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quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Brasil: presidente da Shell Ben Van Beurden, diz que vai ampliar investimentos

Brasil: presidente da Shell Ben Van Beurden, diz que vai ampliar investimentos
Divulgação Divulgação
Em reunião com o presidente Michel Temer, o presidente da Shell, Ben Van Beurden, reiterou o interesse da multinacional em manter e ampliar os investimentos no Brasil, em especial as parcerias com a Petrobras. Segundo ele, há um “clima propício aos investimentos no Brasil” devido a fatores como segurança e estabilidade de regras do marco regulatório e das leis.
No encontro ocorrido na tarde de ontem (27) no Planalto, Beurden reafirmou que o Brasil está entre os principais focos de investimentos da Shell, e que o Brasil, além de ser o destino de 15% do que é investido pela multinacional, é responsável por um percentual que varia entre 10% e 15% do que é produzido por ela.
“Temos planos para um futuro juntos. Viemos aqui para falar sobre a confiança que temos no país e sobre alguns pontos que podem ser aperfeiçoados”, disse Beurden após ter participado de reuniões no Ministério de Minas e Energia e com o presidente da Petrobras, Pedro Parente, além do encontro com Temer. “Estou muito confiante do que podemos fazer juntos.”
Apesar de se recusar a comentar o cenário político brasileiro, Beurden disse que “o importante, em relação aos últimos acontecimentos políticos, é criar no Brasil um clima propício aos investimentos, com segurança e estabilidade das regras do marco regulatório e das leis”.
Outros fatores citados por ele sobre atrativos do Brasil para investimentos são a geologia, o talento das pessoas e a facilidade para se fazer negócios. “Essa combinação faz do Brasil um dos lugares mais atraentes para a Shell, que tem um programa bilionário de investimentos”, acrescentou.
“A expectativa é de aumentá-los e fazer com que a empresa seja um dos maiores investidores diretos no Brasil na próxima década”, completou.
Em relação às parcerias com a Petrobras, o presidente da Shell diz que, conforme mostram os planos de investimentos pretendidos pela estatal brasileira, a prioridade continua sendo o pré-sal, onde tem investimentos conjuntos com a Shell.
“A Petrobras tem feito escolhas adequadas em seus programas de investimento. Quero que essa seja uma das parcerias mais estratégicas da Shell no mundo. Tenho confiança na parceria das empresas”.
Sobre a conversa com Temer, Beurden disse que a mensagem principal que teve do presidente brasileiro foi a de continuar dando importãncia aos estímulos econômicos e à continuidade da atração para investimentos no Brasil, e que as agendas do da Presidência e das indústrias “estão convergindo neste momento”.

Fonte: http://www.tnpetroleo.com.br/

Fim da exclusividade da Petrobras na exploração do pré-sal é defendida por Parente

Fim da exclusividade da Petrobras na exploração do pré-sal é defendida por Parente
Agência Petrobras Agência Petrobras
O presidente da Petrobras, Pedro Parente, elogiou nesta terça-feira (27) o projeto de lei, em tramitação no Congresso Nacional, que retira da empresa a obrigação de ser operadora única dos campos do pré-sal. Na avaliação dele, a medida é importante porque “substitui a obrigação por uma opção” para a estatal.
“A empresa como um todo só tem a ganhar com isso. Em vez de ter obrigação, passa a ter uma opção por fazer. Isso é um benefício muito grande por a empresa viver um momento de restrição financeira. Se formos obrigados a participar de todos os campos, não teremos recursos. Isso faria com que a exploração desses campos levasse um tempo muito mais longo”, explicou.
Parente afirmou, ainda, que o País também será beneficiado com a aprovação do texto, uma vez que impulsionaria a atração de “investimentos importantes para o crescimento e para a geração de riqueza e de empregos no País”.
“É importante que o País possa ter outras empresas que se interessem em fazer esses investimentos. É importante para o País que a Petrobras não seja obrigada a participar de todos os campos, e que, mesmo nos que ela não queira, ela tenha opção em primeiro lugar. E é importante que outras empresas que se interessem [por esses campos] possam fazer os investimentos”, reforçou.
As afirmações de Parente foram feitas no Palácio do Planalto, após uma reunião com o presidente da República, Michel Temer. No encontro, ele apresentou o Plano de Negócios e Gestão 2017-2021 da companhia. A previsão da empresa é aplicar US$ 74,1 bilhões em investimentos no período.

Fonte: http://www.tnpetroleo.com.br/

Carros elétricos devem mudar o mundo: impactos dessa revolução

carro eletrico
Uma das principais características de sistemas complexos, como os setores mundiais de energia e transporte, é que o processo de transformação vivenciado por eles tende a não ser linear. Eles alternam de um estado para o outro em um modo que tem forte analogia à mudança de fase das substâncias, conforme estudamos nas aulas de ciências.
Uma segunda característica importante desse tipo de mudança de fase econômica é que, quando um grande setor se transforma, o resultado pode trazer consequências para toda a economia, gerando impactos em escala social.

A rápida aceitação das energias renováveis pelo sistema energético não pode mais ser freada devido à redução de custos proporcionada pelas fontes eólicas e solares.

Estamos vendo esse efeito no setor elétrico neste momento. A rápida aceitação das energias renováveis pelo sistema energético não pode mais ser freada devido à redução de custos proporcionada pelas fontes eólicas e solares. Elas transformaram a forma como o mercado de energia funciona, tornando investimentos em outras fontes praticamente impossíveis; elas alteraram o paradigma do controle da rede baseado em cargas e picos para um de previsão e equilíbrio; elas mudaram o fluxo de investimentos, que passou dos sistemas de energia para os fornecedores de tecnologia; elas forçaram uma digitalização acelerada de todos os equipamentos. E elas também estão mudando a maneira como os prédios são projetados, os funcionários do setor de construção são treinados e as infraestruturas são financiadas.
Nós já vimos esse efeito antes – e não foi em um passado distante. Quando os primeiros celulares apareceram, a suposição era de que eles iriam funcionar como telefones normais, mas móveis. Entretanto, com a redução dos custos, os usos desses aparelhos foram ampliados e eles demandaram a digitalização da rede de telefonia, exatamente como a energia renovável está fazendo a rede elétrica.
Três décadas depois, os celulares empurraram os telefones fixos para as margens. O que é mais importante, no entanto, é que eles levaram a profundas transformações no setor e, depois disso, em toda a economia — o tipo de férias que vamos tirar, como fazemos as reservas, a presença de lojas nas principais ruas e centros comerciais, o modo como nos movemos pela cidade.  Telefones celulares engoliram indústrias inteiras (câmeras fotográficas, despertadores, mapas) e devem fazer o mesmo com outras (jornais impressos, pagamentos, músicas). Nenhum setor está imune, desde o design de móveis e o tamanho dos bolsos costurado nas peças de vestuário até a quantidade de jantares que um restaurante planeja servir em uma única noite.
Nos últimos anos, a equipe da Bloomberg New Energy Finance (BNEF) tem dedicado mais e mais atenção ao setor de transporte. Como aconteceu em 2004, quando sentimos que a indústria energética e seus principais analistas haviam falhado para entender a escala, a iminência e as implicações da revolução da energia renovável, em 2010 começamos a sentir o mesmo com relação aos veículos elétricos. Uma das sete tendências de longo prazo que citamos em nosso evento daquele ano foi “A Transformação do Transporte”, a qual ilustramos com fotografias dos veículos elétricos daquele momento – carrinhos britânicos para transporte de leite, o Sinclair C5 e vários carros pequenos e de aparência estranha, como o G-Wiz – seguidas por imagens dos veículos elétricos do futuro, que se pareciam com carros normais.
Este ano, a BNEF foi a primeira grande empresa de pesquisas do setor energético a publicar uma previsão compreensiva sobre a penetração dos veículos elétricos no mercado de carros. O cenário principal mostrava que, até 2040, 35% das novas vendas seriam de elétricos, com a possibilidade desse número chegar até a 47% dentro de certas condições (preços altos do petróleo e ampliação do uso de automóveis compartilhados).
Se algo mudou desde a publicação daquela previsão, é que nós agora acreditamos em uma entrada ainda mais rápida nesse mercado, mesmo com os persistentes preços baixos do petróleo. Na primeira metade deste ano, as vendas mundiais de veículos elétricos foram de 285 mil unidades, uma alta de 57% na comparação com 2015.

Os veículos elétricos estão ultrapassando seus concorrentes a combustão interna em muitas dimensões importantes

A razão do nosso otimismo com relação aos veículos elétricos não se deve somente ao fato de que o custo das baterias está caindo em taxas similares ao que vimos acontecer com a indústria de energia solar, com uma redução de 65% nos últimos cinco anos. O que acontece é que os veículos elétricos estão ultrapassando seus concorrentes a combustão interna em muitas dimensões importantes: com uma direção mais macia e com melhor aceleração, eles podem ser carregados em casa ou no trabalho, requerem menos manutenção, ajudam a solucionar os problemas da qualidade do ar e aumentam a autonomia energética de países importadores de petróleo.
Claro, eles têm um alcance limitado e demoram para carregar, mas isso é, na prática, irrelevante para a grande maioria das situações de uso. Mais de 40% dos carros nos Estados Unidos são de segunda mão. Alguém pode pensar em uma boa razão para comprar um carro usado a diesel ou a gasolina daqui a 15 anos?
Outro poderoso motivador para a ascensão dos veículos elétricos é que eles são uma plataforma muito superior para a direção autônoma, sistema de informação ou entretenimento para os passageiros e para tecnologias que transformam o transporte em um serviço. De forma simples, é possível dizer que o sistema de transporte está se digitalizando, assim como aconteceu com os telefones e com a rede energética, e que isso trará benefícios drásticos em termos de utilização de recursos (em outras palavras: custos), flexibilidade, níveis de serviço e limpeza. E simplesmente não faz sentido ter uma unidade de geração de energia análoga – que vibra, queima combustíveis líquidos e é altamente poluidora – no coração de um veículo totalmente digitalizado, repleto de sensores e controlado por um sólido sistema eletrônico.

Outro poderoso motivador para a ascensão dos veículos elétricos é que eles são uma plataforma muito superior para a direção autônoma, sistema de informação ou entretenimento para os passageiros e para tecnologias que transformam o transporte em um serviço.

A mudança iminente para veículos elétricos e digitalmente conectados terá implicações dramáticas para o setor de transporte. Boa parte da atenção da mídia está focada na Tesla Motors, o novo participante dessa corrida e que estacionou os carros elétricos de modo firme no gramado da indústria automobilística.
A habilidade da Tesla em manter sua liderança inicial dependerá de seu contínuo acesso a capital barato, particularmente durante os próximos três anos, enquanto lida com a produção em escala de seu primeiro modelo para um mercado de massa ao mesmo tempo em que enfrenta as críticas rigorosas a respeito da tecnologia de direção autônoma. Pode ser que, por enquanto, os principais investidores não estejam se importando muito com quanto dinheiro a companhia está perdendo ou quão longe a empresa está de suas metas de produção. Mas isso deve mudar com o tempo, o que explica (para quem enxerga pela lente de confiança dos investidores) porque a aquisição da SolarCity se parece com um risco desnecessário.
Enquanto a Tesla se aquece com a atenção, houve pouca ou nenhuma crítica robusta com relação às estratégias de outras empresas para os veículos elétricos. Há muita admiração para os carros-conceito, os lançamentos de modelos elétricos e os anúncios de plantas industriais ambiciosas. Mas quais companhias estão realmente comprometidas com os carros elétricos e quais estão simplesmente seguindo a onda? Quais estão apostando em veículos exclusivamente à bateria e quais estão buscando opções híbridas? Quais ainda estão esperando que as células de combustível a hidrogênio caiam do céu? Não dá para saber apenas acompanhando as notícias de grandes veículos.
Ao invés disso, estamos recebendo uma cobertura ampla sobre o potencial de novos competidores no mercado de carros. A Dyson faz um bom aspirador de pó e tem um conhecimento mundialmente reconhecido sobre baterias e motores. Mas isso será suficiente para bater a GM, a Ford e a Toyota? A Faraday Future apresentou um batmóvel elétrico e a imprensa internacional adorou.
E tem a Apple. Em Abu Dhabi, fiquei na ilha Al Maryah, recuperada do mar em 2007, mas o Apple Maps ainda mostra uma rede de estradas no meio do mar. Se a Apple não consegue mostrar onde fica o estacionamento do meu hotel, alguém acredita seriamente que ela pode me vender um carro com direção autônoma? Até mesmo o Google – embora ele pareça ter estabelecido uma posição forte nas tecnologias de inteligência artificial que irão definir as funcionalidades dos carros – dificilmente se descobrirá suficiente para assumir a liderança da indústria automobilística do futuro.

Para quem quer entender o futuro do carro na próxima década, o caminho mais provável é observar as principais companhias do setor, os grandes nomes dos Estados Unidos, da Europa, do Japão, da Índia e da China.

A notícia mais importante deste ano não é qual executivo deixou o Google ou se juntou à Apple; talvez não seja o lançamento do Model 3, da Tesla. Ao invés disso, podem ser os processos judiciais de US$ 15 bilhões contra a Volkswagen por conta do dieselgate, que incluíram um comprometimento de US$ 2 bilhões para a promoção de veículos de emissão zero nos Estados Unidos. Isso é apenas uma parcela dos US$ 11,2 bilhões que a Volkswagen pretende gastar na próxima década com veículos elétricos – um compromisso que, segundo as expectativas da empresa, deve resultar em um aumento de 25% nas vendas de unidades de carros elétricos até 2025. Colocando em contexto: isso significaria chegar a 2,5 milhões de veículos vendidos por ano em menos de uma década; 30 vezes mais que a atual marca de 85 mil unidades da Tesla.
É difícil prever quando uma mudança de fase em um sistema complexo vai começar e é ainda mais difícil estimar quando ela vai terminar. Nenhuma lista de potenciais impactos da transformação nos transportes está completa. No entanto, uma coisa é certa: nossas previsões sobre a ascensão dos veículos elétricos estão corretas. E nenhum segmento da economia global deixará de ser afetado, de uma maneira ou de outra.
A seguir, confira alguns setores que podem ser atingidos já nos primeiros impactos.

