oilprice.com/

Will Trump Send Electricity Bills Soaring?

Donald Trump
After the election of Donald Trump as President, one of the cornerstones of the modern global economic system is being questioned. Trump built his campaign on questioning the status quo, and in economics that has largely meant deriding free trade. This could impact an under-the-radar area of trade between the U.S. and Canada – wholesale electricity.
Electricity trading is a new area of opportunity for trade among the NAFTA members, and it’s an area that has been growing rapidly. For instance, in resource and waterway rich Canada, hydroelectric power is abundant and cheap. Electricity harnessed from dams and reservoirs in Quebec, Manitoba, and British Columbia accounted for 63 percent of Canada’s overall electric supply in 2015. 

While the U.S. and Canada have been trading electricity for more than a century - since well before NAFTA – free trade between the countries has contributed to greater levels of trade. In 2014 for instance, Canada exported 45.6 Terawatt hours of electricity to the U.S. In 2015 that number rose to 59.7 Terwatt hours.

That electricity was worth roughly $2.1 billion.
Those electricity imports helped to stave off potential blackouts as electricity production in the Pacific Norwest suffered due to a drought reducing output from hydropower in Washington, Oregon, and California.
In New England, where power prices are extremely high compared to national averages, Canadian exports would help cut costs for consumers. Canadian exporters are attempting to tap this market through six new transmission line projects that are in various stages of planning and construction.
It’s unclear if all of the projects will go through because of local opposition to power lines and a preference by some area residents for other sources of power. Still, with retail rates in some areas of New England as high as $0.26 per kwh, it is clear this is an opportunity.
Energy exports from Canada could be either clean exports like hydropower or conventional like shale oil.
Both types have value in different areas, just as U.S. exports to Canada do.
Indeed, because of the difficulty of transmitting electricity or moving oil, it’s entirely possible that Canada could export to the U.S. while the U.S. exports the exact same good to Canada as well. U.S. oil and natural gas production from Pennsylvania could help power Ontario and Quebec for instance, even as Canadian shale flowed through pipelines from Alberta to the U.S. Infrastructure matters a lot in these settings, especially given the difficulties most companies are facing in building new pipelines (Exhibit A: see the Dakota Access Pipeline).
Only time will tell how changes in free trade impact the U.S.-Canada energy markets or the nascent market for Mexican oil. Still, it is clear that companies looking to capitalize on trade probably face an uphill political battle compared to the environment a year ago.
The irony of President Trump’s position is that economists from both sides of the aisle almost universally agree that free trade is good.
There are actually more Republican economists than Democratic economists according to industry surveys, yet President Trump is ignoring that wing of the party.

Despite the economic reality that free trade is an overall positive for the country as a whole, there are several weaknesses which make it vulnerable as a political point.

First, trade is not positive for every single individual in a country, and second, trade may have short term negative consequences. These points are what has undermined the free trade argument for many Americans and are what is jeopardizing U.S.-Canadian electricity trading.
By Michael McDonald of Oilprice.com

