O principal índice da Bovespa fechou em alta nesta quinta-feira, acompanhando o viés positivo das praças financeiras no exterior, com o avanço das ações Petrobras entre as maiores contribuições positivas para a sessão.
O Ibovespa subiu 1,49 por cento, a 57.909 pontos. O volume financeiro, porém, somou apenas 5,48 bilhões de reais, abaixo da média do ano, de 7 bilhões de reais.
No exterior, dados econômicos dos Estados Unidos mais fracos do que o esperado ajudaram a reduzir as apostas na alta dos juros norte-americanos já na próxima semana.
Em Wall Street, a forte alta das ações da Apple endossou ganhos dos principais índices acionários, com o S&P 500 fechando com acréscimo de 1,01 por cento.
Destaques
Petrobras fechou com as ações preferenciais em alta de 3,05 por cento e as ordinárias com ganho de 2,34 por cento, acompanhando o avanço do petróleo, enquanto agentes financeiros aguardam a apresentação do plano estratégico da estatal.
O Bank of America Merrill Lynch elevou o preço-alvo das ações da companhia, citando estimativas mais elevadas para o fluxo de caixa.
Telefônica avançou 2,75 por cento e a Energias do Brasil valorizou-se 2,58 por cento, ajudadas pela decisão de estrategistas do Itaú BBA de incluírem as respectivas ações em sua lista de compras de Brasil.
BM&FBovespa ganhou 3,50 por cento, melhor desempenho do índice, em nova sessão de recuperação, embora ainda contabilize perda de mais de 4 por cento em setembro. Na mesma linha, Kroton corrigiu parte de perdas recentes e fechou com acréscimo de 2,6 por cento.
Itaú Unibanco subiu 2,17 por cento e Bradesco PN fechou com elevação de 2,73 por cento, beneficiados pelo ambiente positivo generalizado, endossando os ganhos do Ibovespa em razão da fatia relevante que ambos detêm no índice.
Hypermarcas subiu 2,73 por cento. O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou na quarta-feira, mediante condições, a operação de venda da sua divisão de preservativos.
Vale fechou com as ações preferenciais em alta de 0,14 por cento e as ordinárias estáveis, tendo como pano de fundo comentários do ministro de Minas e Energia de que confia retomada das operações da mineradora Samarco, mas que o custo será bilionário.
A Vale divide o controle na Samarco com a BHP Billiton.
Fibria caiu 1 por cento, em sessão de fraqueza do setor de papel e celulose, em meio ao declínio do dólar ante o real e perspectivas ainda desfavoráveis quanto a uma recuperação dos preços de celulose.
Fonte: http://exame.abril.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário