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quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Audiência pública discute edital e contrato da 13ª Rodada - Acumulações Marginais

Audiência pública discute edital e contrato da 13ª Rodada - Acumulações Marginais
ANP ANP

A ANP realizou nesta quinta-feira (27/8) audiência pública para discussão do pré-edital e da minuta de contrato da segunda etapa da 13ª Rodada de Licitações, relativa às áreas inativas com acumulações marginais. Os documentos ficaram em consulta pública por 20 dias, com término em 19 de agosto. 
Nessa etapa da rodada, serão ofertadas 10 áreas inativas com acumulações marginais, distribuídas em seis bacias sedimentares: Barreirinhas, Potiguar, Tucano Sul, Recôncavo, Espírito Santo e Paraná. 
“As áreas foram selecionadas em bacias de novas fronteiras e bacias maduras, com os objetivos de ampliar o conhecimento sobre as bacias sedimentares e oferecer oportunidades a pequenas e médias empresas, possibilitando a continuidade dessas atividades nas regiões onde oferecem um importante papel socioeconômico”, afirmou o diretor da ANP Waldyr Barroso, presidente da audiência pública. 
Foi realizada uma apresentação com os principais aspectos do edital e do contrato, bem como as características das áreas oferecidas e as bases legais para a realização da Rodada. Em seguida, foi aberto espaço para manifestação de representantes do mercado e da sociedade. 
Encerrando a audiência, o diretor José Gutman lembrou que as contribuições recebidas durante a consulta e a audiência públicas serão analisadas pelas áreas técnicas da ANP e pela Diretoria Colegiada. O edital e o modelo de contrato finais têm previsão de publicação em 1º de outubro. 
O cronograma da rodada prevê ainda a realização do Seminário Técnico-Ambiental em 21 de setembro e do Seminário Jurídico-Fiscal em 2 de outubro. Ambos serão realizados no auditório do Escritório Central da ANP, no Rio de Janeiro, com transmissão simultânea para o Escritório Regional da Agência em Salvador (BA), espaço que também estará aberto ao público para acompanhamento dos eventos.   
As empresas interessadas têm até 6 de outubro para preenchimento do formulário de inscrição, entrega dos documentos e pagamento da taxa de participação. Até o momento, nove empresas manifestaram interesse. 
A Sessão Pública de Apresentação das Ofertas está prevista para 10 de dezembro, também no Escritório Central. 
A ANP realizou nesta quinta-feira (27/8) audiência pública para discussão do pré-edital e da minuta de contrato da segunda etapa da 13ª Rodada de Licitações, relativa às áreas inativas com acumulações marginais. Os documentos ficaram em consulta pública por 20 dias, com término em 19 de agosto. 
Nessa etapa da rodada, serão ofertadas 10 áreas inativas com acumulações marginais, distribuídas em seis bacias sedimentares: Barreirinhas, Potiguar, Tucano Sul, Recôncavo, Espírito Santo e Paraná. 
“As áreas foram selecionadas em bacias de novas fronteiras e bacias maduras, com os objetivos de ampliar o conhecimento sobre as bacias sedimentares e oferecer oportunidades a pequenas e médias empresas, possibilitando a continuidade dessas atividades nas regiões onde oferecem um importante papel socioeconômico”, afirmou o diretor da ANP Waldyr Barroso, presidente da audiência pública. 
Foi realizada uma apresentação com os principais aspectos do edital e do contrato, bem como as características das áreas oferecidas e as bases legais para a realização da Rodada. Em seguida, foi aberto espaço para manifestação de representantes do mercado e da sociedade. 
Encerrando a audiência, o diretor José Gutman lembrou que as contribuições recebidas durante a consulta e a audiência públicas serão analisadas pelas áreas técnicas da ANP e pela Diretoria Colegiada. O edital e o modelo de contrato finais têm previsão de publicação em 1º de outubro. 
O cronograma da rodada prevê ainda a realização do Seminário Técnico-Ambiental em 21 de setembro e do Seminário Jurídico-Fiscal em 2 de outubro. Ambos serão realizados no auditório do Escritório Central da ANP, no Rio de Janeiro, com transmissão simultânea para o Escritório Regional da Agência em Salvador (BA), espaço que também estará aberto ao público para acompanhamento dos eventos.   
As empresas interessadas têm até 6 de outubro para preenchimento do formulário de inscrição, entrega dos documentos e pagamento da taxa de participação. Até o momento, nove empresas manifestaram interesse. 
A Sessão Pública de Apresentação das Ofertas está prevista para 10 de dezembro, também no Escritório Central. 
Fonte: http://www.tnpetroleo.com.br

Segurança industrial em E&P

Os mais de 16 bilhões de barris de óleo equivalente (boe) de reservas provadas e as estimativas da UERJ de outros 176 bilhões de barris possíveis são motivo para que a atividade offshore permaneça intensa por décadas no país. A quantidade de navios sísmicos, unidades de perfuração e unidades de produção no mar brasileiro deve crescer, assim como o número de instalações subsea, poços, barcos, dutos, controles e equipamentos de todos os tipos.
Com a acumulação deste enorme acervo, aumentam, também, os riscos de anomalias por fadiga, corrosão, erosão, rupturas, inclusive por novas condições não previstas nos projetos originais. Como consequência, os potenciais de incidentes, acidentes, vazamentos, demandas por seguros, interrupções operacionais, prejuízos, também se ampliam.
As Operadoras mantém funcionando seus sistemas de controle com inspeções, manutenções preventivas, dentre outras ações no tema segurança operacional. Mas sabem que não é possível fazer tudo de tudo, olhar todos os detalhes desta enorme frota de equipamentos, sistemas, componentes. Diferentes fabricantes, distintas épocas de projeto e instalação, materiais e soluções que possivelmente hoje seriam diferentes.
O nivel de capacitação e o fator humano, somados à natural rotatividade por empregabilidade e aposentadoria, são elementos adicionais a considerar no potencial risco contínuo nas operações de todos estes conjuntos.
E como tratar algo tão complexo? Com estratégia e operacionalidade suficientes? Como reduzir as chances de que ocorram eventos não desejados, especialmente os de grandes consequências? Se tudo for feito com o máximo de cuidado e aplicação e algo errado ocorrer, faz parte da história do conhecimento. Mas se algo não desejado ocorrer porque não foram feitos os procedimentos adequados, as responsabilidades são naturalmente maiores.
Cinco direcionadores essenciais na gestão deste tema são a Contingência (Estar pronto, com sistemas alternativos, que devem ser utilizados em casos de interrupção dos sistemas principais); Redundância (Projetar e construir sistemas idênticos aos principais que entram em operação caso os principais se tornem indisponiveis, em componentes críticos em que tal requisito seja indispensável); Robustez (Acompanhar e atuar, se necessário, para manter as variações dos sistemas sob limites de controle da operação); Resiliência (Condicionar e exercitar a mobilização para recuperação da normalidade em casos de variações que extrapolem os limites de controle previstos); Plano Lognormal (Planejar e executar a segregação da carteira de sistemas em operação por importância relativa e capacidade de atuação, formando um plano de controle e auditoria que represente confiabilidade).
Em similaridade com os fenômenos da natureza, são poucos aqueles de grande magnitude. Já a maior quantidade é de menor impacto. Assim são as chuvas, tremores, ventos. Também, às descobertas de hidrocarbonetos, já que grandes reservas não são encontradas todos os dias. Enfim, grandes magnitudes estão relacionadas a poucos eventos, pequenas magnitudes tem alta frequência. Como mostra o gráfico Lognormal, a seguir:
cavanha segurança industrial ep
Da mesma forma, alguns componentes e sistemas são mais críticos e sensíveis que outros. Este primeiro conjunto deve ser tratado individualmente, em todas as suas características, ou seja, um a um. Qualquer falha pode gerar resultados indesejáveis de grande magnitude. Requerem inspeções completas, periódicas, os sistemas de monitoramento e detecção cada vez mais sofisticados e convergentes. O outro conjunto, complementar ao primeiro, pode ser tratado por grupos, por características comuns, por amostras, enfim, com alguma forma de redução de esforço de controle com o mínimo de perdas, uma vez que tratar a totalidade seria significativamente custoso ou mesmo fisicamente impossível.
Os sistemas offshore, topside, subsea e poços, do ponto de vista da organização de sua integridade e operacionalidade segura, podem ser auditados por documentação, verificação visual, monitoração e por testes e simulações. São detalhes de uma área especializada e complexa, que trabalha com o pouco visível, o imponderável, riscos e impactos relacionados.
As agências reguladoras exercem um papel essencial nesta matéria, apesar de que a responsabilidade e a atuação de monitorar e controlar são atributos das operadoras. As agências auditam, verificam, avaliam se as operadoras estão procedendo de forma suficiente, de maneira  preventiva. Um papel adicional das agências é o de articular contingências com entidades governamentais, como Marinha e outros, tratando a mobilização organizada para eventos de grande monta, com base na resiliência. Tem-se notícias que a ANP, em sua Superintendencia de Segurança Operacional de E&P,  já vem implementando abordagens sistêmicas e estratégicas em suas monitorações de unidades flutuantes de perfuração e produção atuando no Brasil. Ainda a  ampliar para subsea, poços, sistemas de apoio.
Enfim, a área de Segurança Operacional de uma empresa de petróleo é algo de tamanha importância que deve estar organizacionalmente vinculada ao Gestor maior da organização, pois os impactos das anomalias, quando ocorrem, podem ser de tal magnitude que influenciam a própria existência futura da corporação no mercado.
Fonte: http://geofisicabrasil.com

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Aprovação da abertura de capital da Petrobras Distribuidora

Aprovação da abertura de capital da Petrobras Distribuidora
Agência Petrobras Agência Petrobras

A Petrobras informa que, nos termos da Instrução CVM 480/09, publicou no sistema da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) certidão referente à reunião do Conselho de Administração,  realizada em 06 de agosto de 2015, que deliberou sobre os seguintes temas relativos à abertura de capital da Petrobras Distribuidora (BR):
(i) recomendação que a BR apresente à CVM o pedido de registro de companhia aberta, na categoria "A" e apresente à BM&FBOVESPA o pedido de autorização para negociação de valores mobiliários no segmento de Novo Mercado;
(ii) aprovação, na qualidade de ofertante, da apresentação perante a CVM, do pedido de registro de oferta pública de distribuição secundária de ações de emissão da BR, correspondentes a 25% de seu capital social, e requerimento de opção de distribuição de lote suplementar (Green Shoe) e lote adicional (Hot Issue), no contexto da oferta pública;
(iii) recomendação que a BR aprove, perante à CVM, o pedido de registro de oferta pública de distribuição secundária de ações de emissão da BR, correspondentes a 25% de seu capital social.
A presente comunicação não deve ser considerada como anúncio de oferta e a realização da mesma dependerá de condições favoráveis dos mercados de capitais nacional e internacional.
Fatos julgados relevantes sobre este tema serão tempestivamente comunicados ao mercado.
A Petrobras informa que, nos termos da Instrução CVM 480/09, publicou no sistema da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) certidão referente à reunião do Conselho de Administração,  realizada em 06 de agosto de 2015, que deliberou sobre os seguintes temas relativos à abertura de capital da Petrobras Distribuidora (BR):(i) recomendação que a BR apresente à CVM o pedido de registro de companhia aberta, na categoria "A" e apresente à BM&FBOVESPA o pedido de autorização para negociação de valores mobiliários no segmento de Novo Mercado;
(ii) aprovação, na qualidade de ofertante, da apresentação perante a CVM, do pedido de registro de oferta pública de distribuição secundária de ações de emissão da BR, correspondentes a 25% de seu capital social, e requerimento de opção de distribuição de lote suplementar (Green Shoe) e lote adicional (Hot Issue), no contexto da oferta pública;(iii) recomendação que a BR aprove, perante à CVM, o pedido de registro de oferta pública de distribuição secundária de ações de emissão da BR, correspondentes a 25% de seu capital social.
A presente comunicação não deve ser considerada como anúncio de oferta e a realização da mesma dependerá de condições favoráveis dos mercados de capitais nacional e internacional.Fatos julgados relevantes sobre este tema serão tempestivamente comunicados ao mercado.
Fonte: http://www.tnpetroleo.com.br

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Setor energético aumenta emissões de gases de efeito estufa em 34% nos últimos cinco anos

Setor energético aumenta emissões de gases de efeito estufa em 34% nos últimos cinco anos
Divulgação / José Goldemberg, Físico. Divulgação / José Goldemberg, Físico.

