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segunda-feira, 30 de março de 2015

'Territórios do Petróleo' percorre cidades do interior levando informação sobre o tema

Caravana está em Rio das Ostras.
Assista o vídeo.
http://globotv.globo.com/inter-tv-rj/bom-dia-rio-inter-tv/v/territorios-do-petroleo-percorre-cidades-do-interior-levando-informacao-sobre-o-tema/4065750/

Governo estuda adoção de novas tecnologias ao setor elétrico

Governo estuda adoção de novas tecnologias ao setor elétrico
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O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, afirmou nesta sexta-feira, 27 de março, que o governo vem atuando  para aumentar o nível dos reservatórios e trazer maior segurança energética ao país, inclusive buscando novas tecnologias. Braga participou de evento na sede da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (FIRJAN).

“Estamos agregando inovação tecnológica, mais linhas de transmissão, diversificando a fonte de geração de energia, introduzindo de forma vigorosa a energia solar, e combinando a energia solar com a hidrelétrica. Estamos nos preparando fortemente para vencer o desafio de 2015 e poder entregar um modelo e um sistema elétrico a partir de 2016 que seja mais barato, mais seguro e com maior inovação tecnológica”, disse o ministro a jornalistas, após o evento.

Entre as inovações tecnológicas, o ministro mencionou que está em estudo o uso de placas fotovoltaicas em flutuadores em uma área limitada dos reservatórios de hidrelétricas. De acordo com Braga, o projeto-piloto deverá ser colocado em teste em um prazo de 120 dias.

Durante sua apresentação, o ministro afirmou que o cenário hidrológico está mais favorável para a geração de energia ao final deste primeiro trimestre de 2015. Ele também destacou que o governo está promovendo leilões de energia ao longo deste ano, das mais diversas fontes energéticas, e que os certames têm atraído o interesse dos empreendedores.

“Os leilões que foram lançados estão tendo alta atratividade no investimento, está tendo grande disputa e isso é um bom sinal. Os leilões estão acontecendo. Isso mostra que o cenário é positivo”, disse.
Fonte: http://www.tnpetroleo.com.br

Inovador brasileiro usa substância da casca da laranja para limpar solos contaminados

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Estima-se que todos os anos cerca de 80 milhões de toneladas de solo sejam contaminados por óleo. Só no Brasil, são 2,5 milhões de toneladas. As técnicas utilizadas atualmente para solucionar o problema têm mais de quarenta anos. Além de caras, muitas vezes geram impacto ambiental.
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Engenheiro químico, com experiência em meio ambiente, o paulistano Fernando Pecoraro descobriu na casca da laranja uma maneira sustentável e mais barata de descontaminar solos impregnados com óleo.
Para entender como esta tecnologia 100% brasileira funciona é preciso primeiro ter uma rápida aula de química. Vamos lá.Terpeno é um hidrocarboneto líquido (traduzindo:  um composto orgânico formado de carbono e hidrogênio), base de grande quantidade de essências vegetais, obtido pela destilação de plantas.
A casca da laranja é rica em óleo essencial D-Limoneno, um terpeno comum. Depois de seis anos de pesquisa, Pecoraro conseguiu potencializar a ação do composto para uso como desengraxante natural e criou o terpeno P.
A tecnologia para recuperação de solos contaminados recebeu o nome de Recoy – RE de recuperação, ECO de ecológico e Y de água, em tupi guarani. “O nosso objetivo sempre foi o de construir uma empresa sustentável. Para isto, tínhamos que nos basear em três pilares principais: escala, qualidade e preço competitivo”, contou Pecoraro ao Blog da Redação. “Para termos escala, buscamos o óleo da casca da laranja, já que o suco da fruta é produzido em larga escala e a cadeia da laranja é bem desenvolvida”.
O equipamento, que funciona dentro de um caminhão, lava o solo sem utilizar grandes quantidades de água, o que é comum nos processos tradicionais. A remoção do óleo a frio dispensa o uso de energia. Ao final do processo, o solo está limpo e pode ser devolvido ao seu lugar original. Não há descarte de resíduo contaminante, que é separado e pode até ser reutilizado. O solvente químico verde também pode ser usado novamente.
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Segundo o engenheiro, as novas linhas de pensamento em sustentabilidade falam de modelos circulares. Abandonar os processos lineares onde exploramos recursos, utilizamos os mesmos e descartamos tudo aquilo que foi transformado e não serve mais. “A tecnologia Recoy partiu do princípio de que dois grandes ativos – solo e óleo – não podem simplesmente perder seus valores reais quando misturados. Dois ativos que viram resíduo tóxico imediatamente após combinados. Desenvolvemos uma forma de devolvê-los ao formato original”, explica.
O terpeno P se mostrou eficiente na remoção de solos contaminados com hidrocarbonetos em geral. Podem ser de origem mineral, vegetal ou animal. Ou seja, qualquer tipo de contaminação com petróleo e derivados, óleos vegetais e gorduras animais.
Em janeiro deste ano, a inovação do brasileiro foi premiada pelo programa americano Launch*, que tem como logo “Collective Genius for a Better World” (Gênios Reunidos por um Mundo Melhor, em tradução livre). O programa é uma parceria entre o Departamento de Estado dos Estados Unidos, Nasa, Nike e Agência Para o Desenvolvimento Internacional dos Estados Unidos. O objetivo da iniciativa conjunta é identificar e acelerar inovações que possam melhorar o planeta. Exatamente como a nova tecnologia desenvolvida no Brasil.
Fernando Pecoraro recebeu o prêmio de melhor desafio nos avanços na área da química verde. Foi selecionado entre 60 concorrentes de 12 países. Em palestra no Centro Espacial Kennedy, na Flórida, no começo do ano, apresentou sua descoberta e discutiu com membros do Conselho Launch estratégias para tornar a tecnologia global.
“Foi uma honra ter sido selecionado pelo Launch e ainda ter recebido o Innovator’s Award. É como encerrar a fase de desenvolvimento tecnológico inovador com chave de ouro”, diz.
Assista abaixo animação que mostra o processo de produção do terpeno P e no outro vídeo como funciona a limpeza do solo dentro do caminhão:



Fonte: http://planetasustentavel.abril.com.br

Para escritora e ativista Naomi Klein, a taxação de carbono sobre combustíveis fósseis deve acontecer já