Cadeia de fornecimentos automotivos

As empresas de carros representam a principal espécie em um ecossistema de fornecedores de serviços e tecnologia. Todos eles devem vivenciar uma ruptura com a mudança para os veículos elétricos e digitais.
Os maiores beneficiários provavelmente serão os grandes fornecedores de baterias, como Panasonic, LG Chem e Samsung, mas também haverá muitos outros novos provedores de softwares e de sensores para rastreamento e cyber-proteção, sem mencionar aqueles que irão fornecer a tecnologia para a direção autônoma. Mas, à medida que o mercado para motores a combustão encolher, aparecerão perdedores em toda essa enorme cadeia de suprimento, incluindo fabricantes de marchas, montadores de sistemas de combustível, fornecedores de sistemas de exaustão e catalisação e toda uma indústria associada de suprimentos e componentes.
Traçando um paralelo: em 1904, havia 61.306 pessoas empregadas na fabricação de vagões e carruagens nos Estados Unidos. Em 1921, esse número havia caído para 8.025.
A indústria de químicos também será profundamente impactada. A demanda por químicos de baterias – em particular lítio, no futuro próximo – irá aumentar, assim como a demanda por outros metais de terras raras, necessários para muitos motores e outros componentes elétricos modernos. O uso de aço nos veículos elétricos irá cair, com os fabricantes buscando pela redução do peso para contrabalancear o efeito inevitável da solidez das baterias, motivando um uso maior de resinas, materiais compostos e aerogéis.

Redes de concessionárias e mecânicas

Não são apenas os fabricantes e os preços do petróleo que serão afetados. A expectativa é que o número de concessionárias, revendas e mecânicas também caiam ao longo das próximas décadas.
Os veículos elétricos terão uma menor necessidades de manutenção, pois eles terão menos partes móveis, com apenas algumas vedações no motor elétrico, na direção e na suspenção. As estatísticas ainda são esparsas nesse estágio da indústria, mas parece razoável esperar que a bateria principal dure por pelo menos 110 mil quilômetros – e ainda mais no futuro. Muitos ajustes no sistema podem ser feitos remotamente por meio de atualizações no software ao invés de nas mãos de um mecânico e as revisões anuais passariam a ser principalmente sobre a troca de pneus, a substituição ocasional do pedal de freio e a reposição do fluído para limpar o para-brisas.
Ao mesmo tempo, softwares de suporte ao motorista – prevenção de colisões, estado de manutenção de pista, alerta de cansaço, estacionamento sem motorista, acompanhamentos em geral e outros – também devem reduzir o número de acidentes. Ainda que veículos completamente autômatos ainda pareçam muito distantes, o que reduziria o número de empregos de motorista em todo o mundo, a redução da manutenção e dos trabalhos de reparo já está acontecendo e deve apenas ganhar velocidade.
Em relação ao varejo, a ameaça econômica do quase fim das manutenções e reparos deve quebrar a atual racionalidade do clássico vendedor de carros suburbano. A expectativa é que passem a existir mais showrooms em localizações convenientes (como o centro das cidades e áreas de grande fluxo) e lojas de usados fora das cidades.

Sistema de eletricidade

Em nossas previsões para o futuro do setor de energia, publicadas em junho, nós estimamos que os veículos elétricos devem acrescentar 2,7 TWh à demanda global anual por eletricidade até 2040 – ou 8% do total – ou ainda mais, caso o segmento cresça de forma mais acelerada. Essa é uma boa notícia para as usinas, especialmente em um período onde produtos mais eficientes energeticamente trabalharão no sentido contrário, para reduzir a demanda.
Mas não se trata apenas do consumo de energia: uma grande frota ativa de veículos elétricos implica em um enorme potencial para a relação entre demanda e capacidade de resposta. Os veículos elétricos podem ser carregados quando o preço da energia está baixo ou quando a geração de energia solar ou eólica está em alta. E eles também podem – assumindo que esteja em vigor uma regulação própria para isso – descarregar a energia de volta à rede quando a geração de eletricidade estiver baixa. Isso cria novas oportunidades para quem oferece serviços auxiliares.
Além disso, embora o benefício para a rede proporcionado pelas baterias de segunda mão dos veículos elétricos ainda não seja uma realidade, ele pode ser substancial. Quando a performance da bateria diminuir em torno de 30%, ela pode ser disponibilizada para armazenagem estacionária. Pesquisas em andamento feitas pela equipe de transporte avançado da BNEF sugerem que, até 2018, essas segundas vidas das baterias podem custar aproximadamente US$ 49 por kWh redirecionado, um valor bem menor que os atuais US$ 300 por kWh das opções disponíveis atualmente. Se isso acontecer, as baterias irão dar um suporte adicional à economia tanto por meio de veículos elétricos quanto de energias renováveis, acelerando a vantagem de ambos.
Para completar, também existem os mercados que não fazem parte da rede elétrica, onde uma melhora na tecnologia das baterias proporcionada pelos veículos elétricos poderia trazer grandes benefícios. Uma possibilidade é a substituição dos geradores a diesel, que seriam trocados por uma mini rede, uma opção mais limpa, silenciosa e de baixa manutenção.

Empresas produtoras e exportadoras de petróleo

O outro lado da demanda adicional por eletricidade por causa dos veículos elétricos é, obviamente, a redução na demanda por petróleo em uma frota que, até o momento, é totalmente dependente de combustíveis líquidos. Em nosso cenário-base, a redução diária será de 13 milhões de barris de petróleo até 2040. Contudo, existem outras questões quando se trata dos níveis absolutos da demanda por gasolina, incluindo o impacto do crescimento do PIB em mercados emergentes na compra de carros, melhoras na eficiência interna dos motores à combustão, mudanças nos modelos de transporte e a penetração de gás natural comprimido, biocombustíveis e outros combustíveis alternativos. Mas o que está claro é que uma rápida mudança para os veículos elétricos, na escala em que estamos esperando, seria cruel para a demanda por gasolina.
No mês passado, a consultoria Wood Mackenzie relatou que a previsão de investimentos na indústria do petróleo entre 2015 e 2020 sofreu um corte de US$ 1 trilhão como consequência da queda nos preços observada em 2014. A visão ortodoxa – certamente compartilhada pelo ministro do petróleo da Arábia Saudita, Ali Al Naimi, no momento em que seu país decidiu ‘abrir as comportas’ – é que o preço do petróleo inevitavelmente voltará a subir em seu próprio tempo, especialmente à medida em que o crescimento da demanda absorva a capacidade excedente sem que surjam novos fornecimentos. Mas um rápido crescimento dos veículos elétricos, como o previsto pela BNEF, faz com que esse quadro se torne bem menos provável.
O fato é que, agora, existe uma nova tecnologia em escala competitiva para concorrer com os veículos a combustão interna. Isso significa que há uma limitação para os preços do petróleo no longo prazo – que atualmente está em torno de US$ 80 por barril, mas que deve cair rapidamente. Esqueça a ideia de “preços baixos por mais tempo”, pois existe a possibilidade de que eles se tornem “preços baixos para sempre”. Isso levaria a muitos prejuízos para as companhias internacionais de petróleo e os fornecedores de serviços no setor. A Venezuela dificilmente será a última nação produtora de petróleo a pedir por um resgate internacional.

Infraestrutura de estradas e pontos de carregamento

O aumento no número de veículos elétricos deve ser, obviamente, acompanhado por uma melhora na infraestrutura para carregamento. Será algo similar ao surgimento de empresas provedoras de internet nos primeiros anos da popularização da tecnologia. Boa parte do foco de atenção está atualmente no carregamento nas ruas, mas o fato é que o dono médio do carro elétrico irá esperar que seja possível carregar seu carro na rua, em casa, no trabalho, no centro comercial ou em grandes rodovias durante viagens mais longas. Isso representa uma grande quantidade de pontos de carregamento que precisarão ser construídos.
A indústria da construção será uma das maiores beneficiadas, assim como os fornecedores de equipamentos elétricos e de softwares associados. Em um primeiro momento, haverá muito trabalho com escavação de estradas e pavimentação para a instalação de pontos de carregamento e dos cabeamentos para residências, estacionamentos e grandes varejistas. No médio e longo prazo, as construções serão adaptadas com designs que já apresentam pontos de carregamento em garagens e residências, sendo que também haverá a necessidade de trocas de equipamentos para alguns dos pontos já existentes.
Em relação a estradas, nos Estados Unidos, a infraestrutura da era da gasolina conta com postos de abastecimento localizados fora das cidades em intervalos de aproximadamente 15 a 30 km de distância em eixos rodoviários e a cada 30 a 50 km de distância em autoestradas. O destino disso tudo ainda está em aberto. É muito cedo para dizer como será a formatação final da rede de distribuição: em um primeiro momento, muitos potenciais compradores de veículos elétricos podem mudar de ideia se não perceberem que existe um maciço número de estações de carregamento. Com o tempo, os números serão alterados ao sabor do nível real de demanda, assim como acontece com os postos atuais.
Ao final, muitos motoristas de veículos elétricos podem tentar evitar usar estações de carregamento nas principais estradas e rodovias por motivos de tempo e custo. Aqueles que tiverem que fazê-lo – talvez por estarem em viagens mais longas – terão que passar um longo tempo no local, criando novas oportunidades para serviços de alimentação e compras. Enquanto isso, os postos de gasolina e diesel irão continuar em sua tendência de diminuição ao passo em que os veículos elétricos engolem suas demandas.

Cidades e mobilidade urbana

Há uma literatura ampla sobre como a invenção do carro moldou a cidade moderna, levando à criação dos subúrbios. A mudança para a eletrificação e digitalização do transporte não irá mudar essa tendência – inclusive, veículos autônomos provavelmente devem tornar possível deslocamentos maiores, uma vez que os motoristas poderão usar seu tempo de modo mais produtivo.
Além disso, a alteração para a frota elétrica deve trazer mudanças em nosso ambiente físico. A mais óbvia delas será a construção dos pontos para carregamento. Cidade após cidade verá serem retirados seus parquímetros, que serão substituídos nas ruas por estações de carregamento.
De forma ainda mais perceptível, os pontos para carregar os carros estarão presentes em vagas de estacionamento, sejam públicas ou privadas, na frente de supermercados e em centros comerciais, hotéis e restaurantes. Como a maior parte dos proprietários não será dona de garagens adaptadas, o varejo deve liderar o carregamento, percebendo que cargas gratuitas serão uma boa forma de assegurar clientes regulares.
A eletrificação do transporte urbano também terá consequências inesperadas. Muitas áreas comerciais famosas em cidades mais antigas estão atualmente sendo afetadas por uma conjuntura que envolve alto tráfego de veículos, barulhos nas ruas e poluição. Ao mesmo tempo, a digitalização dos serviços de ônibus pode reduzir a concentração em um pequeno número de rotas superlotadas. Será que os veículos elétricos e o transporte digitalizado poderão, sem querer, motivar a retomada de nossas principais avenidas e criar um novo valor de mercado para diversas propriedades?

Outros setores de transporte

A eletrificação do transporte não ficará restrita ao mercado de carros. Na verdade, já existem 200 milhões de bicicletas elétricas apenas na China e seu uso está se espalhando pelo mundo todo. Melhores baterias, motores e tecnologias de controle de energia irão desafiar o domínio de pequenos veículos movidos a combustíveis fósseis em cada setor: barcos a motor, cortadores de grama, veículos para neve e motocicletas.
Com a redução dos custos das baterias, a eletrificação irá se espalhar também para os veículos pesados. Vans de entrega serão um mercado inicial natural, pois circulam por distâncias relativamente pequenas e há uma vantagem comercial na eliminação de barulhos e poluição atmosférica. Balsas elétricas também estão começando a aparecer. E Tesla, Mercedes e outras estão trabalhando duro para produzir caminhões para cargas pesadas.
No mês passado, dois aventureiros suíços, Bertrand Piccard e André Borschberg, completaram a primeira volta ao mundo realizada a bordo de uma aeronave solar, a Solar Impulse II. Em 2009, na primeira vez que ouvi Piccard falar sobre esse desafio, questionaram se algum dia teríamos aviões para passageiros movidos a energia solar e a resposta foi um simples “não”. Afinal, o projeto havia sido visionado como um gigantesco desafio de engenharia. Contudo, este ano, depois de completar a circum-navegação, ele disse: “Estou certo de que, em 10 anos, nós veremos aviões elétricos transportando 50 passageiros em voos curtos e médios”. Essa é uma boa analogia para mostrar a velocidade com que a tecnologia de eletrificação está progredindo, com uma variedade de aplicabilidades que podem encontrar usos práticos.

Economia mundial

Se estivermos certos sobre a escala e a rapidez das transformações nos transportes, a área final que será transformada serão os ministérios da economia pelo mundo.
Embora seja óbvio que qualquer coisa que reduza a demanda por petróleo pode ser vista como negativa pelos governos das nações produtoras do óleo, o fato é que, até mesmo em países consumidores, a mudança para veículos elétricos e conectados deve gerar dores de cabeça consideráveis.
Em primeiro lugar, na Europa, o petróleo e o diesel estão sujeitos a altas taxações e representam até 7% das receitas governamentais. Reduzir a demanda e, talvez, o preço fará com que caiam também as arrecadações do países. Embora haja estímulos econômicos, ainda existe a questão de onde os governantes irão encontrar substitutos para essa repor essa perda na receita.
Ao mesmo tempo, como descrito anteriormente, é provável que ocorra uma grande redução na quantidade de trabalhadores envolvidos com manutenção, reparo e, eventualmente, direção. Por mais que seja esperada uma eventual recuperação econômica, à medida que essas pessoas estiverem livres para ocuparem outros papeis na força de trabalho, é questionável se elas conseguirão formações relevantes. Assim, o debate sobre projetos de renda garantida deve crescer se o setor de transporte começar a gerar milhões de desempregados pelo mundo mesmo em um contexto de crescimento econômico.
Por fim, energias limpas e tecnologias de transporte, quase que por definição, requerem investimentos iniciais muito maiores, com menos gastos ao longo da produção. Dessa forma, qualquer mudança significativa nessa direção precisará da criação de novos investimentos de capital a longo prazo, gerando impactos macroeconômicos com relação à produtividade e às taxas de juros.
Angus McCrone é editor-chefe da Bloomberg New Energy Finance.
Michael Liebreich é presidente do Conselho da Bloomberg New Energy Finance, membro do Conselho de Transporte de Londres e um dos investidores da Chargepoint Inc., uma fornecedora de tecnologias para carregamento de carros elétricos.

Fonte: http://geofisicabrasil.com/

Crise muda perfil da reposição de reservas de petróleo

A exploração de recursos não convencionais e o aumento do fator de recuperação de campos existentes terão papel fundamental na reposição de reservas no futuro, de acordo com a Wood Mackenzie. A previsão reflete a expectativa de que as petroleiras optem por investimentos de menor custo e risco, reduzindo a participação de ativos convencionais na carteira das operadoras.
Em reação à queda dos preços do barril, as companhias intensificaram a busca por maiores retornos e aumento da qualidade dos prospectos. Com isso, projetos não convencionais já respondem pela atração de 15% dos gastos das majors, apresentando resultados superiores ao da exploração convencional.
“A exploração tem uma nova regra: menos é mais. Agora, a reposição também requer investimentos em campos maduros e no shale”, afirmou Andrew Latham, vice-presidente de Pesquisa sobre Exploração da Wood Mackenzie.
Com o orçamento reduzido, as companhias têm sido mais conservadoras na seleção dos prospectos, optando pela perfuração de mais poços em áreas próximas a campos existentes. A expectativa é que, com isso, a indústria saia da crise mais leve, eficiente e lucrativa.
Entre 2006 e o ano passado, as majors investiram US$ 169 bilhões em exploração, adicionando 72 bilhões de boe a suas reservas, sendo 25 bilhões não convencionais. Em 2015, quase todas as grandes petroleiras do mundo apresentaram quedas nas reservas provadas, sobretudo em função da queda do preço petróleo, o que afetou a economicidades dos projetos.
Entre as sete maiores petroleiras do mundo (Chevron, ExxonMobil, Shell, BG, BP, Total e Statoil), somente a Chevron não teve reservas reduzidas em 2015 – a americana registrou um aumento tímido, de apenas 1%, no volume total. Juntas, as majors terminaram o ano passado com 85,107 bilhões de boe em reservas, queda de 3% em relação aos 87,5 bilhões de boe de 2014.
Algumas majors continuam, porém, focando em projetos convencionais para repor reservas. A Shell, por exemplo, o caso da Shell já deixou claro que continuará a investir em águas profundas.
“A exploração de petróleo e gás em águas profundas e produtos químicos são duas das prioridades para a empresa a partir de 2016, e devem gerar retorno significativo a partir de 2020”, disse a companhia recentemente.
No ano passado, a Petrobras perdeu um quinto das reservas provadas na comparação com 2014, terminando 2015 com um volume de 10,516 bilhões de boe, ante os 13,131 bilhões de boe do ano anterior. A companhia – que teve a maior redução percentual no volume desde 2000 – associou a queda à baixa dos preços da commodity e à venda de ativos.
“Esse é um processo comum a todo o setor de óleo e gás, que globalmente vem buscando se ajustar ao patamar atual de preços”, afirmou a estatal em nota.

Fonte: http://geofisicabrasil.com/

Petrobras tem quase 100 direitos minerários

A Petrobras, estatal brasileira que de exploração, produção, refino e comercialização de petróleo e derivados, tem também participação no setor de mineração. A empresa herdou da extinta Petrobras Mineração (Petromisa) boa parte dos 96 direitos minerários que tem em seu nome. Alguns estão arrendados, como áreas de potássio exploradas pela Vale em Sergipe, outros são lavradas para a retirada de material de construção, mas a maioria não é usada.
De acordo com a Petrobras, as 16 autorizações de pesquisa e oito concessões de lavra da companhia junto ao Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) referentes a sais de potássio e silvinita no Estado do Amazonas, nos municípios de Autazes, Borba, Itacoatiara, Silves e Nova Olinda do Norte, não são explorados pela empresa.
Apesar de a Petromisa ter sido extinta em 1990, pelo menos 23 dos direitos para pesquisa de potássio no Amazonas são bem mais recentes, iniciados entre 2002 e 2005, segundo dados do DNPM. No mesmo Estado, a petrolífera tem 27 autorizações de pesquisa, quatro requerimentos de pesquisa e três requerimentos de lavra.
“A Petrobras obteve parte dessas áreas há muito tempo, quando as regras eram diferentes, por isso consegue manter as concessões de lavra mesmos sem produzir, sem arrendar ou vender”, disse uma pessoa com conhecimento do assunto que pediu para não ser identificada.
No Estado de Sergipe, a Petrobras possui um acordo de arrendamento com a Vale desde 1992. Em abril de 2012, a companhia assinou com a mineradora um contrato que dá permissão para a Vale explorar cloreto de potássio na mina Taquari-Vassouras, até 2042.
“Quanto aos ativos e direitos minerários de potássio no Estado de Sergipe, informamos que a Petrobras e a Vale assinaram em 23/04/2012 a renovação do contrato de arrendamento por mais trinta anos”, disse a companhia, em nota enviada ao Notícias de Mineração Brasil (NMB).
Uma das regiões onde a Petrobras exerce de fato seus licenciamentos é no Estado do Espírito Santo. A empresa possui nos municípios de Conceição da Barra, São Mateus, Jaguaré, Itapemirim, Piúma, Linhares e Guarapari autorizações de pesquisa e licenciamento para exploração de materiais de construção.
“Os requerimentos e licenciamentos para lavra de areia, saibro e argila no estado do Espírito Santo são para uso da Petrobras na construção civil, construção de bases e acessos aos poços e recuperação de estradas”, afirmou a companhia em nota.
Porém, além do requerimento de licenciamento de argila, a Petrobras tem, em Conceição da Barra, requerimento de lavra para sais de bromo, iodo e sapropelito, mas não informou ao NMB a utilidade dessas substâncias para a Petrobras ou o que pretende fazer com tais direitos.

Xisto

Além dos Estados do Amazonas, Sergipe e Espírito Santo, que concentram a maior parte dos processos da Petrobras no DNPM, a companhia tem registrado junto ao órgão, autorização de pesquisa e requerimento de lavra em outros três Estados: Santa Catarina, requerimento de licenciamento de argila em Jaguaruana; Minas Gerais, requerimento de licenciamento de cascalho em João Pinheiro; e Paraná, onde tem autorização de pesquisa para rocha betuminosa e pirobetuminosa no município de São Mateus do Sul.
No município paranaense funciona a Unidade de Industrialização do Xisto (SIX), da Petrobras, que, como diz o website da estatal está “sobre uma das maiores reservas mundiais de xisto, ou folhelho pirobetuminoso - uma rocha sedimentar, com conteúdo de matéria orgânica na forma de querogênio, que somente por aquecimento (pirólise) pode ser convertido em óleo e gás”. A unidade tem capacidade para produzir 5.880 toneladas de óleo combustível, nafta e outros por dia.