Segundo pesquisa recém divulgada pelo Observatório do Clima, o setor de energia (que inclui produção e consumo de combustíveis e energia elétrica) quadruplicou as emissões de gases de efeito estufa entre 1970 e 2013, ficando em segundo lugar com 29% no ranking de emissões brasileiras. Nos últimos cinco anos o aumento registrado foi de 34%. Por isso, o 12º Congresso Brasileiro de Eficiência Energética (COBEE) receberá o professor da Universidade de São Paulo (USP) e ex-secretário do Meio Ambiente da Presidência da República, José Goldemberg, para discutir o que precisa ser feito, inclusive como esse cenário pode ser mudado com eficiência energética e o que esperar da contribuição e plano de ação contra as mudanças climáticas do Brasil para a Conferência do Clima Paris 2015 (COP21).
“Se há uma área em que o Brasil poderia liderar e se destacar no cenário internacional, é a de mudanças climáticas. Isso ocorreu nos preparativos da Conferência do Rio em 1992. Essa liderança, contudo, foi perdida, como se viu na Rio+20, e não será recuperada se em 2015 a posição brasileira não mudar”, explica o professor.
Segundo Goldemberg, com medidas mais fortes na redução de emissões pelos automóveis e nas indústrias intensivas no uso de combustíveis, como a do cimento e a siderúrgica, mais avanços poderiam ser obtidos.
A palestra acontecerá no dia 25 de agosto às 15hs no Centro de Convenções Frei Caneca e contará com a participação do diretor do Departamento de Mudanças Climáticas do Ministério do Meio Ambiente, Adriano Santiago Oliveira.
Serviço:
Serviço
12º Congresso Brasileiro de Eficiência Energética (COBEE) e ExpoEficiência
Data: 25 e 26 de agosto de 2015
Horário: 8h30 às 18h30
Local: Centro de Convenções Frei Caneca - São Paulo
Endereço: Rua Frei Caneca, 569 – Consolação, São Paulo/SP
Inscrições: www.cobee.com.br ou pelo telefone (11) 3549-4525
Painel “Novo Patamar da Eficiência Energética no País: Como Navegar?”
Auditório único
Data: 25 de agosto
Horário: 15h às 16h
Segundo pesquisa recém divulgada pelo Observatório do Clima, o setor de energia (que inclui produção e consumo de combustíveis e energia elétrica) quadruplicou as emissões de gases de efeito estufa entre 1970 e 2013, ficando em segundo lugar com 29% no ranking de emissões brasileiras. Nos últimos cinco anos o aumento registrado foi de 34%. Por isso, o 12º Congresso Brasileiro de Eficiência Energética (COBEE) receberá o professor da Universidade de São Paulo (USP) e ex-secretário do Meio Ambiente da Presidência da República, José Goldemberg, para discutir o que precisa ser feito, inclusive como esse cenário pode ser mudado com eficiência energética e o que esperar da contribuição e plano de ação contra as mudanças climáticas do Brasil para a Conferência do Clima Paris 2015 (COP21).
“Se há uma área em que o Brasil poderia liderar e se destacar no cenário internacional, é a de mudanças climáticas. Isso ocorreu nos preparativos da Conferência do Rio em 1992. Essa liderança, contudo, foi perdida, como se viu na Rio+20, e não será recuperada se em 2015 a posição brasileira não mudar”, explica o professor.
Segundo Goldemberg, com medidas mais fortes na redução de emissões pelos automóveis e nas indústrias intensivas no uso de combustíveis, como a do cimento e a siderúrgica, mais avanços poderiam ser obtidos.
A palestra acontecerá no dia 25 de agosto às 15hs no Centro de Convenções Frei Caneca e contará com a participação do diretor do Departamento de Mudanças Climáticas do Ministério do Meio Ambiente, Adriano Santiago Oliveira.
Serviço:
12º Congresso Brasileiro de Eficiência Energética (COBEE) e ExpoEficiência
Data: 25 e 26 de agosto de 2015
Horário: 8h30 às 18h30
Local: Centro de Convenções Frei Caneca - São PauloEndereço: Rua Frei Caneca, 569 – Consolação, São Paulo/SP
Inscrições: www.cobee.com.br ou pelo telefone (11) 3549-4525
Painel “Novo Patamar da Eficiência Energética no País: Como Navegar?”Auditório único
Data: 25 de agosto
Horário: 15h às 16h

Fonte: http://www.tnpetroleo.com.br

Instituições financeiras acreditam em queda da economia também em 2016

Instituições financeiras acreditam em queda da economia também em 2016
Divulgação Banco Central Divulgação Banco Central