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“O capitalismo está nos dando um presente com a queda do preço do petróleo. Não vamos desperdiçar esta que pode ser nossa última oportunidade para evitar um aquecimento global catastrófico”. Com este argumento contundente, Naomi Klein explica porque este seria um momento único no cenário mundial para ser criado um imposto de carbono sobre os combustíveis fósseis.
Em um vídeo – intitulado Let’s kick oil while the price is down (Vamos largar o petróleo enquanto o preço está baixo, em tradução livre) -, gravado para o site do jornal britânico The Guardian, Naomi cita como algumas crises mundiais deflagraram importantes e positivas transformações econômicas e sociais.
Ela acredita que as mudanças climáticas podem ter o mesmo papel no cenário atual. Lembra, por exemplo, como o desastre nuclear em Fukushima fez com que organizações ambientais na Alemanha saíssem às ruas e exigissem do governo uma mudança radical na matriz energética do país. Atualmente, 30% da eletricidade alemã vem de energias renováveis.
Para Naomi, a atual queda de 50% no preço do barril do petróleo nos últimos seis meses pode ser um destes acontecimentos catalisadores. “Acho que é a hora de criarmos um imposto significativo sobre o carbono, caso não o façamos, o preço baixo do petróleo vai continuar estimulando o investimento neste setor”, afirma.
A implantação de impostos sobre os combustíveis fósseis agora – enquanto o valor do barril está baixo – seria um processo transitório mais fácil de ser absorvido por empresas, governos e consumidores e estimularia o investimento em renováveis. Este seria o momento ideal para companhias do mundo todo pararem de investir na exploração e comercialização de combustíveis fósseis.
Naomi defende que, ao incentivar o desenvolvimento de tecnologias limpas, os países estariam dando mais poder ao cidadão e a força de decisão e controle de preços e modelos econômicos seria retirada da mão das grandes multinacionais. “Se o dinheiro público for investido em energia, deve ser feito nas renováveis. Gerar empregos neste setor faz muito mais sentido”, diz a ativista.
A ativista canadense é autora de diversos livros, entre eles duas obras sobre as mudanças climáticas: Doutrina do Choque: a Ascensão do Capitalismo de Desastre, lançado em 2007, e This Changes Everything: Capitalism vs the Climate (Isto Muda Tudo: Capitalismo Versus Clima, ainda não traduzido no Brasil), publicado no ano passado (leia resenha escrita pelo sociólogo Ricardo Abramovay).
Ela é a mais nova e influente voz a se juntar à campanha Keep it in the ground, promovida pelo jornal inglês britânico The Guardian, em prol dodesinvestimento em combustíveis fósseis.



Fonte: http://planetasustentavel.abril.com.br

Algoritmo reduz tempo de processamento em profundidade

O pesquisador e empresário Alexander Mihai Popovici (PhD), CEO e presidente da Z-Terra Inc., visitou esta semana várias companhias da indústria de óleo e gás no Rio de Janeiro para apresentar a tecnologia desenvolvida e comercializada pela empresa, que é representada no Brasil pela IesBrazil Consultoria e Serviços.
A Z-Terra traz um sistema completo de Imagem Sísmica em Profundidade, constituído de uma suíte integrada de software interativo para imagens em profundidade e construção de modelos de velocidade.
A tecnologia da Z-Terra foi projetada para oferecer soluções rápidas e precisas. Um dos destaques é o imageamento por difração, uma nova tecnologia, similar à Coerência, mas com ordem de magnitude de alta resolução, que permite o mapeamento de zonas com alto grau de fraturamento natural.
"Desenvolvemos o mais rápido sistema de imageamento em profundidade da indústria, baseado no Fast Beam Migration,  um super algoritmo que é em média 100 vezes mais rápido que a migração Kirchhoff em profundidade. A diferença é que este algoritmo possibilita mais iterações na construção do modelo de velocidade (50-100 iterações contra as 7-10 verificadas atualmente), o que permite aumentar a resolução sísmica e o imageamento de estruturas geológicas complexas e ainda proporciona penetração de dados mais profundos, imersão mais íngreme e imageamento de estruturas do pré-sal.
"A tecnologia combinada com a tomografia Wide Azimuth reduz o tempo de operação de 6 a 8 meses para apenas um mês, em projetos sísmicos de larga escala", afirma Popovici, acrescentando que é de grande utilidade em áreas de carbonatos com produção esperada em zonas com alta densidade de fraturamentos naturais.
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Alexander Mihai Popovici é um renomado pesquisador formado pela Universidade de Stanford que já foi  escolhido pela SEG como "Distinguished Lecturer".  Na Z-Terra, Popovici mantém sociedade e parceria científica com ex-colegas da Universidade de Stanford e antigos sócios (da 3DGeo), os não menos renomados Sergey Fomel, professor da University of Texas at Austin;  Paul Sava, professor da Colorado School of Mines; e Tijmen Jan Moser, editor da Geophysical Prospecting (EAGE), este último ligado à Universidade Tecnológica de Delft, em Haia. A empresa patrocina grupos de pesquisa nestas três universidades.

A matéria prima básica da Z-Terra são algoritmos. Dos 25 empregados que trabalham na sede, em Houston - Texas, 10 são matemáticos. A Z-Terra tem filiais em Haia e Kuala Lumpur, sendo representada na América do Sul pela IesBrazil Consultoria.
" É tecnologia de ponta, mais rápida e eficiente, reconhecida no mundo inteiro, provada e já utilizada por várias companhias de óleo e gás. A melhor do mercado", sintetizou Carlos Belem, CEO da IesBrazil.
Fonte: http://geofisicabrasil.com

sábado, 28 de março de 2015

Helibras cria novo serviço exclusivo para Óleo & Gás

Helibras cria novo serviço exclusivo para Óleo & Gás
Divulgação Divulgação
A Helibras criou uma nova estrutura para apoiar os operadores que realizam o transporte de profissionais e materiais para as plataformas de exploração de petróleo situadas ao longo da costa brasileira. Instalado no Rio de Janeiro, o Fleet Center conta com uma equipe multidisciplinar da Helibras e da Airbus Helicopters para realizar o suporte técnico desta frota, que opera um grande número de horas diárias e requer altíssima disponibilidade das aeronaves.

“Anteriormente, esse serviço era realizado apenas pela Airbus Helicopters”, diz o vice-presidente de Suporte e Serviços da Helibras, Flavio Pires.  “Estruturamos essa atividade e passamos a atuar em conjunto com a Airbus Helicopters no Brasil, a fim de incrementar o atendimento nas principais bases operacionais das empresas do setor no país”, explica.

Segundo o executivo, a Helibras está empenhada em apoiar os operadores do segmento de Óleo & Gás adicionalmente ao suporte que a Airbus Helicopters já proporciona: “O Fleet Center é a linha de frente da Helibras, que estará se mobilizando para melhorar ainda mais o atendimento que é oferecido no Brasil”, ressalta.

O vice-presidente da Helibras destaca que a equipe do Fleet Center terá dedicação exclusiva e poderá acionar todos os demais setores da empresa para prover agilidade na resolução das ocorrências de indisponibilidade de alguma aeronave desses operadores. De acordo com Pires, representantes técnicos de campo ficarão baseados nos setores de manutenção dos próprios operadores. “O conceito é que eles trabalhem junto com os departamentos técnicos e de manutenção de cada cliente, antecipando soluções, para manter um elevado índice de disponibilidade e de segurança operacional da frota”, diz.