Fonte: http://geofisicabrasil.com/

Produtividade do pré-sal sobe e dá alívio à Petrobras

Mesmo com corte de investimento, a Petrobras tem conseguido evitar uma queda maior na produção de petróleo e gás graças ao aumento significativo da produtividade dos campos do pré-sal. Em 2017, a produção diária de barris de petróleo vai cair de 2,145 milhões para 2,070 milhões, mas, nos anos seguintes, a curva de produção vai crescer, apesar dos desinvestimentos e do declínio da extração na Bacia de Campos.
A expectativa é que, em 2021, a produção atinja 3,4 milhões de barris de óleo equivalente por dia, o que colocará a Petrobras entre as maiores do mundo. "A produtividade está bem maior. Em média, antecipava-se que [no campo de Lula, da camada pré-sal] seria de 15 mil barris diários por poço. O que estamos encontrando são 25 mil barris por dia, chegando 40 mil barris", disse, em entrevista ao Valor PRO, o presidente da companhia, Pedro Parente.
A estatal conseguiu reduzir, de 330 dias para algo inferior a cem, o tempo de perfuração e estabilização dos poços do pré-sal. "Para chegar ao topo da capacidade de cada plataforma, estimava-se a necessidade de oito poços. Entretanto, hoje só precisamos de seis. Então, são menos plataformas para a produção total de um campo. Isso significa uma redução de custos importante", revelou.
Parente informou que a estatal pretende encontrar sócios privados para as suas refinarias, novas e antigas, e que uma futura ampliação da capacidade dependerá disso. Nesse segmento, há uma concentração muito forte na Petrobras, o que, observou o executivo, não é bom nem para a empresa nem para o país.
O interesse de sócios privados dependerá da política de preços da estatal, que, segundo confirmou Parente, caminhará para a paridade com os preços internacionais. Ao enfatizar que a perda de mercado é uma variável importante na definição dos preços dos combustíveis, ele sinalizou que a Petrobras deverá reduzir os valores atuais, como espera o mercado.
A companhia não quer se desfazer do parque de termelétricas, mas tenta convencer o governo a colocar essas usinas na base do sistema integrado de energia. "Hoje, somos remunerados apenas quando produzimos [quando o sistema precisa dessa energia]. Há uma tremenda incerteza nisso", explicou. "A disponibilidade da capacidade de geração não é remunerada adequadamente."

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Deslocamento de placas tectônicas 'carrega' Austrália para o norte

Sabe aquele mapa da Austrália que você tem? Está errado. E o país inteiro vai mudar oficialmente de lugar para corrigir o erro.
O problema é causado pela tectônica de placas, o deslocamento de grandes placas da superfície da Terra. A Austrália, por acaso, fica sobre uma das placas que se movimenta mais rapidamente, e, pelos padrões geológicos, está quase voando: ela se desloca 6,85 centímetros para o norte a cada ano, com uma ligeira rotação em sentido horário, também.
As pessoas em terra podem não se dar conta disso, mas o GPS (Sistema de Posicionamento Global, na sigla em inglês), sim. Por isso a Austrália precisa ajustar suas longitudes e latitudes, para que estejam de acordo com as coordenadas dadas pelo GPS.
tnyt australia muda coordenadas
A Austrália modificou as coordenadas oficiais de tudo no país quatro vezes nos últimos 50 anos, para torná-las mais precisas, incluindo correções para compensar por outras fontes de erro além do deslocamento continental.
O último ajuste, em 1994, foi extraordinário: cerca de 200 metros, o suficiente para dar ao entregador de suas compras um álibi por ter tocado a campainha de seu vizinho, em vez da sua.
"Você pode pensar 'ei, cadê minha pizza?'", comentou Dan Jaksa, da Geoscience Australia, a agência governamental preocupada com as coordenadas. Mas ele explicou que há algo maior em jogo: sistemas de transporte inteligentes que dependem de precisão maior serão lançadas com a próxima geração de tecnologia de GPS.

Próxima geração

O próximo ajuste na posição da Austrália, previsto para o final do ano, será de cerca de 1,5 metro. É uma discrepância que não chega a ser suficiente para perturbar os sistemas de navegação por satélite voltados ao consumidor, que geralmente funcionam com margem de precisão entre 4,5 metros e 9 metros.
Mas a próxima geração de aparelhos de GPS, que vai usar tanto satélites quanto estações em terra, terá precisão de centímetros ou menos, e novas tecnologias que dependem de localização precisa serão importantes para o futuro da Austrália.
A empresa de mineração Rio Tinto já tem 71 imensos caminhões de minério de ferro que se deslocam entre as minas da região remota de Pilbara, no Estado da Austrália Ocidental, e são guiados remotamente a partir de um escritório em Perth, a 1.500 km de distância.
Os pilotos que patrulham o rancho de gado de Anna Creek, no Estado da Austrália do Sul, precisam localizar pequenos poços perfurados no meio dos 23 mil quilômetros quadrados de pasto seco do rancho, uma superfície maior que a de Israel, onde pequenos erros podem resultar em grandes equívocos.
"Quando contratamos um piloto novo, ele depende do GPS até aprender a identificar os pontos de referência", explicou o administrador do rancho, Norm Sims.
E isso sem falar em carros que andam sem motorista. "Um erro de 1,5 metro pode significar que você está na pista errada", disse Jaksa.

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Bolsa de pós-doutorado em Geodésia e Tectonofísica no Inpe

A Divisão de Geofísica Espacial do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), em São José dos Campos (SP), oferece uma vaga de Pós-Doutorado com bolsa da FAPESP. Inscrições serão recebidas até o dia 30 de setembro.
O candidato selecionado trabalhará com análises de séries temporais coletadas por rede com cerca de 50 estações GNSS (Global Navigation Satellite System) permanentes, localizadas nas regiões Sudeste e Centro-Oeste do Brasil. Tal estudo irá complementar as diversas análises interdisciplinares já em curso no contexto do Projeto Temático.
Análises interpretativas de modelos geodésicos dinâmicos (taxas de deslocamentos verticais e horizontais), em conjunto com dados sismológicos e gravitacionais, visam extrair parâmetros que possam caracterizar condições geodinâmicas de extensão ou contração da crosta, relacionadas à reologia e estruturação tectônica da litosfera subjacente.
Candidatos com forte experiência em processamento, análise e aplicações de dados GNSS são convidados a submeter curriculum vitae atualizado (incluindo uma página destacando interesses, motivações e potenciais contribuições ao projeto) e nomes de três referências para o Prof. Ícaro Vitorello.
O selecionado receberá bolsa de Pós-Doutorado da FAPESP no valor de R$ 6.819,30 mensais e Reserva Técnica, equivalente a 15% do valor anual da bolsa, para atender a despesas imprevistas e diretamente relacionadas à atividade de pesquisa. Caso o bolsista resida em domicílio diferente e precise se mudar para a cidade onde se localiza a instituição-sede da pesquisa, poderá ter direito a um Auxílio-Instalação.
A oportunidade está publicada neste endereço 