Instituições financeiras passaram a acreditar em queda da economia não só neste ano, mas também em 2016. A informação consta do boletim Focus, publicação semanal elaborada pelo Banco Central (BC), com base em projeções de instituições financeiras para os principais indicadores da economia.
Na semana passada, a expectativa era estabilidade para o Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, em 2016. Agora, a projeção é que haja queda de 0,15% no PIB, no próximo ano.
Para este ano, a projeção continua piorando: a estimativa de queda passou de 1,97% para 2,01%, no quinto ajuste seguido.
Na avaliação do mercado financeiro, a produção industrial deve apresentar retração de 5%, este ano, contra 5,21% previstos na semana passada. Em 2016, há expectativa de recuperação do setor, com crescimento de 1%, ante a previsão anterior de 1,15%.
O encolhimento da economia vem acompanhado de inflação acima da meta (4,5%, com limite superior de 6,5%). Mas, pela primeira vez depois de 17 semanas seguidas, a projeção parou de subir. A estimativa das instituições financeiras para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), este ano, foi mantida em 9,32%. Para o próximo ano, a projeção passou de 5,43% para 5,44%.
Para tentar trazer a inflação para a meta, o BC elevou a taxa básica de juros, a Selic, por sete vezes seguidas. Mas a promessa do BC é entregar a inflação na meta somente em 2016. O BC indicou que não deve elevar a Selic na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), em setembro. Segundo o BC, os efeitos de elevação da Selic levam tempo para aparecer.
Para as instituições financeiras, a Selic deve permanecer em 14,25% ao ano até o fim de 2015 e ser reduzida em 2016. A projeção mediana (desconsidera os extremos da estimativa) para o fim do próximo ano passou de 12% para 11,88% ao ano.
A taxa é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve como referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o BC contém o excesso de demanda que pressiona os preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Quando reduz os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas alivia o controle sobre a inflação.
A pesquisa do BC também traz a projeção para a inflação medida pelo Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI), que passou de 7,66% para 7,67%, este ano. Para o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), a estimativa subiu de 7,69% para 7,74%, em 2015. A estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe) passou de 9,17% para 9,23%, este ano.
A projeção para a cotação do dólar, ao final este ano, subiu pela quarta vez seguida, ao passar de R$ 3,40 para R$ 3,48. Para o fim de 2016, na terceira alta seguida, a projeção passou de R$ 3,50 para R$ 3,60.
Instituições financeiras passaram a acreditar em queda da economia não só neste ano, mas também em 2016. A informação consta do boletim Focus, publicação semanal elaborada pelo Banco Central (BC), com base em projeções de instituições financeiras para os principais indicadores da economia.
Na semana passada, a expectativa era estabilidade para o Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, em 2016. Agora, a projeção é que haja queda de 0,15% no PIB, no próximo ano.
Para este ano, a projeção continua piorando: a estimativa de queda passou de 1,97% para 2,01%, no quinto ajuste seguido.
Na avaliação do mercado financeiro, a produção industrial deve apresentar retração de 5%, este ano, contra 5,21% previstos na semana passada. Em 2016, há expectativa de recuperação do setor, com crescimento de 1%, ante a previsão anterior de 1,15%.
O encolhimento da economia vem acompanhado de inflação acima da meta (4,5%, com limite superior de 6,5%). Mas, pela primeira vez depois de 17 semanas seguidas, a projeção parou de subir. A estimativa das instituições financeiras para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), este ano, foi mantida em 9,32%. Para o próximo ano, a projeção passou de 5,43% para 5,44%.
Para tentar trazer a inflação para a meta, o BC elevou a taxa básica de juros, a Selic, por sete vezes seguidas. Mas a promessa do BC é entregar a inflação na meta somente em 2016. O BC indicou que não deve elevar a Selic na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), em setembro. Segundo o BC, os efeitos de elevação da Selic levam tempo para aparecer.
Para as instituições financeiras, a Selic deve permanecer em 14,25% ao ano até o fim de 2015 e ser reduzida em 2016. A projeção mediana (desconsidera os extremos da estimativa) para o fim do próximo ano passou de 12% para 11,88% ao ano.
A taxa é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve como referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o BC contém o excesso de demanda que pressiona os preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Quando reduz os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas alivia o controle sobre a inflação.
A pesquisa do BC também traz a projeção para a inflação medida pelo Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI), que passou de 7,66% para 7,67%, este ano. Para o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), a estimativa subiu de 7,69% para 7,74%, em 2015. A estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe) passou de 9,17% para 9,23%, este ano.
A projeção para a cotação do dólar, ao final este ano, subiu pela quarta vez seguida, ao passar de R$ 3,40 para R$ 3,48. Para o fim de 2016, na terceira alta seguida, a projeção passou de R$ 3,50 para R$ 3,60.
Fonte: http://www.tnpetroleo.com.br

sábado, 15 de agosto de 2015

A grande convergência

Flickr/Otávio Nogueira
Gradualmente, está pintando um novo clima. É o que se nota pela série de declarações recentes em que a comunidade internacional reafirma sua intenção de deter o aquecimento global. Foi esse o tom do presidente americano Barack Obama ao anunciar o Plano de Energia Limpa ­- que pretende reduzir em 32% as emissões de carbono de usinas termelétricas até 2030; do comunicado do G-­7, no começo de junho, prometendo extinguir o uso de combustíveis fósseis até o final deste século; do acordo de novembro do ano passado em que China e Estados Unidos aceitaram assumir metas de redução de emissões e até mesmo, em outro plano, da encíclica papal sobre meio ambiente. São sinais de que pode estar surgindo um consenso sobre a urgência do combate às mudanças climáticas.
Sem esse consenso, é bom recordar, não se aprovam decisões na ONU -­ âmbito no qual se dão as negociações para uma nova convenção do clima. Claro que esse mecanismo de decisão pode limitar os resultados ao mínimo denominador comum, frustrando as expectativas. É também verdade que algumas dessas declarações devem ser recebidas com cautela, por não virem acompanhadas de metas e prazos. Apesar disso, elas aumentam a esperança de que será gerada a dinâmica necessária para que, na conferência a ser realizada em dezembro, em Paris, se chegue a um acordo que estabeleça compromissos compatíveis com o objetivo de limitar o aumento da temperatura do Planeta em não mais de 2ºC.
Assim, mesmo que certamente vá continuar enfrentando a resistência dos céticos e dos interesses estabelecidos, a agenda da sustentabilidade avança. “Eppur si muove”, e esse movimento, vale lembrar, não é apenas da comunidade internacional e não se restringe à questão climática -­ ou mesmo à ambiental.
O sucesso desse movimento depende da ascensão de uma nova consciência que leve a mudanças profundas em nossa forma de agir. A sustentabilidade precisa passar a ser vista como uma tendência inexorável e como um imperativo incontornável.
Primeiro porque há outras entidades envolvidas nas discussões sobre o aquecimento global, com iniciativas que vão além do plano interestatal, como a recém lançada Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura; o GHG Protocol; a International Chamber of Commerce e o Pacto Global da ONU -­ que pressionam os governos e, muitas vezes, apresentam propostas a fim de fazer progredir o debate sobre os cortes de emissões.
Segundo, porque a sustentabilidade extrapola a proteção do meio ambiente, como comprova outro significativo consenso a que se chegou nesta semana, acerca da minuta dos “Objetivos de Desenvolvimento Sustentável” da ONU que será ratificada por 193 países em setembro. Estes consistem em 17 grandes objetivos e 169 metas correlatas que compõem uma ambiciosa agenda global para alcançar, nos próximos quinze anos, um mundo menos desigual, sem fome ou pobreza, no qual todos tenham acesso a educação de qualidade, empregos decentes, saúde e qualidade de vida.
Esse e outros instrumentos internacionais que tratam da responsabilidade socioambiental de forma mais ampla são complementados pela ação dos atores privados da sociedade global, que colaboram para o surgimento de normas, diretrizes, instituições e princípios que começam a dar origem a um sistema jurídico próprio ­- um verdadeiro “Direito Internacional da Sustentabilidade” que não pode ser deixado de lado.
Essa ideia foi reforçada por recente decisão inédita de um tribunal holandês ordenando ao Estado que, até 2020, reduza as emissões de gases de efeito estufa em 25% em relação a 1990 ­- sentença que se apoiou na obrigação assumida pela Holanda em acordos internacionais, como os tratados constitutivos da União Europeia, de respeitar o desenvolvimento sustentável como princípio. Caso esse entendimento pelo Judiciário se consolide como tendência, práticas dos Estados contrárias à sustentabilidade poderiam ser passíveis de litígio, o que permitiria aumentar o poder coercitivo do Direito Internacional da Sustentabilidade, mesmo quando não existirem sanções pelo descumprimento das diretrizes a ele relacionadas.
O tratado do clima a ser celebrado em Paris acrescentará mais um importante tijolo a esse edifício, e a ausência de penalidades ­- que, provavelmente, será uma de suas fragilidades ­- não significa que este será desprovido de valor. Não só porque a legitimidade do processo da ONU faz com que as metas estabelecidas, ainda que não venham a ser obrigatórias, criem uma espécie de dever moral, gerando cobranças e aumentando a fiscalização por seu cumprimento, mas também porque os objetivos assumidos podem começar a ser vistos como um dever legal.
Além disso, acordos internacionais têm o efeito indireto de fornecer uma sinalização capaz de influenciar o comportamento de outros atores, sendo, por isso, peças fundamentais da engrenagem da governança global da sustentabilidade. Não podemos apostar apenas na ação dos Estados. É preciso envolver todas as instâncias -­ organizações internacionais, governos, instituições religiosas, empresas, ONGs etc. ­- e acionar todos os mecanismos disponíveis ­- tributação, certificações, incentivos à inovação, entre outros ­- o quanto antes.
A multiplicação das iniciativas e incentivos para a promoção da sustentabilidade, por meio de todos os instrumentos possíveis, é a nossa melhor chance de reverter o quadro atual. Com mais e mais iniciativas e incentivos, mais atores se sentirão estimulados e pressionados a mudar suas práticas. Estes, por sua vez, tendem a estimular e pressionar aqueles que ainda não aderiram a essa tendência, retroalimentando esse processo, ampliando o alcance e acelerando o movimento do círculo virtuoso da sustentabilidade.
O sucesso desse movimento depende da ascensão de uma nova consciência que leve a mudanças profundas em nossa forma de agir. A sustentabilidade precisa passar a ser vista como uma tendência inexorável e como um imperativo incontornável. Uma grande convergência nesse sentido parece estar nascendo. Tomara que se consolide em tempo de evitar maiores danos.
Fonte: http://planetasustentavel.abril.com.br