Fonte: http://oilprice.com/

Oil Majors Set To Lose $490 Billion If OPEC Talks Fail

Oil rig sunset
OPEC is just a day away from a historical meeting that could see the cartel act in concert for the first time since 2008 to prop up prices, battered by a buildup of crude around the world over the last two years—and if it fails to agree, it will deal a huge financial blow to the industry.
If the deal gets the go-ahead from all OPEC members, the energy industry will rejoice after months of cutting costs, laying off people and striving for greater operational efficiency, among other belt-tightening measures such as quitting large-scale projects.
If the deal fails, for whatever reason, Big Oil alone stands to lose as much as US$490 billion. This is how much the international supermajors gained in terms of market value since the January trough of US$27 per barrel of Brent. According to Bloomberg, this has been the biggest gain for these companies since 2010 and compares to a loss of US$850 billion last year and US$720 billion in 2014.
At the moment, it seems the chances of either outcome are relatively even, a reality that Big Oil is not too excited about. In fact, the latest reports from the OPEC camp seem to speak of a greater possibility for a failure of the deal than for a success. Big Oil may have to brace itself for some more losses.
First, the Saudis—the drivers of the negotiations that started in late September in Algeria--now hint quite openly that they may themselves pull out of a production cut. “We expect the level of demand to be encouraging in 2017, and the market will reach balance in 2017 even if there is no intervention by OPEC,” said Oil Minister Khalid al-Falih this Sunday, conceding, however, that “OPEC intervention aims to expedite this balance and the market recovery at a faster pace.”
These words raised many hackles, and a day later, yet another urgent OPEC meeting followed. At that meeting, according to reports, Iran and Iraq had agreed to freeze production at current levels, though the weight of this agreement is questionable, as Fox News noted, the Iraqi officials were quite jittery, constantly calling their superiors.
Unnamed sources present at the Monday meeting, however, told Reuters that OPEC’s number-two and number-three are still resisting Saudi Arabia’s calls to cut their output, determined to build their market share.
Meanwhile, Russian President Vladimir Putin announced after a meeting with his Iranian counterpart Hassan Rouhani that the two countries had agreed to “coordinate their production.” What this coordination would entail remained shrouded in mystery, reinforcing a feeling of suspicion among some observers.
On Tuesday, this suspicion grew as Russia said it would not be attending the Wednesday meeting of OPEC. Now, there isn’t really a reason for it to do so, as it seems this is the season of meetings for the world’s biggest oil producers and another one can always be arranged.
Perhaps even worse, from the producers’ perspective, is the fact that even if a last-minute miracle happens and everyone in OPEC gets on the production cap bandwagon, the effects of the production cut may well be short-lived. Nigeria and Libya are exempt and expanding their output. Non-OPEC producers such as Brazil and Azerbaijan are doing the same, and Russia is promising nothing more than a freeze at current levels, which are record-high. U.S. output is also growing.
Taking 1.1 million barrels of OPEC oil off international markets will just free up more space for other producers who are, for the moment, comfortable enough—or so it seems—with benchmark prices, as suggested by a Reuters report about the Asian oil market. According to it, Asian buyers are pretty happy with non-OPEC oil and may well continue to buy from Azerbaijan, the U.S. and Europe if OPEC’s prices rise. Ultimately, a product cut agreement could defeat its own purpose.
By Irina Slav for Oilprice.com

