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terça-feira, 25 de outubro de 2016

Presidentes da Petrobras e da Total detalham parceria durante a Rio Oil & Gas

Presidentes da Petrobras e da Total detalham parceria durante a Rio Oil & Gas
Flavio Emanuel/Agência Petrobras Flavio Emanuel/Agência Petrobras
Pedro Parente da Petrobras e Patrick Pouyanné da Total detalharam na tarde desta segunda-feira (24/10), em entrevista coletiva à imprensa, a aliança estratégica acertada hoje entre as duas empresas. O memorando de entendimento assinado visa à cooperação principalmente nos segmentos de Exploração & Produção (E&P) e Gás & Energia (G&E) no Brasil e oportunidades potenciais no exterior. Num segundo momento, a parceria também pode ocorrer na área de refino.
O presidente da companhia disse que a parceria acertada hoje é extremamente relevante para a Petrobras. "É mais especial ainda porque é dentro do contexto dessa conferência de petróleo e gás, num momento extremamente importante para o setor, em que as perspectivas para o segmento começam a se abrir no país", afirmou Parente.
O fechamento de parcerias estratégicas é uma das principais ênfases do novo planejamento estratégico da companhia. "As parcerias, para nós, têm significado muito importante, conforme temos visto na área de exploração e produção", disse Parente. Ele ressaltou que, para a Petrobras, é uma oportunidade de dividir riscos, diminuir necessidades de investimento e desenvolver tecnologia.
O presidente disse ainda que os ativos em que a parceria será consolidada serão avaliados pelas duas empresas e que o memorando tem validade de dois anos.
Parente citou como bom exemplo de parceria o projeto 35, desenvolvido no Campo de Libra, em que a Total é parceira da Petrobras. O projeto estabelece três métricas para aumentar a competitividade do campo e os parceiros vão trabalhar juntos para atingir os resultados. O objetivo é reduzir os custos dos investimentos em Libra em 35%, elevar o fator de recuperação no campo a 35% e trabalhar para viabilizar o projeto com um custo de referência do petróleo de US$ 35, o chamado break even. Esse valor inclui todos os custos do projeto, inclusive os investimentos necessários para colocar a área em produção. É um conceito diferente do custo de extração, que é sempre inferior ao break even, e reflete apenas o custo de extrair o petróleo depois de feitos os investimentos.
"Estamos entusiasmados de ter a oportunidade de desenvolver as nossas relações com a Petrobras, tanto em upstream quanto em downstream, e estamos ansiosos para materializar essa aliança estratégica nos próximos meses, com novos empreendimentos, tanto no Brasil quanto no exterior", complementou o executivo francês.

Fonte: http://www.tnpetroleo.com.br/

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