Diretora da ANP diz que preço do petróleo não ameaça pré-sal

A diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo e Biocombustíveis, Magda Chambriard, afirmou hoje (13) a parlamentares da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) que o pré-sal não está ameaçado pelo patamar do preço do barril de petróleo, hoje pouco abaixo dos US$ 50.
Magda participou de uma sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito da Alerj sobre possíveis perdas que o estado do Rio sofreu nos últimos dez anos com problemas de gestão na Petrobras.
"A gente ainda terá pré-sal viável. Não estou enxergando nenhuma ameaça ao pré-sal", disse Magda, acrescentando que o preço do petróleo precisa ter uma queda maior para inviabilizar a produção. "Nesse momento, o patrimônio pré-sal parece garantido."
A diretora da ANP informou que, com a permanência de valores menores do barril de petróleo no mercado internacional, a tendência é que os prestadores de bens e serviços reduzam seu preço. Segundo Magda Chambriard, a alta do câmbio atenua a queda do preço do barril. "É um efeito que mais ou menos se compensa."
De acordo com a diretora, da evolução do preço de 1970 para cá, esses patamares de 100 dólares são exceção e não regra. "Desde os anos 1980, temos 16 anos em que o preço médio do petróleo foi menor que 60 dólares por barril [em preços corrigidos]".
Magda também comentou a 13ª Rodada de Licitação para exploração e produção de petróleo pelo regime de concessão e comemorou a inscrição de 39 empresas. "No momento vivido pela indústria do petróleo, diria que 39 empresas foi um número bastante satisfatório", acrescentou.
A diretora-geral da ANP rebateu críticas ao contrato de concessão ofertado na rodada e disse que "não consegue enxergar o que ele tem de tão ruim". Segundo ela, não há alteração significativa de marco regulatório na 13ª rodada.
Para Magda Chambriard, as mudanças na legislação ocorridas em 2012 afetam apenas as áreas do polígono do pré-sal, que correspondem a 2% da área sedimentada brasileira e estão fora do leilão da 13ª rodada.
"A previsibilidade das rodadas é um produto entregue. O objetivo primeiro do agente econômico que explora e produz petróleo, que é ter área boa, está plenamente atendido", disse. Afirmou que as áreas da margem leste têm potencial para extração de petróleo leve. "Olhando por aí a fora, tirando Oriente Médio, que é um caso à parte, as áreas que ofertamos não farãor feio."
Um dos principais questionamentos apresentados pelos deputados foi a queda na arrecadação de participações especiais, impostos e royalties entre 2006 e 2014. Ficou acertado que a maior parte dos questionamentos será feita por escrito à agência, que propôs a criação de grupos de trabalho para discutir projetos de lei para aumentar a arrecadação do estado.
Magda previu que a arrecadação do Rio de Janeiro com royalties e participações especiais deve aumentar em 2016, com a produção do campo de Lula. "O campo de Lula fará [a arrecadação] dar um salto significativo no Rio de Janeiro", concluiu.
Fonte: http://geofisicabrasil.com

É preciso olhar para o licenciamento

A baixa atividade exploratória da Petrobras, que deve reduzir consideravelmente a demanda por licenças ambientais para poços e sísmica, é o momento perfeito para o governo federal dotar o Ibama de maior capacidade técnica e humana. É a coisa certa na hora certa.
É preciso que o governo, se tem realmente interesse em atrair investimentos das petroleiras internacionais, olhe com carinho para o licenciamento ambiental da atividade de petróleo offshore no país. Não é factível pensar que um governo leiloa – através da ANP – um bloco exploratório para uma empresa e o mesmo governo – por meio do Ibama – nega a essa empresa licença para explorar essa área.
Cabe ao Ministério de Minas e Energia coordenar esse diálogo. O Brasil precisa, não é de hoje, de um planejamento de longo prazo para leilões de blocos exploratórios. As petroleiras pedem. Os fornecedores pedem. Esse trabalho poderia dar tranquilidade para o Ibama analisar as áreas exploratórios antes de elas serem licitadas.
Toda a indústria entende a necessidade e a importância do licenciamento ambiental. Ninguém defende que a exploração do petróleo seja feita a qualquer custo. Mas é preciso ter clareza no que vai ser demandado ao investidor nesse processo. Não podemos entender como natural o governo federal receber bônus de uma concessão que não poderá ser explorada pelo concessionário.
Toda essa demanda, contudo, não tem sensibilizado o governo a fazer o calendário. Nem mesmo o fato de as petroleiras que apostaram no país na 11a rodada não estarem conseguindo licença para explorar as áreas que arremataram no leilão. Como apostar agora que essas mesmas empresas vão investir na 13a rodada?
As crises são, quando bem aproveitadas, ótimas oportunidades para fazer ajustes. São nos momentos de baixa que podemos nos tornar mais eficientes, mais produtivos e conseguir sustentabilidade para os negócios. São também excelentes oportunidades para corrigir problemas. Basta querer.
Fonte: http://geofisicabrasil.com