Fonte: http://oilprice.com/

Oil Prices May Plunge To $20 If OPEC Fails To Clinch Deal

Offshore rig Brazil
Two months ago, OPEC took the market by surprise by saying that it ‘agreed to agree’ on a deal to cut production to between 32.5 and 33.0 million bpd in a bid to reduce oversupply and lift oil prices. Two months later, exactly to the date, the cartel has not yet reached any agreement on the specifics of a possible deal. A marathon meeting of OPEC experts on Monday failed to reach an agreement for OPEC ministers to discuss on Wednesday.
For two months OPEC officials and non-OPEC producers such as Russia have been vague on details and grand on hollow comments, hints, suggestions, and optimism that a deal will be reached.
Analysts are a bit more optimistic now than they were in late September. However, it seems that the rift between OPEC’s biggest three - Saudi Arabia on the one hand, and Iran and Iraq on the other hand - is just as wide as it was two months ago.
The chances of OPEC ministers reaching a deal on Wednesday are still pretty much 50/50, Amrita Sen, chief oil analyst at Energy Aspects, said in an interview with Bloomberg on Monday. Should a deal fail, however, the oil market will see a “sharp correction” and oil prices may plunge to US$20, Sen noted. A no-deal would be met with a very negative perception by the market, and the impression OPEC would be leaving is that this is the end of the cartel, the analyst said.
Essentially, all want to cut but there are no details, the analyst went on to comment on OPEC’s bumpy road to the Vienna meeting.
Essentially, the showdown (again) comes down to the Saudi vs. Iran-Iraq positions.
The Saudis would like to see oil at US$60, but this time around, they seem firm in their stance that they won’t do all the cutting, as they have traditionally done, and as Iran and Iraq are probably expecting them to do again. Saudi Arabia needs higher oil prices to shore up the budget gap that has opened with the oil price crash. Iran and Iraq are digging in their heels and are pleading exemptions, hoping to put the Saudis in a corner and expecting them to do the cuts, again.
The Saudis, on the other hand, are not having their bitter regional rival Iran staying exempt from OPEC actions and reaching pre-sanction levels.
According to a ZeroHedge tweet from Monday, the Saudis have reportedly offered Iran to freeze at 3.7 million bpd, below Tehran’s ask of 3.97 million bpd.
Iraq, for its part, is seeking a freeze at 4.546 million bpd, according to Dow Jones. Other OPEC members, especially the Saudis, are not too benevolent to let such Iraqi proposal for just a freeze pass
The internal OPEC discord is not that there isn’t lack of will, or lack of logic, it’s about the “political baggage of those countries”, according to Energy Aspects’ analyst Sen.
Saudi Arabia, which has been trying to get all OPEC members on board on a collective action, changed the rhetoric two days ago, with its oil minister Khalid al-Falih saying that OPEC does not actually need to cut production to rebalance the markets.
The Saudis, however, need higher oil prices, with their budget revenues shrinking due to lower prices. The question is: will they be able to overcome regional and political differences in the name of the higher oil price? Will an OPEC-only cut (if member countries agree to and stick to it, that is) help rebalance the oil market? Will the cartel need a little helping hand from Russia, for example, to tip the supply-demand fundamentals? Will Russia go beyond just ‘joining efforts’ to reduce supply only after it sees a real OPEC deal?
The bad news is that there are too many conundrums left to solve less than 24 hours before Wednesday’s meeting. The good news is that we’ll only have to wait for one day - not two months - to see if OPEC can get things done this time around.
By Tsvetana Paraskova for Oilprice.com