O ‘headquarter’ do Fleet Center estará localizado no Rio de Janeiro. A equipe integrada por representantes técnicos e de logística atuará nas bases operacionais dos clientes, em Macaé, Farol de São Thomé, Cabo Frio e Jacarepaguá. Para gerenciar os serviços, a empresa selecionou Rogério Watanabe, um engenheiro aeronáutico com muita experiência no ramo da aviação de asas rotativas.

De acordo com o planejamento da Helibras, com a inauguração do Centro de Treinamento e Simuladores da empresa no Recreio dos Bandeirantes, previsto para este ano, o Fleet Center será deslocado para essas novas instalações. “Vamos inaugurar no segundo semestre o Centro de Treinamento e Simuladores, que contará com um Full Flight Simulator (FFS) para o modelo militar H225M (nova nomenclatura do EC725) e sua versão civil, o H225, que é amplamente utilizada em todo o mundo pelas operadoras do mercado offshore. A partir daí, o Centro estará apto a oferecer treinamentos nesses modelos e a receber a equipe do Fleet Center. E, à medida que os helicópteros dos clientes forem sendo posicionados em outras bases, lá também estará a equipe”, diz Pires.

Flavio Pires lembra que, para poder atuar de forma ainda mais estruturada e competitiva na área de Suporte e Serviços, a empresa qualificou suas oficinas para aeronaves pesadas e se preparou para atender a uma maior demanda por peças. “Fizemos tudo isso, inclusive com a obtenção do Linha Azul, regime especial da Receita Federal que reduz significativamente os prazos de importação de peças e materiais, além da implantação de um Depósito Especial (DE) dentro do nosso Centro de Suporte ao Cliente, que funciona como entreposto aduaneiro (bonded warehouse) para os clientes”, completa.

Inaugurado em 2013, o Centro de Suporte ao Cliente (CSC) da Helibras é a base de atendimento e excelência logística da empresa. Estrategicamente localizado entre os aeroportos de Guarulhos e Viracopos, em Atibaia, no interior de São Paulo, o CSC recebe e gerencia as solicitações de todos os clientes e operadores de helicópteros Helibras/Airbus Helicopters no país, relacionadas a reparos, fornecimento de peças, garantias e assistência técnica, sete dias na semana, das 7 às 22 horas.

“Essa ampla estrutura de serviços só pôde ser efetivada com a implementação de um programa de investimentos de cerca de R$ 66 milhões em inovação, peças e materiais, que está sendo realizado pela empresa desde 2012 para oferecer suporte às aeronaves que voam no país e garantir o melhor atendimento aos nossos clientes”, lembra Flavio Pires.
Fonte: http://www.tnpetroleo.com.br

Companhia aérea chinesa fez o primeiro voo utilizando óleo reciclado como combustível

Um grande passo para a indústria global foi dado no último final de semana, quando a companhia aérea Hainan Airlines realizou o primeiro voo comercial utilizando óleo de cozinha.
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Com o vice-presidente da companhia como piloto, o voo contou com 100 passageiros a bordo, partindo de Xangai e chegando a Beijing no mesmo dia.
O óleo utilizado era utilizado em restaurantes e foi reciclado e combinado com combustível do petróleo nacional pela refinaria Sinopec, em uma proporção de 50% para cada um de seus dois motores.
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O combustível produzido pela Sinopec emite entre 50% a 80% menos dióxido de carbono que os voos com combustível tradicional, e a maior expectativa é que o seu uso reduza de forma significativa a poluição que é gerada pelo tráfego aéreo. A maior dificuldade no momento é a redução de custo da produção do biocombustível, para que ele possa vir a ser comercializado em larga escala.
Fonte: http://blogdaengenharia.com

Cientistas holandesas usam composto vegetal para desenvolver asfalto ecologicamente correto




Uma equipe de cientistas holandesas afirma ter criado uma forma de utilizar um composto presente nas células vegetais na substituição do betume durante a fabricação de asfalto.

Segundo os pesquisadores da TNO, um laboratório que transforma ciência em aplicações sustentáveis que podem ser usadas no mundo real, uma molécula conhecida como lignina pode substituir o betume.

O betume, conhecido popularmente como piche, é um composto extraído da destilação do petróleo, processo altamente poluente.

A lignina, que mantém a água longe das células das plantas, além de uni-las, é quimicamente parecida com o betume. Ambos os compostos possuem um grande número de anéis de carbono em sua estrutura.

Durante a conferência anual da Sociedade de Químicos dos Estados Unidos, o pesquisador Ted Slaghekm, da TNO, demonstrou ser possível integrar a lignina no betume, em nível molecular, produzindo uma mistura capaz de ser usada para criar asfalto.

A equipe de cientistas holandesas afirma que a lignina pode ser usada para melhorar as qualidades materiais das misturas de betume, tornando-o mais resistente em altas temperaturas ou mais maleável no frio.

A lignina corresponde a quase um terço de todo material seco presente nas árvores. Na produção de papel, ela é removida do processo, sendo jogada no lixo. Estima-se que todos os anos, sejam eliminadas 50 milhões de toneladas da substância no mundo todo.

A TNO planeja testar o novo composto em uma ciclovia na Holanda, ainda neste ano. 


Fonte: http://planetasustentavel.abril.com.br

quinta-feira, 26 de março de 2015

Falta de água pode causar a 3ª Guerra Mundial?

Especialistas afirmam que em menos de 50 anos a população sentirá mudanças como aumento dos preços e migrações, mas não excluem a possibilidade de conflito



Não só pode como já existem alguns conflitos causados ou agravados por essa razão, como o da região de Darfur, no Sudão. De acordo com o Pacific Institute(que estuda temas relacionados à falta deágua e à segurança global), 1 bilhão de pessoas já têm dificuldade no acesso a H2O potável. Isso pode piorar ainda mais com oaquecimento global. 

Para alguns especialistas em relações internacionais, em menos de 50 anos já sentiremos as consequências, como aumento nos preços dos alimentos, protestos, migrações em massa e o colapso de alguns estados. Por outro lado, há fortes argumentos contra o surgimento de um novo conflito mundial. Hoje, por exemplo, os países dependem mais comercialmente uns dos outros e temem o perigo real de destruição mútua caso sejam utilizadas bombas nucleares.

O CALDO VAI ENTORNAR
Experts já apontam instabilidades e problemas em vários pontos do globo
SINAL AMARELO: "Os riscos de conflitos por falta de água estão crescendo devido à constante competição, à má administração dos países subdesenvolvidos e aos impactos das mudanças climáticas", afirma Peter Gleick, especialista do Pacific Institute no assunto. Já há, por exemplo, vários rios secando devido ao sobreúso, como o Colorado, nos EUA, e o Indus, no Paquistão.