PPSA prevê 3 novos acordos de individualização no pré-sal

A estatal Pré-Sal Petróleo (PPSA) trabalha para fechar neste ano três novos Acordos de Individualização da Produção (AIPs) com empresas como a Petrobras e a anglo-holandesa Shell, que envolvem áreas dentro dos limites do pré-sal, ainda não licitadas e que deverão ser regidas pela lei de partilha, informou à Reuters.
Esses acordos são necessários quando um consórcio detentor de direitos de exploração de petróleo descobre uma jazida que extrapola os limites do contrato para uma outra área. Quando essa outra área envolve o chamado Polígono do Pré-Sal, a PPSA é responsável por representar a União na fatia da jazida não licitada.
Após assinados, os AIPs serão submetidos ao aval da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). E a partir da aprovação pelo regulador as áreas unitizadas pelo acordo, já em produção, deverão começar a render receitas para o governo, que serão destinadas para a educação pública, com prioridade para a educação básica, e para a saúde, ressaltou a PPSA em nota.
Em casos em que o petróleo extrapola de uma área para outra, a União e os concessionários responsáveis pela descoberta devem chegar a um acordo sobre como a jazida será explorada, qual o direito de cada uma das partes sobre o petróleo que será extraído e quem será o operador.
Os AIPs que devem ser submetidos em 2015, segundo a PPSA, são das áreas de Lula/Sul de Lula, Sapinhoá, ambas operadas pela Petrobras, e Massa, operada pela Shell.
Desde a publicação da Lei de Partilha, apenas um AIP foi apresentado à ANP, em 2014, referente ao campo de Tartaruga Mestiça, na Bacia de Campos, descoberto no bloco BM-C-36, 100 por cento da Petrobras, sob regime de concessão.
Além do AIP de Tartaruga Mestiça já submetido, e dos outros três que devem ser entregues à ANP, outros sete processos de individualização estão em andamento, segundo a PPSA.
A aprovação dos acordos pela ANP e o conteúdo desses documentos finalizados são aguardados com forte interesse e curiosidade pelo mercado, já que traz discussões inéditas e que serão constantes nas áreas do pré-sal brasileiro.

Destinação das receitas

Assim que aprovados os acordos de individualização, o que vai depender dos trâmites internos da agência reguladora, os recursos dessas áreas já poderão começar a fluir para o governo, dependendo apenas de como o petróleo que pertence à União será comercializado.
Caso o pagamento à União seja feito em óleo, conforme está previsto na Lei de Partilha, a PPSA será responsável por comercializar a commodity para o governo. Para que isso ocorra, o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) precisa aprovar uma política de comercialização do petróleo pela PPSA.
A PPSA explicou em nota que, conforme a lei 12.858, de setembro de 2013, as receitas da União decorrentes de acordos de individualização serão destinadas exclusivamente para a educação pública, com prioridade para a educação básica, e para a saúde.
Vale ressaltar que os detentores de diretos de exploração das áreas que serão unitizadas, antes de entregar à União o óleo que lhe é de direito, ainda terão que descontar valores relacionados aos seus investimentos e custos para explorar a jazida compartilhada. Os montantes a serem pagos serão determinados a partir do acordo fechado entre as partes.
Estão atualmente em processo de acordo de individualização da produção, segundo a PPSA, as áreas de Tartaruga Mestiça, Massa (Nautilus, Shell); Lula e Sul de Lula (Petrobras), Sapinhoá (Petrobras), Gato do Mato (Shell), Epitonium (Shell), Carcará (Petrobras), Carapeba (Petrobras), Libra, Pirambu (Jubarte, Petrobras), Caxaréu (Jubarte, Petrobras).
Outros casos já conhecidos de jazidas compartilhadas com áreas não contratadas do Polígono do Pré-Sal, e que ainda deverão entrar em discussão para acordo de individualização, são das áreas BM-C-34 (bloco C-M-473), Iara/Entorno de Iara, Júpiter, Sul de Sapinhoá (Sul de Guará), Búzios (Franco), Sépia (NE Tupi) com Júpiter, C-M-202, BM-C-32 (Itaipu, BP) e Moreia.
Fonte: http://geofisicabrasil.com

