Dados sísmicos processados pela Chariot indicam que reservatórios em concessões da petroleira na Bacia de Barreirinhas se estendem para blocos vizinhos. A companhia opera com 100% de participação os blocos BAR-M-292, BAR-M-293, BAR-M-313 e BAR-M-314, na Bacia de Barreirinhas. Em março deste ano, a Polarcus concluiu um levantamento de 775 km² dados 3D na região.
“Os primeiros dados processados indicam reservatórios em águas rasas que se estendem das áreas da Chariot até blocos vizinhos ao norte. Neste local, há um compromisso de perfuração que será um teste importante do sistema de petróleo desta parte da bacia”, explicou a companhia em um relatório sobre os resultados do primeiro semestre, divulgado na quarta-feira (14/9).
Após o término do processamento dos dados, a Chariot buscará parceiros para perfurar na área. A expectativa da companhia é perfurar dois poços globalmente nos próximos dois anos.
Em 2014, a AziLat se interessou em se tornar parceira da Chariot nas concessões brasileiras, mas o acordo de farm-in fracassou porque a Chariot considerou inaceitáveis asaltarações nas condições comericais do contrato solicitadas pela empresa.
Resultados
AChariot registrou prejuízo de US$ 5,4 milhões no primeiro semestre, ante perdas de US$ 4,4 milhões nos seis primeiros meses de 2015. Do prejuízo total, US$ 1,2 milhão estão associados a impairments de ativos exploratórios.
O CEO da companhia, Larry Bottomley, disse que a empresa está buscando reduzir despesas gerais e administrativas, além de otimizar o quadro de funcionários.
“A Chariot mantém a estratégia de adquirir áreas de fronteira, amadurecer o portfólio e buscar parceiros para perfurar e criar valor com a descoberta de reservas. Estamos focando na disciplina de capital, o que permitiu o desenvolvimento da nossa base de ativos e está se refletindo em nosso caixa”, declarou o executivo.
Fonte: http://geofisicabrasil.com/
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