A ERA DO DEGELO: a Amazônia possui a maior bacia fluvial e um dos melhores índices de chuva no mundo todo. Mas há motivos para nos preocuparmos. O aquecimento global está afetando os picos andinos, que alimentam o Amazonas. Segundo experts, gelo acumulado ao longo de 1.600 anos nos Andes derreteu em 25 anos. Em 2010, o rio teve a pior seca já registrada.

DANDO UM JEITINHO: graças a seus recursos naturais, o Brasil seria peça-chave numa crise hídrica. Mas, considerando nosso histórico, dificilmente entraríamos em um confronto militar. Sob imensa pressão externa, o mais provável é que faríamos acordos diplomáticos e comerciais (públicos ou "por baixo dos panos") que garantiriam acesso às águas para países que já são nossos "clientes".

A PÃO E ÁGUA: analistas apontam que a Primavera Árabe (revolta popular que forçou mudanças políticas na Tunísia, no Egito e na Líbia) foi parcialmente alimentada pelo alto custo do pão nesses países. O preço subiu após uma onda de calor destruir a safra de trigo da Rússia em 2010. A falta de água pode ter impacto semelhante em outras colheitas - e em outros governos instáveis. Da mesma maneira, o derretimento do gelo no Himalaia deve afetar o suprimento de água no sul da Ásia.

A BARRAGEM DA DISCÓRDIA: só entre 2003 e 2010, o Tigre e o Eufrates perderam 144 km³ de água doce, o equivalente a todo o Mar Morto. As tensões diplomáticas entre Egito e Etiópia se agravaram depois que esta última iniciou a construção de uma enorme represa no Rio Nilo Azul, que poderá restringir o fluxo do Nilo. No Oriente Médio (que tem 5% da população mundial, mas só 1% da H2O potável), os rios Tigre e Eufrates poderão causar discórdia entre Israel, Líbano, Jordânia e Palestina. 

SEDE DE SANGUE: a briga por recursos hídricos pode se tornar violenta mais facilmente em locais onde já há fragilidades políticas ou problemas religiosos, étnicos e sociais. Um exemplo é a região de Darfur, no oeste do Sudão, em conflito desde 2003. Situações similares podem surgir em vários pontos da África, com pouca ou nenhuma intervenção do resto do mundo.

IGUAL A TERRORISMO
Escassez de recursos já é considerada ameaça imediata
Pense duas vezes antes de considerar este cenário apocalíptico ou fantasioso demais. Em março do ano passado, o relatório Ameaças Mundiais 2013, apresentado pelo diretor de inteligência nacional dos EUA, James R. Clapper Jr., classificou a escassez de recursos naturais (incluindo água) como uma ameaça tão grande quanto o terrorismo e a proliferação de armas nucleares.
Fonte: http://planetasustentavel.abril.com.br

Desinvestir

As emissões de carbono para geração de energia, que representam quase 2/3 das emissões globais, deram sinais de que aparariam de crescer e, quem sabe, até decrescer em 2014, segundo dados preliminares divulgados pela Agência Nacional de Energia. Se confirmado, seria a primeira queda não relacionada a uma grave crise econômica, como aconteceu em 2008.
O mais significativo, entretanto, é o fato de que a reversão da trajetória de crescimento se deu justamente no ano em que o preço do petróleo caiu quase 50%. Contrariando a tendência histórica, a queda do valor do petróleo foi acompanhada de forte crescimento dos investimentos em energia renovável, que bateu a casa dos US$ 300 bilhões em 2014.
Na última década, os pesados investimentos na indústria do petróleo foram lastreados em três premissas: a alta demanda dos mercados emergentes, mantendo os preços acima de US$ 100, o barril; estoque de reservas viáveis em contínua expansão; e manutenção de subsídios anuais na casa das centenas de bilhões de dólares.
Estas premissas estão sendo corroídas e muitos se perguntam se não estaríamos vivendo uma “bolha do petróleo”.

Considerando apenas esse combustível, se todas as reservas registradas fossem utilizadas (queimadas), gerariam quase três vezes mais que o limite de emissões que assegurem as chances – pelo menos razoáveis – que temos de restringir o aumento da temperatura global em dois graus.
Os fortes investimentos em energia renovável na última década (em parte impulsionados pelo alto preço do petróleo por um período relativamente longo) provocaram o barateamento das fontes solar e eólica, aumentando de forma exponencial sua penetração e gerando novos investimentos para resolver limitações de grid, armazenamento e outros.
No mesmo compasso, os veículos elétricos se tornaram uma realidade viável. A Tesla, a maior fabricante de carros elétricos, produz 40 mil veículos por ano e já vale na bolsa o mesmo que gigantes como a Renault, que produz quase três milhões de carros por ano.
Gestores de fundos de investimento começam a juntar as peças e, por pressão dos investidores, aversão a risco ou senso de oportunidade, ensaiam movimento de desinvestimento na indústria do petróleo.
Os recentes episódios de pressão dos estudantes contra os gestores do fundo fiduciário de US$ 37 bilhões da Universidade de Harvard e de uma coalização de ONGs sobre a Fundação Bill & Melinda Gates (a maior do mundo) para retirar investimentos na indústria do petróleo e carvão são as primeiras gotas de um grande dreno que pode se precipitar a qualquer momento.
Fonte: http://planetasustentavel.abril.com.br

Projeto quer revogar participação obrigatória da Petrobras no pré-sal

Está na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), aguardando sugestões de emendas, o projeto do senador José Serra (PSDB-SP) que revoga a participação obrigatória da Petrobras no modelo de exploração de partilha da produção de petróleo na camada pré-sal.
O projeto (PLS 131/2015) também exclui a condicionante de participação mínima da empresa em, pelo menos, 30% da exploração e produção em cada licitação.
Em defesa de sua tese, Serra alega ser "inconcebível que um recurso de tamanha relevância sofra um retardamento irreparável na sua exploração devido a crises da operadora".
—  É imprescindível a mudança na lei, com vistas ao restabelecimento de um modelo que garanta a exploração ininterrupta e também maiores possibilidades de ganhos para o Tesouro.
Pela lei atual, aprovada em 2010, a Petrobras deve atuar como operadora única dos campos do pré-sal com uma participação de pelo menos 30%. Além de ser a empresa responsável pela condução e execução, direta ou indireta, de todas as atividades de exploração, avaliação, desenvolvimento e produção.