Fracking Pullbacks Fail to Diminish Water Management Market Value

The estimated value of the hydraulic fracturing water management market remains at $1.9 billion for 2015 – not including water transportation and disposal opportunities – despite the sharp decline in fracking activity due to weakened global oil prices.
U.S. frac activity remained strong for several months following the start of oil’s decline in July 2014, but finally started to start slow in January. The number of fracs in the United States declined from around 2,300 in October 2014 to 1,350 in February 2015, as companies refocused their efforts on their core regions and most economic resources, according to a recent study by Boston-based Lux Research. Significant pullbacks occurred in the Permian, Eagle Ford and Barnett plays in Texas, while the Marcellus play in northeastern Pennsylvania, which produces mostly dry gas, experienced less pullback than southwestern Pennsylvania, which mains produces wet natural gas.
However, the water management market – from sourcing to disposal – remains strong for companies that know how to play the opportunity, Lux noted in an Aug. 12 press statement.
“As oil and gas companies look for ways to cut back on capital spending, operators turn to new technologies in water treatment to tighten up their water management strategies and lower costs associated with water treatment, transportation and disposal,” Lux said in the report, “Surviving the Shakeout in Frac Water Treatment Technologies”.
Potential regulations that could tighten oversight of water transportation and disposal and facilitate more expensive water recycling also could drive more demand for water treatment technology, said Brent Giles, Lux research director and one of the authors of the report, in an Aug. 12 press statement.
Giles said that two dynamics are going on with hydraulic fracturing in North America. In the western United States, operators primarily dispose of water versus treating it, with 95 percent of water in the Eagle Ford going into disposal wells. Despite concerns about the practice of deep well disposal being shut down, this practice is still largely viewed as a safe means of containing water that is costly to remediate and dangerous to dispose of another way.
Lux found that Texas operators have access to nearly 1,000 times as many in-state disposal wells as Marcellus shale operators. The greater presence of disposal wells and quality of wastewater in Texas means lower transportation and disposal costs.
“If you look in detail at the cost of water treatment, it can go from $2.50 to $13/barrel, depending on the location,” said Giles in an interview with Rigzone.
Operators currently dilute flowback or produced water with freshwater to bring the level of total dissolved salts low enough for use, and mainly dispose contaminated water into Class II injection wells or saltwater disposal wells. These wells must be located within 30 to 45 miles of the production site to be affordable.
In the Marcellus play in the east, about 67 percent of water used in hydraulic fracturing is reused. This higher reuse rate is to the fact that no cheap transportation costs exist for disposing of water, with tipping fees of $10/barrel for removing water from a frac site, said Giles. Water treatment may occur onsite or at one of the 20 centralized facilities in the Marcellus shale, which reduces needed storage volumes and eliminates water transportation costs. However, this approach requires large capital investment for equipment for each well pad. Operators also must deal with huge water volume and quality variations across days and hours due to the water flow spike that happens shortly after well completion.
“The people we talk to in Texas understand that they’re not necessarily going to have cheap and available water forever, and that timing of another drought or rise in activity is uncertain,” said Giles.
For now, operators are happy to leave things the way they are, but the possibility of another drought and another surge in frac activity in Texas has prompted operators to explore technologies and management strategies.
The U.S. Department of the Interior’s recent issuance of the first regulations for hydraulic fracturing on federal lands covers only 5 percent of U.S. oil and 13 percent of natural gas production. But the fact that the government is looking for ways to regulate this practice due to the U.S. Environmental Protection Agency’s inability to do so means that changes could be on the way, said Giles.
Under the new rules, companies fracking on federal lands must disclose all chemical use to the Bureau of Land Management through the FracFocus website. The regulations also ban the storage of untreated flowback and produced water in open impoundments onsite, and require a strong cement barrier between a well and any groundwater sources it passes through.
“In an area where state-by-state regulations have emerged slowly and unevenly, this is significant,” Lux said in the report.
Lux, which follows water treatment companies, has seen some companies crash and burn since its previous report on the water fracking market two years ago, said Giles. For a time, the water treatment market was “dramatically overheated”, with every single company Lux had talked to expressing an interest in jumping into the frac water treatment space. A lot of demonstration projects followed these discussions, but the math never added up for a number of them.
“There’s this kind of damned if you do, damned if you don’t issue,” Giles noted.
In areas like the Eagle Ford in Texas, it’s much cheaper to dispose of water, meaning little demand exists for advanced treatment.
“Prices would have to be at $1 to $1.50/barrel to justify treatment, and I don’t think the industry has managed to find a way to do that.”
The Marcellus shale play remains the ripest ground for water reuse due to its high water transportation and disposal costs. But the clever technologies that have been developed for this space are not necessarily up to the task of treating the very strong brine that the Marcellus produces, Giles noted.
“We have seen a retreat to more traditional technologies in the space,” Giles said.
However, some companies have had some success with interesting combinations of technologies, and those that survive the current shakeout are likely to see more favorable conditions going forward. No single technology or water management approach will win in the frac water treatment space. Instead, a combination of water disposal, centralized treatment and onsite treatment using physical, thermal and electrochemical methods will be used.
Hydraulic fracturing is a water intensive process, with one shale well requiring anywhere between 1 million to 5.5 million gallons water. Bakken wells have a low average water usage at 2.2 million gallons per well, while the Fayetteville and Haynesville shale require about 5 million gallons of water per well.
The frac water management market has potential globally in countries like China and Argentina, which have high shale gas potential, but significant water-related hurdles exist worldwide, Lux said.
Fonte: http://geofisicabrasil.com

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

39 empresas solicitam inscrição na 13ª Rodada de Licitações

39 empresas solicitam inscrição na 13ª Rodada de Licitações
Agência Petrobras Agência Petrobras

No dia 11/8 encerrou-se a fase de inscrição da 13ª Rodada de Licitações - Blocos Exploratórios, conforme cronograma aprovado pela Diretoria Colegiada e indicado na Tabela 1 do edital de licitações. No período 12 de junho a 11 de agosto, 39 empresas solicitaram inscrição, número superior ao da 12ª Rodada. 
Os pedidos de inscrição serão analisados pela ANP e julgados pela Comissão Especial de Licitação (CEL), no período de 14 de agosto a 2 de setembro de 2015. A decisão sobre os pedidos de inscrição será divulgada pela CEL através de mensagem eletrônica para o agente interessado, além de publicada no Diário Oficial da União e no site www.brasil-rounds.gov.br. 
A 13ª Rodada de Licitações está marcada para o dia 7 de outubro. Serão oferecidos 266 blocos em 22 setores de 10 bacias sedimentares, num total de aproximadamente 125 mil km² localizados em 10 estados brasileiros. 
No dia 11/8 encerrou-se a fase de inscrição da 13ª Rodada de Licitações - Blocos Exploratórios, conforme cronograma aprovado pela Diretoria Colegiada e indicado na Tabela 1 do edital de licitações. No período 12 de junho a 11 de agosto, 39 empresas solicitaram inscrição, número superior ao da 12ª Rodada. 
Os pedidos de inscrição serão analisados pela ANP e julgados pela Comissão Especial de Licitação (CEL), no período de 14 de agosto a 2 de setembro de 2015. A decisão sobre os pedidos de inscrição será divulgada pela CEL através de mensagem eletrônica para o agente interessado, além de publicada no Diário Oficial da União e no site www.brasil-rounds.gov.br
A 13ª Rodada de Licitações está marcada para o dia 7 de outubro. Serão oferecidos 266 blocos em 22 setores de 10 bacias sedimentares, num total de aproximadamente 125 mil km² localizados em 10 estados brasileiros.
Fonte: http://www.tnpetroleo.com.br

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

China anuncia que vai inaugurar maior radiotelescópio do mundo em 2016


Estrutura do que será a abertura de 500 metros de diâmetro de um telescópio gigante é visto em construção em Pingtang, na província de Guizhou, China. Conhecido pela sigla Fast, ele será o maior radiotelescópio do mundo; a inauguração debe ocorrer em 2016 (Foto: Reuters/Stringer)Estrutura do que será a abertura de 500 metros de diâmetro de um telescópio gigante é visto em construção em Pingtang, na província de Guizhou, China. Conhecido pela sigla Fast, ele será o maior radiotelescópio do mundo; a inauguração debe ocorrer em 2016 (Foto: Reuters/Stringer)
A China deve inaugurar em 2016 o maior radiotelescópio do mundo, segundo a imprensa local. Chamado Fast - sigla para Five-hundred-meter Aperture Spherical Telescope, ou Telescópio Esférico de Quinhentos Metros de Abertura - o instrumento começou a ser construído em 2011.