Fonte: http://oilprice.com/

IEA study: Global LNG markets are less flexible than many think

Today’s low natural gas prices and abundant supplies do not reflect inherent inflexibilities in global LNG markets, according to the International Energy Agency’s first Global Gas Security Review.
“Today’s oversupply should not be regarded as a structural feature of the market and thus as an expression of the higher level of security that LNG markets can bring,” said the study, which IEA released in Tokyo on Nov. 23. “On the contrary, it stems from a step-change in the pace of global gas demand expansion that caught industry by surprise, and as such it highlights the challenges of accurately forecasting demand (and supply) in a rapidly evolving energy system.”
It said, “What is clear is that market conditions change, often unexpectedly, and the global gas security structure should be—as much as possible—resilient to sudden shifts.”
IEA Executive Director Fatih Birol said, “The growth in the global gas trade, along with the diversification of supply sources, is improving the security of supply, but there is still a need to be vigilant on gas security as the changing nature of the market means that regional demand and supply shocks may now be felt in more distant places than ever before.”
The study focused on what IEA considers two essential elements of a global gas security assessment: how much redundancy is embedded in LNG infrastructure—particularly the liquefaction portion—and how flexible LNG supplies are in practice.
It said LNG export infrastructure has lower physical production flexibility than commonly perceived. “Today, around 15% of export capacity is offline—roughly the equivalent of the combined exports of Malaysia and Indonesia,” the study said. “The lack of feedstock gas is the main factor explaining the large level of unusable capacity. The remainder is attributable to a combination of hard security issues and technical problems.”
LNG plants operate as baseload facilities, with very high utilization that has hardly changed since 2011, the report noted. “This reflects both the cost structure—characterized by very high upfront capital costs—and the technical characteristics of LNG export plants,” it said. “As such, the business model underpinning LNG production is by definition rigid. The result is a basic lack of short-term upswing capability in LNG production.”
Cyclical, not structural
A large wave of new capacity that is currently entering the global LNG market potentially could push utilization lower as a means of rebalancing the market, the report said. But it should be regarded more as a cyclical than a structural development since neither US nor Australian LNG export facilities are built with the explicit objective to operate below full capacity, it added.
Destination flexibility is increasing thanks to growing US exports, it said. “The possibility to redirect LNG as needed according to price signals would allow for an efficient low-cost allocation of available supplies,” the report said. “In the event of a supply disruption or a demand shock, LNG trade flows would rapidly shift so that gas can reach the regions that need it most.”
Among producers, Qatar has accounted for more than half of overall uncontracted supplies, while Nigeria, Trinidad and Tobago, and Equatorial Guinea—alongside Qatar—have provided most of the flexible volumes delivered via diversions or through open destinations, it said.
Japan’s experience in dealing with the electricity supply shortage that followed the Fukushima nuclear accident illustrates the importance of having flexible energy systems to address sudden disruptions, the report said. On the other hand, it was lower gas demand in Europe, mostly caused by the financial crisis and the flexibility of a well-diversified power generation mix that made available the incremental LNG volumes Japan needed, it added.
“Fuel-switching capabilities in Europe, however, are decreasing substantially. Gas-fired [power] generation has fallen by one-third since 2010,” the report said. “In most European countries, gas is now mostly dispatched for balancing or via combined heat and power systems. Even with coal-fired capacity available, displacing this portion of gas demand would be much more difficult owing to its rigid nature.”
European gas storage operators have come under increasing economic pressure as shippers have become more hesitant to book capacity because of low spreads between summer and winter prices, IEA’s report said. This development must be carefully assessed since storage provides an important contribution to Europe’s ability to respond to demand and supply shocks, it suggested.
“From a global security perspective, injecting less gas in European underground gas storage during summer would potentially raise Europe’s call for flexible imported volumes during winter which—if coming in the form of LNG—would reduce flexible supplies available to others,” the report said. “From a domestic perspective, any disruption that could occur along the transportation route of long-distance pipelines or LNG imports would pose higher security concerns in the absence of sufficiently filled gas storage [sites] close to European demand centers.”

Fonte: http://www.ogj.com/

Energean gets exploitation license offshore western Greece

The Greek Ministry of Environment and Energy and Energean Oil & Gas SA have agreed to the conversion of the West Katakolon exploration license to a 25-year exploitation license effective immediately.
West Katakolon is part of the Katakolon concession area and covers 60 sq km with 10 million bbl of recoverable oil. Energean will be operator of the field development, which follows that of its operated Prinos oil field and South Kavala gas field, both in the North Aegean Sea.
A field development plan (FDP) for West Katakolon will be submitted to the energy ministry by the end of February. Drilling is planned for 2018 and will use extended-reach drilling technology to drill from onshore to offshore reservoirs. Production startup is expected in 2018-19.
“We are committing to the $50-million investment in Katakolon as a first step in seeking to open up the oil and gas opportunities in this highly promising territory, an area with similar geology to the wider Adriatic Zone, well known for its prolific hydrocarbon systems in Italy, Albania, and Croatia,” said Mathios Rigas, Energean chief executive officer.
The FDP for West Katakolon will be Energean’s third offshore plan in process over the next few years after those of the 15 million-bbl Epsilon oil field, also in the Prinos concession, and the 2.4-tcf Karish and Tanin gas fields offshore Israel, recently acquired from Delek Drilling LP and Avner Oil Exploration LP for $148 million (OGJ Online, Aug. 19, 2016).
“During what has been a challenging period for the industry, Energean has taken advantage of its strong cashflow from Prinos to make sure it is well placed for a recovery in the oil price,” Rigas said. Production from Prinos has reached 5,000 b/d and “Energean is aiming to increase this to 10,000 [b/d] by 2018 through an ongoing $200 million investment program with low breakeven costs.
“We have acquired two new licenses in western Greece, been awarded two blocks offshore Montenegro and one more onshore western Greece, and most recently purchased the Karish and Tanin natural gas fields in Israel,” Rigas added. Energean also is preparing for exploration drilling on Egypt’s onshore West Kom Ombo block in the next few months.