Crise

O senador avalia que as investigações da Operação Lava-Jato, com prisões preventivas degestores, fornecedores e prestadores de serviços da Petrobras, já estariam afetando a empresa, gerando cancelamentos, atrasos e a consequente desorganização das suas atividades.
— A sucessão de escândalos associados às alegações de cartel, suborno e lavagem de dinheiro criaram uma situação quase insustentável para uma companhia que tem que implementar um dos maiores programas de investimento do mundo, da ordem de US$ 220,6 bilhões até 2018.
Serra também alega que a empresa ainda convive com pressões financeiras que podem por em risco seus programas. E que os escândalos geram o risco de que a estatal enfrente dificuldades para obter financiamentos externos.
O senador ainda lembra que os preços do petróleo têm sofrido baixas, e que as previsões são de que as exportações brasileiras de energéticos sofram uma queda de 30,7% neste ano.
Além da CCJ, o projeto também será analisado pelas comissões de Assuntos Econômicos (CAE) e de Serviços de Infraestrutura (CI).
Fonte: http://geofisicabrasil.com

A contribuição da mineração no cotidiano de nossas vidas

Este artigo tem a finalidade de atingir a opinião pública brasileira, em  especial, os políticos, para que tenham uma visão mais apurada do  significado da mineração no dia a dia do ser humano. O desconhecimento  dessa questão é tão grande que chega a ser inacreditável e alguma coisa  tem que ser feita nesse sentido.
Por enquanto, temos a grande alternativa de nos  expressarmos através do Portal do Geólogo, pelo qual só temos a  agradecer o esforço pessoal do Pedro Jacobi e Elpídio Reis. Como já tive  a oportunidade de dizer em um dos artigos, foi muito deprimente para todos  os envolvidos com o Setor da Mineração, ver uma campanha para a  Presidência da República, na qual, durante todo o seu curso, sequer  tenhamos ouvido a palavra Mineração.
Isto inclui também as 10 últimas campanhas de que me  lembro. Até hoje confundem Mineração com Garimpo. Com isto, queremos  aqui expressar, mais uma vez e de forma bem simplificada, o porque do  nosso descontentamento e o porque devem prestar um pouquinho mais de  atenção para esse nosso grande e importante setor, muito abandonado  nesse nosso espetacular País.
Gostaria que, antes de mais nada, todos os leitores  deste artigo, parassem de ler agora, e dessem uma olhada a sua volta,  qualquer que seja o ambiente em que estiverem. Tentem raciocinar qual  objeto ou qualquer outro detalhe, seja ele vivo ou inanimado, próximo a  você, que não dependa ou foi dependente de alguma forma da mineração.
Vou agora me dar o direito de dizer que a grande  maioria de vocês acham que têm várias coisas que não têm esta  dependência, mas vou afirmar que estão errados e que tudo, talvez com  rarissimas exceções, dependem ou foram dependentes da mineração e que  isto é muito importante e vital.
Vou abreviar a palavra MINERAÇÃO que  doravante será denominada de apenas "M".
portal geologo sua casa vem da mineracao
Comecemos então pelo escritório  ou mesmo o seu lar. Vamos olhar para o prédio em si. As paredes foram  construídas com tijolo, reboco e tinta. O tijolo (inclua também as  telhas) é feito com argila e argila é M. Eles foram assentados com massa  de cimento, que nada mais é que areia, cimento e água. Ora, areia é  M,  cimento é um produto proveniente do calcário que é também M e a água por  sua vez é o maior bem mineral que dispensa comentários.