Segundo a agência de notícias estatal chinesa, Xinhua, técnicos já começaram a montar o radiotelescópio, que fica em meio às montanhas da província de Guizhou, no sudoeste da China.
O refletor do telescópio, com diâmetro de 500 metros, é composto de 4.450 painéis triangulares. Cada um tem 11 metros de lado.
"Um radiotelescópio é como um ouvido sensível, escutando para distinguir mensagens de rádio do ruído branco do universo. É como identificar o som das cigarras durante uma tempestade", disse Nan Rendong, cientista chefe do projeto Fast, à agência Xinhua.
Atualmente, o maior radiotelescópio do mundo é o Observatório de Arecibo, que fica em Porto Rico e tem um diâmetro de 305 metros.
Fonte: http://g1.globo.com

Hoje, a humanidade entra no cheque especial - com a Terra





















Até o final desta quinta-feira (13), a humanidade terá superado o orçamento do meio ambiente para o ano, passando a operar no cheque especial.

Em oito meses, esgotamos todos os recursos que a Terra é capaz de oferecer de forma sustentável no período de um ano, desde a filtragem de gás carbônico (CO2) da atmosfera até a produção de matérias-primas para a alimentação.

A conta é do Global Footprint Network (GFN), uma organização de pesquisa que mede a pegada ecológica do homem no Planeta. Até o fim 2015, teremos consumido 1,6 planetas Terra.

A diferença entre a capacidade de regeneração do planeta e o consumo humano gera um saldo ecológico negativo que vem se acumulando desde a década de 80, também estimulado pelo crescimento populacional - já somos 7 bilhões de habitantes no mundo e até o final do século, seremos 11 bilhões.

Pior, entramos no vermelho cada vez mais cedo. Vinte anos atrás, o "Dia da Sobrecarga da Terra" acontecia em 10 de Outubro. Mas em 1975, era 28 de Novembro. Hoje, é 13 de agosto. 

Se continuarmos no ritmo atual, prevê o estudo, vamos consumir o equivalente a dois planetas até 2030, antecipando ainda mais o "Dia da Sobrecarga", para junho.

Uma dívida de juros pesados

À medida que aumenta nosso consumo, cresce a nossa dívida ecológica. Em termos planetários, os resultados dos juros que pagamos se tornam mais claros a cada dia.

Eles se traduzem na perda de bens e serviços ambientais, desequilíbrio climático, na redução de florestas, perda de biodiversidade, colapso de recursos pesqueiros, escassez de alimentos, redução da produtividade do solo e acúmulo de gás carbônico na atmosfera. Este último é uma preocupação constante por conta das mudanças climáticas.

Daí a importância do encontro de clima em Paris em dezembro deste ano. “O acordo global para excluir gradualmente os combustíveis fósseis, que está sendo discutido em todo o mundo para a COP 21, em Paris, ajudaria significativamente a frear o crescimento da Pegada Ecológica e, eventualmente, contribuir para sua mitigação”, disse em nota Mathis Wackernagel, presidente da Global Footprint Network.

Atualmente, mais de 80 por cento da população mundial vive em países que usam mais do que seus próprios ecossistemas podem renovar. Estes países "devedores ecológicos" ou esgotam de uma vez seus próprios recursos ecológicos ou os obtém de outro lugar.

Residentes do Japão, por exemplo, consomem recursos de 7,1 “Japãos”. São necessárias quatro “Itálias” para abastecer a Itália. Já o Egito usa os recursos ecológicos de 2,4 “Egitos”.

Claro que nem todos os países exigem mais do que seus ecossistemas podem fornecer, mas até mesmo os chamados "credores ecológicos", como o Brasil, Indonésia e Suécia, estão diminuindo ao longo do tempo.

A mensagem é clara. Está cada vez mais difícil - e perigoso - sustentar um déficit orçamentário crescente entre o que a natureza é capaz de fornecer e o quanto nossa infraestrutura, economias e estilos de vida exigem. É hora de organizar as contas e rever os gatos.

Fonte: http://planetasustentavel.abril.com.br

"Pro-am solar flare campaign – chamando todos os astrônomos solares”

"Pro-am solar flare campaign – chamando todos os astrônomos solares”
Gostaríamos de convidar astrônomos para participar da campanha de observações de explosões solares (flares) entre 19 e 27 de Setembro de 2015, organizada pelo consórcio europeu de físicos solares, chamado F-CHROMA. Nós garantimos tempo de utilização em diversos telescópios em solo e no espaço, e gostaríamos de encorajar astrônomos amadores a nos acompanhar e participar de nossa campanha com seus próprios telescópios, e com isso, obter images complementares às observações profissionais. Visite a página F-HUNTERS para ver como participar (página em inglês).
Fonte: http://sys2.sbgf.org.br

terça-feira, 11 de agosto de 2015

III Simpósio Brasileiro de Patrimônio Geológico


Local:

Campus Avançado da Chapada Diamantina - UEFS - Lençóis-Bahia
Período:

08 a 13 de setembro de 2015


Público alvo:
Estudantes de graduação, pós-graduação, pesquisadores, docentes, profissionais e demais membros envolvidos com as temáticas ligadas à Geodiversidade e Patrimônio Geológico.
Maiores informações:




Fonte: http://www.3geobrheritage-uefs.ufba.br/

Simpósio de Geologia do Espinhaço

O Simpósio de Geologia do Espinhaço 2015 é um evento científico e comemorativo de caráter internacional que prestará uma justa homenagem ao professor Reinhard Pflug, fundador do Instituto Eschwege. O simpósio visa relembrar o ponto inicial das pesquisas geológicas na Serra do Espinhaço, resultado da cooperação técnico-científica Brasil-Alemanha, e discutir os avanços ao longo dos últimos 50 anos.
O simpósio será realizado na cidade de Diamantina, cidade sede do Instituto Eschwege, com o apoio do Instituto Casa da Glória, do Instituto de Geociências da UFMG, do Instituto de Geociências da UnB e do curso de Engenharia Geológica da UFVJM. São esperados representantes das agências de fomento à pesquisa dos dois países, 200 participantes e 50 contribuições científicas.

Fonte: http://www.csr.ufmg.br