Fonte: http://www.ogj.com/

Militancy takes toll on Nigerian oil

Resurgent militancy has cost Nigeria more than 130 million bbl of crude oil since January, according to an official of the Lagos Chamber of Commerce and Industry as reported in the Nigerian press.
Speaking at a conference in Lagos, Shina Bankole, vice-chairman of the Security Subcommittee of the Oil Producers Trade Section, said 58 incidents of sabotage hit facilities owned by oil and gas companies during the period, forcing curtailment of production.
At least 32 militant groups have emerged in the oil-producing Niger Delta since attacks resumed in 2015 after several years of relative calm, Bankole said (OGJ Online, May 13, 2016).
He reported more than 275 kidnappings in 29 Nigerian states during January-November, 45 related to oil and gas industry personnel.

Fonte: http://www.ogj.com/

ADNOC lifting petrochem, oil-flow capacities

Abu Dhabi National Oil Co. plans to increase its petrochemical-production capacity to 11.5 million tonnes/year (tpy) in 2025 from 4.5 million tpy at present while expanding its capacity to produce crude oil.
ADNOC Chief Executive Officer Sultan Ahmed Al Jaber told a chemical-industry conference in Dubai the company will integrate its refining and petrochemical businesses “and exploit the full portfolio of derivatives from naphtha.”
Al Jaber, who also is United Arab Emirates minister of state, said the petrochemical expansion is part of a new Abu Dhabi strategy for 2030 and 5-year business plan.
The emirate plans to increase production capacity by 400,000 b/d to 3.5 million b/d of crude oil by 2018.
Earlier this month, ADNOC said it will expand enhanced oil recovery and extended-reach drilling to “expedite the development of its hydrocarbon resources and enhance recovery from the large number of smaller and more-complex structures within its resource base.”

Fonte: http://www.ogj.com/

Irã e Iraque resistem à pressão para reduzir produção de petróleo

Petróleo contrabandeado pelo EI na Síria
Viena – Irã e Iraque têm resistido à pressão da Arábia Saudita para reduzir a produção de petróleo, o que dificulta o trabalho da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) de fechar um acordo global para limitar a oferta e impulsionar os preços da commodity em uma reunião agendada para quarta-feira.
Fontes da Opep disseram à Reuters que uma reunião de especialistas em Viena na segunda-feira falhou em uma tentativa de alinhar as diferentes visões entre a líder de fato da Opep, a Arábia Saudita, e o segundo e terceiro maiores produtores do grupo sobre a mecânica dos cortes de produção.
“Nós vamos manter o nível de produção decidido na Argélia”, disse a jornalistas ministro do petróleo do Irã, Bijan Zanganeh, ao chegar a Viena, sinalizando efetivamente que o país não está preparado para reduzir a produção.
A Opep, que responde por um terço da oferta global de petróleo, fechou acordo em setembro para limitar a produção em entre 32,5 milhões e 33 milhões de barris por dia (bpd), ante o atual nível de 33,64 milhões de bpd.
A Opep havia dito que Irã, Líbia e Nigéria não precisariam cortar produção, uma vez que haviam sido afetados por conflitos e sanções, o que foi visto à época como uma vitória do Irã, que há tempos argumentava que queria elevar a produção para retomar a fatia de mercado perdida após sanções do Ocidente ao país.
Nas últimas semanas, Riad ofereceu-se a cortar a própria produção em 0,5 milhão de bpd, segundo fontes da Opep, com a sugestão de que o Irã limitasse sua produção a cerca de 3,8 milhões de bpd, o que é em linha ou pouco acima da atual produção iraniana. Mas Teerã enviou sinais mistos sobre a proposta, incluindo a de que quer produzir 4,2 milhões de bpd.