A tinta não  passa de um composto de bens minerais e tem o titânio como pigmento e  principal ingrediente pois é ele que determina a cor da tinta. Bacana  né? Ali é amarelo, lá é vermelho e acolá é gelo.
Pergunto pois, quem  produz esses bens minerais que inclui o titânio? É a M caros leitores. O  piso é de ladrilho ou seria de madeira?
O ladrilho é um derivado da  sílica e o seu esmalte depende do bismuto, que são produtos da M. A  madeira não estaria ali não fosse o seu beneficiamento feito com serras,  plainas etc., as quais são de aço, que por sua vez dependem do ferro e  outros produtos minerais como tungstênio, tântalo e outros, necessários  à sua fabricação para consistência da liga, dureza etc., os quais são  produtos da M.
E as lâmpadas que estão iluminando o seu ambiente? Pense  bem, a fiação elétrica é feita de cobre recoberta de plástico  emborrachado. O cobre é claro é M,  mas e o plástico? Este depende  totalmente do petróleo, que caso não saibam meus caros é pura M.  A  lâmpada por sua vez, depende da sílica e do alumínio e o seu filamento  do tungstênio.
Portanto, não esqueçam, sem a M não teríamos a luz, nem  mesmo se dependesse do candeeiro ou do lampeão pois, além do ferro e  alumínio de suas estruturas, necessitam do querosene ou do gás, ambos  também produtos diretamente ligados ao petróleo.
Olhem o computador. Tem  plástico, mas também está cheio de componentes eletrônicos, os quais  todos, sem exceção, dependem da M pois são feitos, além do plástico, de  ferro, tântalo, tungstênio, molibdênio, bismuto, zinco etc, que os japoneses adoram.
Da mesma forma, os encanamentos e o seu gostoso  aparelhinho de chuveiro elétrico.
Os canos são ora de plástico, ora de  ferro fundido e o chuveiro com ferro, alumínio, cobre, etc. é que  proporciona aquela aguinha quente.
Acho que a maioria de vocês já  começaram a ficar preocupados no sentido de acharem alguma coisa que não  dependa da M,  porque sei que começaram a ver que também dependem dela os  pregos, parafusos, o seu som, sua calculadora, a caneta, as tomadas, as  chaves das portas, as cadeiras, o microfone, os seus óculos, tacos de  golfe e até, ou principalmente, o seu carro...
É mesmo! O Carro. Não  passa de um monte de ferro (aço), alumínio, cobre, chumbo e plástico e ,  portanto, também depende em 100% da M.  –  Inclua aqui todas as  ferramentas que o consertam quando está no prego. Até a latinha ou mesmo  a garrafa de cerveja ou refrigerantes. O que seria delas sem o alumínio,  estanho, zinco e sílica.
Vamos mais longe um pouco. O estofado do sofá,  as roupas que estão vestindo ou os livros. Como seriam feitos não fossem  as máquinas de tecer, as agulhas e as máquinas das gráficas? Será que  não dependem do ferro e das ligas para fabricação do aço? E o telefone?  Além do aparelho, que no caso dos celulares, dependem altamente do  tântalo e dos componentes eletrônicos, o que seriam deles sem fios e as  centenas de satélites que rondam a terra? Sem os minerais necessários à  fabricação das super-ligas como nióbio, tungstênio e até o molibdênio  sem falar obviamente no ferro, certamente não existiriam os satélites,  assim como também os aviões, foguetes, mísseis etc.
Ah! Vamos falar  sobre a medicina ou dentistas. Como seriam as cirurgias sem aquela  parafernália de tesourinhas, faquinhas, broquinhas, etc fabricadas com  aço?. E os aparelhos de Raio X, Tomografia Computadorizada, Mamografia,  a Ultra-sonografia etc.? Não creio ser necessário dizer qual a matéria  prima necessária à sua fabricação e quem providencia o urânio e minerais  radiativos. Só sabemos que sem eles não seria possível detectar aquela  cárie nos seus dentes, a fratura no osso que sofreu jogando futebol ou o  câncer de mama, próstata, etc.
E os remédios? São todos fabricados com  os produtos da M escondidos atrás daqueles nomes mais esdrúxulos:  Clavulanato de Potássio, Demetilavermectin. Pois saibam que todos os  remédios, sem exceção, são dependentes da M.  Não existiriam se não  fossem os elementos Potássio(K), o Fósforo(P), o Magnésio(Mg), o  Cobre(Cu), o Zinco(Zn), o Boro(B), o Manganês(Mn), o Sódio (Na), o  Bário(Ba) etc, etc, etc. todos eles provenientes dos minerais produzidos  pela M e responsáveis por salvar tantas vidas e aliviar aquela droga de  enxaqueca.
A M pode até às vezes ser prejudicial, embora a culpa seja  dos homens, pois sem ela não teríamos as armas e munições que nos  protegem mas também nos matam. Inclui-se os projéteis. Já ouviram falar  em "chumbo grosso"? Por outro lado, a M proporciona também prazeres e  alegrias, como por exemplo a vaidade das mulheres e o ego dos homens  através das jóias de ouro, prata, platina, diamante ou mesmo a pedras  preciosas, o que inclui desde as bijuterias até os relógios rolex.
Assim também, dependentes da M,  são as gostosas pescarias no Araguaia ou  no Pantanal, a começar pelo barco de alumínio com motor de popa até as  chumbadas e anzóis que proporcionam a felicidade e o descanso dos homens  e infelicidade e morte dos peixes.
Por falar em ouro, é importante  lembrar que além de jóias e de ativo financeiro entesourado desde os  tempos antigos pela sua beleza e durabilidade, tem condutividade  elétrica superior, é altamente resistente à corrosão e por outras  combinações das propriedades físico-químicas, também se destaca como um  metal industrial essencial. O ouro hoje faz parte de certas funções  críticas em computadores, equipamentos de comunicação, naves espaciais,  motores de jatos e uma gama de outros produtos, que inclui até os seus  dentes.
Também o diamante, não pensem que não passa de pedrinhas para  anéis ou colares. Os diamantes industriais, que representam o mineral de  maior dureza na face da terra, são largamente usados em serras de corte,  brocas de perfuração etc, essenciais para cortar a peça de mármore ou  granito (que também são M) que é tão útil na mesa, pia da sua cozinha ou  mesmo no seu túmulo, assim como também nas sondagens profundas da  pesquisa de petróleo e todos os demais depósitos minerais.
A platina por  sua vez, é também indispensável ao meio ambiente e usada também nos  catalisadores de seus veículos.
Penso que vocês devem estar falando: Ah  Ah! As plantas não dependem da mineração. Engano total. Não só os mais  insignificantes capins que o boi gosta de comer como os melões que  saboreamos ou a borracha dos pneus, dependem da M. A agricultura, que  talvez seja a maior contribuinte do PIB nacional, é totalmente  dependente da M.  Dependem dos corretivos do solo como por exemplo o  calcário e dos adubos químicos, sólidos ou líquidos, os quais, a exemplo  dos remédios acima citados, todos são fabricados a partir dos mesmos  elementos químicos. Isto para não citar os equipamentos de irrigação,  bombas d'água, mangueiras (de ferro ou plástico) ou mesmo o nosso grande  bem mineral que é a água. A planta vive da captação, através das suas  raízes, de nutrientes minerais e é a M quem promove a alternativa de  produções saudáveis, abundantes e principalmente lucrativas, além de  promover a sua proteção, seja através dos inseticidas seja através da  cerca de arame.
Não vamos perder muito tempo em discorrer um pouco mais  sobre o petróleo o que daria vários livros, mas é importante lembrar que  é dele que tiramos o diesel, a gasolina, o querosene e que, além do  ingrediente necessário à fabricação do plástico, é também responsável  pelos isopores que embalam as geladeiras e televisões dentro das caixas  e pelas esburacadas estradas de asfalto desse nosso país.
Aqui tem um  detalhe: é claro que se todos os proprietários de veículos pagassem o  IPVA, as estradas estariam em melhores condições. O quê? Todos pagam?  Ainda tem as multas? Por falar nisso, sem a M o que seria da indústria  das multas? Não iriam existir os radares, os pardais e as barreiras  eletrônicas pois desde os postes de concreto até as lentes das câmeras  fotográficas dependem da M (que droga né?). Da mesma forma, a energia  elétrica que, além dos detalhes acima mencionados, devem ser  considerados que sua geração depende das grandes barragens, cuja  construção depende de concreto armado (cimento, areia e vergalhões de  ferro >M) e de estudos geológicos que garantem a sua segurança. Já  imaginaram o rompimento de uma barragem desta?
Por outro lado, as  essenciais turbinas são fabricadas com os produtos da M e o seu  transporte, com torres e cabos, nada mais são que ferro, aço, alumínio e  de peças de louça fabricadas com sílica, ou seja, >M. Tudo que foi até  agora exposto, não passa de alguns detalhes relativos ao setor da M.  Os  produtos minerais tem uma gama de usos tão grandes que fica difícil  expor na forma de apenas um artigo como este.
A M tem uma participação  fundamental em todos os setores da economia moderna. Basta começar a  raciocinar um pouco mais profundamente, mesmo que por curiosidade, para  enxergar o quanto é indispensável na vida do homem.
Apenas como exemplo  podemos citar alguns nomes que talvez dizem respeito ao seu cotidiano,  pelo menos a partir de agora: Petróleo, Ouro, Prata, Platina, Diamante,  Cobre, Chumbo, Zinco, Ferro, Cromo, Manganês, Alumínio, Níquel, Estanho,  Bismuto, Tungstênio, Tântalo, Nióbio, Titânio, Cobalto, Molibdênio,  Potássio, Bário, Urânio, Argila, Caulim, Granito, Mármore, Calcário,  Sílica (Quartzo), Fosfato, Amianto, Quartzito, Esmeralda, Topázio,  Turmalina, etc., etc., etc. Enfim, a tabela periódica e muito mais. 
Apenas para que tenham uma melhor noção, serão aqui selecionados alguns  destes elementos menos conhecidos, para detalhar um pouco mais sobre  seus usos e o que significa um único elemento produzido pela M:
•  Tungstênio (W) - também chamado de metal duro (hardmetals), são  revestimentos resistentes usados para ferramentas de trabalho pesado,  mineração e indústria da construção. Fios metálicos de tungstênio,  eletrodos e contatores são usados para aplicação elétrica, iluminação,  eletrônica, aquecimento e solda. Tungstênio é também usado na fabricação  de ligas metálicas pesadas para armamentos, tanques de aquecimento e  aplicações de alta densidade como pesos e contrapesos, superligas para  hélices de turbinas, ferramentas de aço, ligas de revestimentos  resistentes e capeamentos. Compostos de tungstênio podem também  substituir o chumbo em balas e projéteis. Componentes químicos de  tungstênio são usados em catalisadores, pigmentos inorgânicos e  lubrificantes de alta temperatura.
• Bismuto (Bi) - O Bismuto é um  mineral usado na indústria farmacêutica e química (53%), ligas fundíveis  e soldas (28%), aditivo metalúrgico (17%) e outros novos produtos como  chapas de bismuto, pigmentos, esmalte de cerâmica, pesos para pescaria  (substitui o chumbo), balas para caça, graxas lubrificantes entre outros  (2%). Em função das crescentes restrições ao chumbo, o bismuto vem sendo  largamente testado como substituto natural e não contaminante ou tóxico. Os EEUU consomem cerca de 80% do bismuto produzido no mundo.
•  Molibdênio (Mo) - O Molibdênio é um elemento metálico refratário, usado  principalmente como um agente de liga no aço, ferro fundido e em  superligas para melhorar a dureza, a força, a resistência e o desgaste,  assim como a resistência à corrosão. Para se obter as propriedades  metalúrgicas desejadas, o molibdênio, primariamente na forma de óxido ou  ferro-molibdênio, é freqüentemente usado em combinação com o cromo,  colômbio (nióbio), manganês, níquel, tungstênio ou outras ligas  metálicas. A versatilidade do molibdênio em melhorar as propriedades de  uma grande variedade de ligas tem garantido um significante papel na  tecnologia industrial contemporânea, a qual de forma crescente requer  materiais que são úteis no sentido de favorecer a qualidade quanto ao  forte stress, mudanças de temperatura e a ambientes fortemente  corrosivos. Além disso, o molibdênio tem um significante uso como metal  refratário em inúmeras aplicações químicas, incluindo catalisadores,  lubrificantes e pigmentos. São poucos são os usos do molibdênio que  aceitam substitutos.
• Tântalo e Nióbio - O Tântalo (Ta), é um metal  dúctil, altamente resistente à corrosão por ácidos, excelente condutor  de calor e eletricidade e tem um alto ponto de fusão. O maior uso do  tântalo, como pó metálico de tântalo, é na produção de componentes  eletrônicos, principalmente capacitores de tântalo, cujo maior uso  inclui telefones celulares, pagers, personal computers e componentes  eletrônicos automotivos. O Nióbio ou Columbium (Nb), elemento extraído  na forma de ferro-columbium, é usado no mundo inteiro principalmente  como um elemento de liga em aços e superligas. Uma significante  quantidade de colômbio, sob a forma de ferro-colômbio de alta pureza e  níquel-colômbio são usados em superligas a base de níquel, cobalto e  ferro, com aplicações em componentes de motores jato e foguetes assim  como em equipamentos resistentes ao calor e combustão.
Não podemos aqui  esquecer de informar também que por trás de tudo isto estão os Geólogos,  Engenheiros de Minas, os Técnicos de Mineração entre outros, cujas  profissões são muito pouco conhecidas pelo povo (que inclui os  políticos). Saibam portanto, que são os Geólogos que, com a ajuda de  equipes treinadas para tal, sobem e descem morros se ralando e suando no  mato, que estudam, interpretam e encontram jazidas minerais. Juntamente  com os Geólogos, os Engenheiros de Minas são os profissionais que  estudam, interpretam, montam e põem a produzir os referidos depósitos.  Os investimentos são altos. Entre pesquisa, estudos de viabilidade  econômica e implantação da mina, são dezenas de milhões de dólares. Isto  implica também em centenas de empregos, que inclui eletricistas,  encanadores, advogados, contadores, motoristas, braçais etc., assim como  sustentam dezenas de laboratórios de análise químicas.
Minas de grande  porte criam cidades. Minaçu em Goiás, hoje com cerca de 40.000  habitantes, é um exemplo. Nasceu e cresceu em função de uma mina de  amianto, que por sinal representam a matéria prima para a fabricação das  telhas Eternit, caixas d'água etc. Aliás, o nascimento de cidades  ligadas à M vem desde a época dos Bandeirantes à caça de ouro,  esmeraldas e outros produtos, a exemplo das cidades de que hoje guardam  um grande patrimônio histórico muitas vezes tombados como patrimônio  público. Desta forma, podemos até afirmar que também tem dependência da  M a gostosa feijoada que saboreamos aos sábados, pois nada mais eram do  que os restos do porco (pé, rabo, pele, orelha etc) cozidos numa grande panela de ferro e distribuído aos escravos enquanto os senhores  portugueses se deliciavam com o pernil e carnes de primeira, no curso  das lavras de ouro, esmeraldas etc.
Assim sendo, creio que agora sabem  que, não fosse a MINERAÇÃO, viveríamos ainda hoje como o homem de  Neandertal, ou seja, na idade das pedras, sem energia, sem transportes e  sem roupa. É claro que estamos nos referindo à Mineração associada à  Metalurgia ou Indústria da Transformação , as quais juntas, sem falar na  dependência da agricultura a que nos referimos, significam pelo menos  30% do PIB nacional.
Isto, e tudo mais acima exposto, tem grande  significado e não pode mais ser ignorado, até mesmo para se evitar de  ser chamado de ignorante. A atenção para este setor, seja com incentivos  fiscais, com capitalizações de risco ou com apoio governamental de  alguma forma, vai promover a geração de depósitos com conseqüente  produção de bens minerais, redução das importações e aumento das  exportações, com forte geração de divisas para o país. Além disto, como  se trata sempre de grandes investimentos, a M pode ser também grande  geradora indireta de VOTOS. Será que o desconhecimento deste detalhe  seja o motivo pelo qual nem falam no assunto, nem mesmo numa campanha  presidencial???
Fonte: http://geofisicabrasil.com

