Após desistir da medicina e iniciar sua formação religiosa, Darwin teve contato com a geologia através do professor Henslow. Este mesmo professor indicou Darwin para ser o naturalista a bordo do H.M.S. Beagle. Ao iniciar a viagem, Darwin recebeu o livro "Princípios de geologia", escrito por Charles Lyell. Este livro exerceu uma grande influência no jovem Darwin, que junto com suas observações das rochas, passou a compreender que o planeta possuía uma idade muito maior do que a defendida pela igreja na época.
Foi assim que o jovem naturalista passou a navegar nas águas turbulentas da geologia. Foi pelo seu interesse nas rochas da Ilha de Santiago (Cabo Verde), que Darwin cogitou pela primeira vez escrever um livro.
Darwin remetia as amostras de rochas e fósseis para a Inglaterra e, antes do final da sua viagem que durou 5 anos, ele já era reconhecido entre os geólogos e paleontólogos. Um dos seus grandes feitos foi o de propor como eram formados os recifes de corais e atóis através do afundamento e erosão de ilhas vulcânicas.
O seu livro geológico sobre as ilhas vulcânicas ganhou recentemente uma versão em português. Traduzido pelo geólogo Leandro V. Thomaz este livro esgotou-se em poucos meses. Para a alegria dos amantes da ciência teve início uma campanha de financiamento coletivo para a reimpressão deste livro. Com o título "Darwin e as rochas" a campanha pode ser acessada na plataforma Catarse.
Charles Darwin era um naturalista que possuía uma visão integradora das ciências. Certamente ainda há muito para ser revelado sobre o autor do livro acadêmico mais influente de todos os tempos.
Fonte: http://geofisicabrasil.com/
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