Fonte: http://exame.abril.com.br/

Incerteza sobre acordo da Opep derruba o preço do petróleo

4. Engenheiro de petróleo
Os preços do petróleo caem nesta terça-feira à medida que parece cada vez mais difícil o acordo da Organização de Países Exportadores de Petróleo (Opep) para limitar a produção e estimular os preços em alta.
O preço do barril WTI para entrega em janeiro foi cotado nesta terça em baixa, em torno dos 45 dólares.
Ao longo do ano, os preços do barril estiveram continuamente abaixo dos 50 dólares, comparados com os 100 dólares de 2014.
Em setembro, os 14 membros da Opep chegaram a um pré-acordo em Argel para limitar a produção a um nível situado entre 32,5 e 33 milhões de barris diários (mbd). Também concordaram em buscar um entendimento com outros grandes produtores não membros.
“Continuamos implementado o nível de produção que decidimos em Argel”, disse nesta terça-feira o ministro iraniano do petróleo, Bijan Namdar Zanganeh, em sua chegada em Viena.
Entretanto, as divergências e as dúvidas dos últimos dias estão provocando grande volatilidade do petróleo, mais ainda depois que a Rússia, um país que não faz parte do cartel, mas cuja participação no possível acordo é vital para atingir o objetivo de estimular preços, disse que não estaria em Viena.
“Não há nenhuma necessidade [de participar na reunião de quarta-feira], a Opep tem que celebrar primeiro sua reunião”, disse o ministro russo de Energia, Alexander Novak.
“Naturalmente, se chegarem a um consenso e a Opep tomar uma decisão, nos posicionaremos de acordo o mais rápido possível”, acrescentou.
A Rússia está produzindo cerca de 11 mbd, um nível recorde desde os tempos da URSS.
Por sua vez, o ministro argelino de Energia, Nuredin Butarfa, e seu homólogo venezuelano Eulogio del Pino se reuniram na segunda-feira em Moscou para tentar convencer a Rússia de reduzir sua produção em 600.000 mbd.
Até agora, a Rússia tem-se mostrado favorável a congelar a produção, mas não a reduzi-la.
“As discussões avançam em bom sentido”, disse Butarfa em sua chegada à capital austríaca.

Pessimismo e desencontros

Os analistas são agora mais céticos do que nunca e esperam os resultados da reunião oficial de quarta-feira.
“O grupo de especialistas [da OPEP que se reuniu na segunda-feira] não fez nenhum avanço visível e tudo isso depende agora da reunião formal”, disse Olivier Jakob, da Petromatrix.
Bjarne Schieldrop também não é otimista, um analista em matérias-primas do banco nórdico SEB. “Vemos muito poucas possibilidades de um corte da Opep”, indica.
Dentro da Opep, que em outubro produziu cerca de 33,64 mbd, os desacordos foram mais patentes nas últimas horas.
A Arábia Saudí, o maior produtor e o país mais influente do cartel, colocou em dúvida que o corte da produção seja o único método para que os preços subam, contradizendo o pré-acordo de Argel.
Em paralelo países como Irã e Iraque são contrários à redução. O Iraque afirma que não pode prescindir das receitas do petróleo em plena guerra contra os radicais islâmicos.
Na segunda-feira, o Irã disse estar disposto a cortar 200.000 mbd, um nível que a Arábia Saudita considera insuficiente, informou a agência Bloomberg citando um delegado da Opep.
Para os membros latino-americanos do cartel, Venezuela e Equador, o acordo também é determinante, em especial para Caracas, muito dependente das receitas petrolíferas.
A Opep, fundada em 1960, ainda representa um terço da produção mundial de petróleo mas nos últimos anos perdeu influência no mercado global de petróleo.