quarta-feira, 18 de março de 2015

Petrobras bate recorde de profundidade na perfuração de poço na Bacia de Sergipe-Alagoas

A Petrobras bateu novo recorde nacional de perfuração exploratória ao atingir 2.990 metros de profundidade d’água. A marca foi alcançada na perfuração de um poço na bacia de Sergipe-Alagoas, na área de Moita Bonita, a 92 km de Aracaju, em fevereiro. 

Apenas seis poços exploratórios superaram essa marca no mundo. Do total de 50 poços com maior profundidade, a Petrobras perfurou 15 (30%).

As descobertas em águas profundas na bacia de Sergipe-Alagoas, desde de 2010, revelaram uma nova fronteira exploratória extremamente promissora. O teste de formação, realizado em 2012, confirmou a presença de petróleo de 41º API (petróleo leve, de boa qualidade) e a boa produtividade do reservatório.

Oito poços na região superaram a marca de 2.700 metros de profundidade, todos perfurados em um período de três anos. Trata-se de um resultado expressivo, consideradas as condições adversas de perfuração no local, com intensas correntes marítimas, além da grande profundidade da água e da necessidade de utilização de equipamentos de perfuração mais robustos, como o BOP (Blow Out Preventor), equipamento de segurança cuja função é permitir o fechamento de poços.