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Alunos de Engenharia de Petróleo recebem prêmio internacional

Os estudantes de Engenharia de Petróleo da Escola Politécnica (Poli) da USP receberão, em setembro, um reconhecimento da Sociedade dos Engenheiros de Petróleo (SPE) pelas atividades acadêmicas e sociais que desenvolvem, como cursos, eventos, palestras e doações.
A associação tem uma categoria chamada capítulos estudantis, que compreende estudantes de áreas relacionadas à indústria de Petróleo e Gás. Pelo segundo ano consecutivo, o capítulo composto de alunos da Poli Santos receberão o prêmio Outstanding Student Chapter Award (OSC), em premiação que será realizada em Dubai, nos Emirados Árabes.
O prêmio reconhece os capítulos que possuem programas de excelência em engajamento com a indústria, planejamento, envolvimento com a comunidade, inovação e desenvolvimento profissional. O professor Cleyton de Carvalho Carneiro, atual orientador do capítulo, explica que a formação de cidadãos ultrapassa os limites alcançados pelas instituições de ensino. “Nesse sentido, a vivência proporcionada pelas atividades em capítulos estudantis como o da SPE promovem a discussão de temas que não estão exclusivamente relacionados à formação profissional, que neste caso diz respeito ao curso de Engenharia de Petróleo. Tais atividades envolvem disciplina organizacional, interação com outras universidades e envolvimento em causas sociais (tais como doação solidária de sangue, campanhas de arrecadação e distribuição de alimentos e agasalhos, atividades motivacionais em hospitais, etc.).”
Para o professor, os jovens graduandos “possuem energia de sobra que pode ser direcionada para práticas que promovem o desenvolvimento integrativo e a cidadania, complementar e salutar aos conteúdos abordados nas universidades. Nos orgulha muito e nos dá grande esperança no futuro ao percebermos que o capítulo estudantil SPE da Poli/Santos já é reconhecido e premiado internacionalmente por essas práticas e vivências”.
O professor Márcio Yamamoto, que já orientou o grupo, explica que um dos papéis do SPE é ajudar na formação de jovens profissionais da Indústria de Petróleo. Não só a formação técnica através de congressos e revistas especializadas, mas também na formação de líderes para a indústria e a sociedade. “Ao longo dos dois anos que fui Faculty Sponsor do capítulo da USP, pude testemunhar muito alunos exercendo liderança. Estes nossos novos líderes têm uma preocupação com a melhoria do seu entorno, seja dentro do campus ou na comunidade em que eles estão inseridos”, ressaltou.
Mais informações neste site ou por e-mail contatodiretoriaspeusp@gmail.com

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Mini-Curso: Geoestatística nas Ciências Geológicas e Ambientais

ufc geologia minicurso geoestatistica
O Departamento de Geologia da Universidade Federal do Ceará informa a realização do  mini-curso Geoestatística nas Ciências Geológicas e Ambientais ministrado durante o I Workshop de Geomatemática nas Ciências da Terra.
O curso será ministrado pelos professores António Jorge de Sousa, do Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa, e Rita Salgueiro, do DEGEO/UFC, ambos  bolsistas CAPES/BRASIL no âmbito de projetos PVE e BJT do Programa Ciência sem Fronteiras.
O curso, com carga horária de 35h, terá duas componentes: uma teórica (manhãs) e outra prática (tardes), onde serão abordados os seguintes temas:
  • Modelos de Correlação Espacial
  • Estimação Espacial
  • Variografia
  • Krigagem
Nas aulas práticas os formandos deverão trabalhar os seus próprios casos de estudo, devendo para isso trazer o próprio banco de dados para o curso.
Serão fornecidos: Software, Textos de apoio e Certificados de Presença.
Inscrições limitadas através do email: geo.ritasalgueiro@gmail.com

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Exposição itinerante sobre Aquífero Guarani

Durante a crise hídrica, que afetou a população do estado de São Paulo nos últimos três anos, muito se falou na necessidade de conscientização das novas gerações como forma para garantir a preservação da água potável no futuro. E pesquisadores do Programa de Pós-Graduação em Ensino e História de Ciências da Terra, do Instituto de Geociências (IG) da Unicamp, resolveram atuar diretamente nesse processo através do Programa Aquífero Guarani, uma iniciativa envolvendo cientistas da Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, promove a divulgação e a educação das populações em busca da preservação desse manancial subterrâneo internacional.
“Você tem que garantir que essa área subterrânea permaneça sempre preservada e não tenha problemas de contaminação”, afirma o professor Celso Dal Ré Carneiro, do Departamento de Geociências Aplicadas ao Ensino do IG e um dos responsáveis na Unicamp pelo projeto que pretende divulgar a vulnerabilidade e a superexploração do manancial. "As pessoas não sabem o que é um aquífero, então temos que explicar um pouco melhor como ele funciona para podermos preservar”.
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Existente há cerca de três anos, o projeto começou a ser desenvolvido em parceria com o Museu de Mineralogia Aitiara de Botucatu e envolve atividades didáticas nas regiões abrangidas pelo Aquífero Guarani. Conta com um trailer, que leva a exposição itinerante “Aquífero Guarani – Patrimônio Geológico”, formada por painéis, amostras de rochas e fósseis da região da cuesta. Faz parte da iniciativa uma peça teatral criada por atores e artistas plásticos da região adaptada a partir de um artigo científico sobre preservação ambiental.
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Construído com recursos do Programa de Ação Cultural da Secretaria da Cultura do Governo de São Paulo e inaugurado no primeiro semestre, o trailer do Programa Aquífero Guarani saiu de Botucatu pela primeira vez para participar do XIX Congresso Brasileiro de Águas Subterrâneas, que ocorreu nessa semana em Campinas, Na Unicamp, onde esteve nesta sexta-feira, recebeu estudantes de escolas públicas de Campinas, Mairiporã, Nazaré Paulista e Socorro para visitas monitoradas na exposição. Para a grande maioria desses estudantes foi a primeira oportunidade de visitar o campus da Unicamp e de ter acesso a informações sobre o Aquífero Guarani.
A curadora do Museu de Mineralogia Aitiara, Berenice Balsalobre, explica que ao serem convidados para participar desse projeto procuraram criar uma exposição interativa e educativa. “Os museus em sua narrativa mais moderna dialogam com a sociedade fora dos muros. Desenvolvemos um projeto museológico de uma exposição itinerante, com uma inspiração antroposófica com uma exposição científica teatro oficinas com uso de terra e outra literária”, diz Berenice, destacando que buscam evitar que os alunos sejam meros espectadores e passam a interagir com o tema apresentado.
Acompanhando os estudantes da Escola Estadual Barão Geraldo de Rezende, a professora de sociologia Sandra Regina Zarpelon avalia que a participação de seus alunos em atividades como essa é uma oportunidade para entenderem na prática o conteúdo que aprendem na sala de aula. “A questão da água é levantada na sala de aula, e muitas vezes eles não tem consciência da dificuldade que nós teremos no futuro com a água potável e em que o aquífero será util. Com essa atividade eles terão reforço sobre a importância do aquífero como reserva de agua para a humanidade”. A estudante do segundo ano do ensino médio, Paola Santos, também acha que esse tipo de iniciativa pode colaborar com a conscientização da população e o aprendizado. "Uma semana antes de vir para cá tivemos uma aula sobre o Aquifero Guarani. A metodolgia que usam para amplificar esse conhecimento é muito proveitosa. Atraveés do teatro e do humor podemos compreender melhor".
Já estão previstas novas viagens educativas do trailer para a região de Ribeirão Preto, Lages-SC e Porto Alegre-RS. Mais informações sobre  trailer e a exposição itinerante do Projeto Áquifero Guarani podem ser obtidas na página do Museu de Mineralogia Aitiara.

Fonte: http://geofisicabrasil.com/

Sonda prospecta petróleo e gás em Alagoas

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Empresa capixaba instalou equipamento em Porto Calvo na busca por riqueza mineral

Porto Calvo – Sobre o chão onde hoje se situa o município de Porto Calvo, a 100 km de Maceió, na região Norte de Alagoas, foram travadas intensas refregas entre os exércitos luso-espanhol e holandês durante o Brasil Colônia, cujo principal produto disputado à época era a cana--de-açúcar. Sob o solo viçoso da terra de Calabar – controvertido personagem da história nacional – ora vilão, ora herói, pode se esconder um tesouro dos tempos modernos: petróleo ou gás natural.
Em agosto deste ano, a empresa Imetame, com sede no município de Aracruz, no estado do Espírito Santo, deu início à perfuração de um poço exploratório de hidrocarbonetos (petróleo e gás natural) na zona rural de Porto Calvo, onde foi instalada uma sonda.
Os trabalhos de sondagem no “Poço Sabedoria” ainda estão em fase inicial, mas já expelem expectativas diante da possibilidade da geração de postos de trabalho e, sobretudo, do aumento de receita para o município, por meio do pagamento de royalties, que são compensações financeiras devidas à União pelas empresas que produzem petróleo e gás natural no território brasileiro.
Os royalties incidem sobre o valor da produção do campo e são recolhidos mensalmente pelas empresas concessionárias por meio de pagamentos efetuados à Secretaria do Tesouro Nacional (STN), até o último dia do mês seguinte àquele em que ocorreu a produção. A STN, então, repassa os royalties aos beneficiários (municípios) com base nos cálculos efetuados pela Agência Nacional do Petróleo (ANP).
Mas, para haver o pagamento dos royalties, é necessário existir produção. A principal fonte de receita de Porto Calvo são os repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). O secretário municipal de Administração, Williams Balbino, revela que Porto Calvo já recebe royalties em decorrência da passagem do gasoduto Pilar/Ipojuca pelo município, mas os valores são irrisórios.
De acordo com a ANP, Porto Calvo recebeu, no acumulado até agosto deste ano, R$ 3.377,47 em royalties, uma média de R$ 375,27 por mês. A expectativa do secretário é que se confirme a existência dos hidrocarbonetos e haja produção para que os valores se elevem. “Tudo o que vier a agregar é importante para o desenvolvimento do município”, diz.

Fonte: http://geofisicabrasil.com/

terça-feira, 27 de setembro de 2016

Preços do petróleo recuam 3% após frustrações com acordo

Exploração de petróleo
Os preços do petróleo caíram cerca de 3 por cento nesta terça-feira após a Arábia Saudita e o Irã desfazerem esperanças do mercado de que os dois principais produtores da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) iriam achar um consenso essa semana durante reunião em Argel para ajudar a reduzir um acúmulo global da commodity.
O ministro de Energia saudita Khalid al-Falih disse a repórteres na capital da Argélia, onde membros da Opep e outros produtores estão reunidos até a quarta-feira para o Fórum Internacional de Energia, que não espera que um acordo saia das consultas realizadas no último dia do encontro.
Ele também disse que não acha que há uma necessidade de ajustar ou cortar significativamente a oferta e que o Irã, a Líbia e a Nigéria deveriam receber permissão de produzir nos níveis máximos vistos recentemente.
"Se você estava em busca de algo perigoso dessa reunião, era isso", disse Jim Williams, analista da WTRG Economics em London, no Arkansas. "Ao invés de cortar, eles estão dizendo a todos para aumentar substancialmente a oferta".
O petróleo Brent fechou em queda de 1,38 dólar, ou 2,9 por cento, a 45,97 dólares por barril.
O petróleo dos EUA caiu 1,26 dólar, ou 2,7 por cento, a 44,67 dólares por barril.

Fonte: http://exame.abril.com.br/

Divergências na Opep afastam acordo para congelar produção

Petróleo contrabandeado pelo EI na Síria
Irã Arábia Saudita voltaram a expressar nesta terça-feira suas divergências sobre como estimular os preços do petróleo, e afastaram um pouco mais a possibilidade de um acordo para congelar a produção na reunião dos países daOpep em Argel.
Os membros da Organização de Países Exportadores de Petróleo realizam na quarta-feira uma reunião informal para tentar reativar o preço do petróleo, muito fraco desde meados de 2014 e que agora está por volta dos 45 dólares o barril.
As divergências, sobretudo entre Irã e Arábia Saudita, afastam um pacto, como já aconteceu em uma reunião parecida em Doha em abril.
"Chegar a um acordo em dois dias não está em nossa agenda", disse nesta terça-feira em Argel o ministro iraniano do petróleo, Bijan Namdar Zanganeh.
"Precisamos de tempo para fazer consultas mais amplas", explicou, apontando que talvez se chegue a um acordo no dia 30 de novembro, durante a reunião ordinária da Opep em Viena.
O Irã quer continuar aumentado sua produção até o nível anterior às sanções internacionais, suspensas depois do acordo histórico de julho de 2015 com as grandes potências sobre seu controverso programa nuclear.
"Não estamos preparados para congelar a produção", disse o ministro, esclarecendo que a meta do país é chegar a 4 milhões de barris diários (mbd), frente aos 3,6-3,8 mbd atuais.
Após as declarações do ministro iraniano, seu colega saudita Jaled al Faleh advertiu que "só um país não pode influenciar no mercado", mas se declarou "otimista" sobre a reunião de quarta-feira, com a esperança de que os produtores "cheguem a uma visão comum".
O secretário-geral da Opep, o nigeriano Mohammed Barkindo, relativizou as divergências.
"O que a República Islâmica do Irã e os demais países membros (da Opep) disseram faz parte das negociações", garantiu.
Segundo uma fonte próxima ao governo argelino, a reunião servirá "no mínimo" para estabelecer as bases de um futuro acordo.
A Rússia, o outro grande exportador de petróleo mundial junto com a Arábia Saudita e que, embora não integre a Opep, participará das discussões de Argel, disse que está disposta a reduzir sua produção, atualmente em níveis máximos, segundo uma fonte próxima ao governo argelino.
No entanto, o ministro russo de Energia, Alexandre Novak, disse à imprensa que seu país não tomará qualquer decisão até que a reunião chegue ao fim.
Já o ministro iraquiano de Petróleo, Jabbar Alí Hussein al Aybi, espera "resultados positivos" do encontro para "estabilizar o mercado petrolífero mundial".

Fonte: http://exame.abril.com.br/