Fonte: http://exame.abril.com.br/

Nova lei do pré-sal é um ‘ato de benefício ao Brasil’, diz Temer

O presidente Michel Temer alegou nesta terça-feira, 29, que a alteração na lei do pré-sal, acabando com a obrigação de participação da Petrobras e possibilitando a entrada de mais empresas na exploração dos campos, é um “ato de benefício ao Brasil”. “Estamos também ampliando a margem de empregos”, defendeu.
Para o presidente, a nova lei reativa e dá novo impulso ao setor. “Era exagerado que a Petrobras tivesse que participar de todos os empreendimentos. A Petrobras é uma empresa que visa sua prosperidade econômica. Não haveria razão para obrigá-la a essa participação”, afirmou, na cerimônia de sanção da lei que flexibiliza a operação e novos investimentos na província petrolífera do pré-sal. A lei amplia a participação privada na exploração do pré-sal e retira a obrigação da Petrobras em ter que investir em todos os campos de petróleo.
Temer pediu aplausos ao presidente da Petrobras, Pedro Parente, e afirmou que hoje a estatal é uma empresa ajustada. “Hoje a Petrobras tem um valor do mercado 145% maior do que cinco, seis meses atrás. Tenho certeza de que gerações futuras reconhecerão momentos como este”, completou.
Para o presidente, o que o governo precisa agora é “ter coragem”. “Coragem ancorada no bom-senso é que nos permite levar adiante diversos projetos. Estamos construindo um Brasil onde os recursos naturais estão sendo colocados efetivamente para o bem-estar do povo brasileiro”, concluiu.
Moreira Franco
O secretário executivo do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), Wellington Moreira Franco, avaliou no mesmo evento que a nova lei de exploração do pré-sal protege a Petrobras. “A empresa não terá mais que abandonar seu plano de negócios para entrar em aventuras”, considerou.
Moreira disse ainda que a nova lei ajuda não só o setor de óleo e gás, como o País como um todo. “As lideranças do setor mostravam que andávamos por um caminho perigoso, do ponto de vista administrativo, na medida em que se substituía a aritmética pela ideologia. Perigoso também porque se colocava em xeque um dos setores que mais contribuem para o PIB brasileiro”, criticou.
Segundo Moreira, a ampliação de investimentos num curto prazo com a “nova jornada de leilões” já anunciados do Programa de Concessões irá gerar confiança na economia, na medida em que o governo restabelece a transparência no setor de infraestrutura. “Isso certamente vai refletir em outros programas e outras concessões”, afirmou.
Moreira lembrou que os editais para o leilão de quatro aeroportos serão lançados nesta quarta-feira, 30, e citou que editais para terminais do porto de Santarém foram publicados hoje. “Amanhã também teremos sucesso no leilão da Celg”, completou, referindo-se à distribuidora de energia de Goiás.
Minas e Energia
Ainda no mesmo evento, o ministro de Minas e Energia (MME), Fernando Coelho Filho, destacou que a nova lei do pré-sal dará à Petrobras o direito de escolher realizar apenas os investimentos que fazem sentido econômico para a estatal.
“Essa iniciativa dá oportunidade às empresas brasileiras em dividirem riqueza extraordinária que é o subsolo do pré-sal. Preservar interesses da Petrobras é dar a ela o direito de escolher visando seus melhores interesses econômicos”, afirmou.
O ministro citou que a lei das estatais teve seu efeito sentido no MME, uma vez que as empresas do setor tiveram maiores elevações na bolsa. O governo considera o projeto importante para dar um sinal para os investidores estrangeiros, em momento de crise política no qual o País precisa se vender e atrair capital. “Estamos criando um ambiente propício para que os leilões de pré-sal do ano que vem sejam bem sucedidos”, completou.
Para Coelho Filho, a nova regulamentação do setor não prejudica as empresas brasileiras, pelo contrário, possibilita que as companhias que já são fornecedoras da Petrobras possam continuam participando da exploração do pré-sal.
Pela legislação atual, a Petrobras atua como operadora única dos campos de pré-sal, com uma participação mínima de 30% nos consórcios. O novo texto, que foi apoiado pelo governo e pela atual diretoria da Petrobras, prevê que a estatal tenha o direito de escolher em quais campos de petróleo do pré-sal irá investir. Com isso, a empresa passar a ter o direito de abrir mão de campos que não julgar interessantes economicamente.

Fonte: http://istoe.com.br/