Fonte: http://www.tnpetroleo.com.br

A crise hídrica e os impactos na logística, por Décio Tarallo

Uma crise anunciada de falta de água nos faz imaginar a louça sem lavar, banho restrito e escovar os dentes com água mineral. Mas como a redução de água afetará nossas vidas em outros assuntos relacionados com nosso cotidiano?

A prioridade do fornecimento de água é o ser humano. Não podemos viver sem ela e sua restrição implicará em problemas de saúde, higiene e alimentação. Com o direcionamento deste recurso para o abastecimento mínimo das residências, haverá restrição severa nas atividades que se utilizam da água para geração de riquezas: agricultura, pecuária, indústria e serviços.

A Grande São Paulo é abastecida pelas áreas agrícolas do interior do Estado e outras regiões. Para o devido crescimento, a agricultura e a pecuária se utilizam de grandes quantidades de água para o desenvolvimento das culturas e para a alimentação animal. As captações nos rios e riachos ficarão mais restritas, o que implicará em menor produtividade agrícola e crescimento mais lento dos rebanhos, com menor oferta e consequentemente aumento de preços de verduras, frutas, carne, leite e seus derivados.

As indústrias dos Estados com deficiência hídrica também sentirão a crise, seja nos refeitórios e banheiros, como nas linhas de produção onde a água é fator primordial para os seus processos produtivos. Vamos a exemplos: em laticínios, além da redução do fornecimento do leite, os processos de produção de queijos exigem muita água, principalmente para limpeza e higienização. No transporte de carnes, os veículos devem passar diariamente por higienização de seus baús, sendo a água o elemento principal deste processo.

A não ser que as empresas contratem perfurações de poços ou comprem água de terceiros, poderá haver redução de produção, queda nas vendas, redução de empregos e até mudança da empresa para outros locais com maior disponibilidade de água. Este interesse em sair do Estado de São Paulo já é uma realidade em função de outros custos, como os trabalhistas, e a restrição da disponibilidade de água virá apenas acrescentar maior vigor para estas tendências. O abastecimento da população ficará deficiente se contar apenas com os recursos mais próximos. O transporte será a chave para minimizar os impactos da falta de produtos, trazendo de outros locais como o sul do país e do nordeste. Com o aumento da distância e por consequência do frete, o consumidor sentirá os preços subirem.

 
O transporte de água se intensificou desde 2014. Caminhões abastecem diariamente condomínios com água originada em distâncias de 200 km ou mais. O que no começo custava R$ 800,00 o caminhão pipa, dobrou de preço e deve aumentar ainda mais no período em que o rodízio for declarado.

Os hábitos das populações das regiões afetadas devem mudar. A refeição fora de casa devem diminuir, pois shoppings center e restaurantes poderão fechar, em função da limitação sanitária ou mesmo por não terem água para o preparo dos alimentos. Alimentos industriais prontos serão bastante procurados, pois não necessitam de cozimento e facilitam o consumo nas residências. Isto mudará o fornecimento das empresas de alimentos, com direcionamento de suas produções para itens mais práticos na alimentação. O planejamento logístico para abastecer os supermercados será primordial.

As indústrias já iniciaram a busca por alternativas: comprar água, poços, reuso. Porém, estas ações gerarão mais custos aos processos produtivos que serão repassados aos custos finais dos produtos.

A indústria química também faz uso da água em muitos de seus processos. O fornecimento de materiais de limpeza, por exemplo, muitos deles utilizam soluções com água, terão aumento de seus custos. Produtos que limpam “a seco” ampliarão seus mercados pela oportunidade do momento. Bacias e baldes já estão faltando nas prateleiras. Caixas d’água estão com promessas de 60 dias para atendimento.

A logística do abastecimento dos produtos deve mudar neste período de “seca”. Os hábitos da população se transformarão no consumo, nos serviços e no uso dos recursos disponíveis. Até a frequência de saída da população das capitais aumentará, para hotéis e casas no interior e litoral. Nestes locais, a gestão da água será um desafio também, pois haverá concentração de consumo nos finais de semana. Impacto nas estradas e na logística de abastecimento de produtos nos grandes centros e nas regiões de fuga da população.

A crise da água trará desafios aos governos e a população para lidar com situações que antes não aconteciam e agora aparecem como dificuldades novas no nosso dia a dia. Fazer o melhor com poucos recursos sempre foi o desafio das atividades logísticas nas empresas. A crise hídrica nos ensinará a economizar os recursos, a criar alternativas inteligentes para o reuso ou mesmo para a substituição da água em diversas etapas nas nossas residências, nas empresas e para os governos.

Planejar o abastecimento de água e seu uso, principalmente em hospitais, escolas e na manutenção da saúde pública será uma tarefa grandiosa e desafiadora. O planejamento logístico, principalmente em momentos de crise, é o método mais importante para viabilizar o abastecimento dos recursos sem desperdício e garantir o fornecimento dos produtos e serviços com o menor impacto possível para a população.

Fonte: http://www.tnpetroleo.com.br

Refinaria Abreu e Lima inicia operação de unidade de coque

Refinaria Abreu e Lima inicia operação de unidade de coque
Agência Petrobras Agência Petrobras
A Petrobras iniciou na última sexta-feira (13/03) a operação da Unidade de Coqueamento Retardado da Refinaria Abreu e Lima (RNEST), localizada em Ipojuca, Pernambuco. Com a ativação da unidade, todos os equipamentos de produção da primeira fase da Refinaria Abreu e Lima encontram-se em operação, produzindo os diversos derivados na qualidade requerida pelo mercado. Além da produção de coque (importante insumo utilizado pelas indústrias siderúrgica, metalúrgica e cimenteira como combustível), são processados na unidade outros derivados mais leves de petróleo.

A unidade de coque é responsável por receber a parte mais "pesada" do petróleo e processá-lo para transformá-lo em produtos mais leves. Além de coque a nova unidade produzirá  gás combustível, gás liquefeito de petróleo (GLP), nafta, diesel e gasóleo pesado.
O diesel e a nafta passam por um processo de remoção de enxofre e nitrogênio nas unidades de hidrotratamento de diesel e de nafta, para gerar produtos de alta qualidade. O gás combustível, após também passar por um processo de remoção de enxofre, serve como combustível e gera energia para a própria refinaria. O GLP, ou gás de cozinha, é armazenado em esferas e entregue para o mercado local. O gasóleo pesado é utilizado como óleo combustível para navios.
Fonte: http://www.tnpetroleo.com.br

segunda-feira, 16 de março de 2015

Como a crise afeta Macaé, a capital brasileira do petróleo

Macaé, no Rio de Janeiro, vive hoje uma dura realidade. Fernando Gabeira foi até lá entender como o escândalo de corrupção da Petrobras e a queda no preço do petróleo no mercado internacional estão afetando a cidade. Só neste ano, Macaé vai perder mais de R$ 120 milhões de royalties de petróleo no seu orçamento.


Fonte: http://globotv.globo.com