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quinta-feira, 28 de maio de 2015

Audi em parceria com a Global Bioenergies desenvolveu uma gasolina sintética a partir de plantas

Audi anunciou que criou gasolina sintética que tem sido feita a partir de plantas, a nova gasolina foi desenvolvida em conjunto com a Global Bioenergies.
Esta nova gasolina sintética é 100% pura e pode ser usado como combustível para veículos, a empresa tem planos para produzir maiores quantidades de combustível no próximo ano.
“Global Bioenergies produziu recentemente um primeiro lote de gasolina à base de plantas, no contexto de uma parceria com a Audi. Estamos falando de gasolina real aqui, contendo apenas hidrocarbonetos. Este primeiro lote abre o caminho para uma implantação em larga escala de uma nova indústria de combustível, mais sustentável e mais favorável ao meio ambiente.”


Fonte: http://www.teciber.com

GravityLight a lâmpada que funciona com energia da gravidade promete revolução

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Num mundo em que cerca de 1 bilhão de pessoas vivem sem energia elétrica, milhares de famílias ainda dependem do obsoleto candeeiro de querosene sempre que o sol se põe. Ao pensar nisso, a empresa independente GravityLight pensou numa força que jamais “dorme”: a gravidade.
Foi então que nasceu uma lâmpada que se propõe ser uma solução paliativa, mas ao mesmo tempo muito útil. A GravityLight é acionada com um peso de 25 libras (pouco mais de 11 quilogramas), o que tanto pode ser um saco de areia como um aglomerado de pedras ou qualquer outro objeto.
O objeto é então levantado por meio de uma corda com contas e, uma vez que o topo é atingido, basta soltar para ter iluminação por um período de 20 ou 30 minutos por ciclo. Uma vez terminado o período, basta puxar a corda novamente.
O projeto tem foco inicial nos países em desenvolvimento, mas pretende atingir mais de 30 países em sua segunda fase. Segundo os fabricantes, a GravityLight 2 tem maior autonomia, é mais brilhante e também pode permanecer acesa entre os ciclos (momentos em que é necessário suspender novamente o peso).
A nova versão da GravityLight também serão fabricadas diretamente nos locais em que são mais necessárias, o que deve diminuir os custos e gerar empregos nesses países — em especial o Quénia.
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Custo Vs benefício da GravityLight

As tradicionais lâmpadas de querosene, por sua vez, são consideradas um risco, tanto para os utilizadores quanto para o meio ambiente de forma geral. Além do óbvio perigo de incêndios (dada a natureza altamente inflamável do combustível), esses lampiões ainda liberam no ar gases potencialmente cancerígenos.
De acordo com a GravityLight, atualmente 780 milhões de mulheres e crianças inalam uma quantidade de querosene equivalente ao fumo de 40 cigarros por dia.
Além disso, estima-se que, coletivamente, a queima do combustível por aproximadamente 3% das emissões de CO2 (gás carbónico) no planeta, com a produção do chamado “carbono negro” tornando o quadro ainda mais preocupante nas localidades que dependem dessa fonte.
Por fim, a utilização do querosene ainda representa um rombo económico considerável entre as populações mais pobres. De acordo com a companhia, o combustível consome cerca de 30% dos gastos mensais dessas famílias, enquanto que a GravityLight pode ser comprada por US$ 10 (cerca de R$ 30).
Veja o video do projeto GravityLight que recolhe fundos através de Crowdfunding para o lançamento no mercado global.


A GravityLight 2 recolhe fundos atualmente através do site de financiamento coletivo (Crowdfunding)Indiegogo, com uma meta de US$ 199 mil — já ultrapassou a marca dos US$ 112 mil. A campanha vai terminar no final de junho.
Participe nesta excelente ideia.
Fonte: http://www.portal-energia.com

BG Brasil e Senai inauguram supermáquina que apoiará desenvolvimento do pré-sal

BG Brasil e Senai inauguram supermáquina que apoiará desenvolvimento do pré-sal
Divulgação Divulgação
A BG Brasil e Senai CIMATEC inauguram nesta quarta-feira (27/5) o supercomputador mais rápido da América Latina no Centro de Supercomputação para Inovação Industrial do Senai CIMATEC, em Salvador (BA). Idealizada pela companhia de óleo e gás, em parceria com o Senai/Fieb, a super máquina é capaz de processar mais de 400 trilhões de operações por segundo (TFlops) e integra um programa de P&D em geofísica, com investimento total de até R$ 60 milhões.

Batizado de CIMATEC Yemoja (Iemanjá em iorubá), o supercomputador é parte de uma iniciativa revolucionária em processamento de dados sísmicos. Neste projeto, também está sendo inaugurado um centro de excelência de nível internacional em computação.

“A complexidade dos campos do pré-sal nos impulsiona a buscar soluções cada vez mais inovadoras. O supercomputador é, definitivamente, parte desse esforço e nos auxiliará nas atividades da indústria de óleo e gás. Nosso objetivo é produzir inovação no Brasil, fomentando conteúdo local de base tecnológica, globalmente competitivo”, ressalta o CEO BG América do Sul, Nelson Silva.

O projeto dará prioridade ao estudo e otimização da tecnologia chamada Full Waveform Inversion (FWI) para o processamento de dados sísmicos 3D e 4D de dimensões industriais. A iniciativa será conduzida pelo consórcio International Inversion Initiative, liderado pela BG Brasil. Serão colaboradores nas pesquisas a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), além da Universidade de British Columbia (Canadá) e o Imperial College London (Inglaterra), as duas últimas referências mundiais em FWI.

“Este projeto ilustra o ambiente de inovação no Brasil, que estimula parcerias em pesquisas de relevância global. O supercomputador é uma infraestrutura estratégica que permitirá à BG e grupos de pesquisa de ponta resolverem grandes desafios da indústria relacionados a imageamento de reservatório e processamento de dados. Isso tem sido possível através do investimento da Cláusula de P&D da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), e de investimentos dos governos estadual e federal”, acrescenta Richard Moore, CTO do BG Group.

O CIMATEC Yemoja utiliza processadores Intel Xeon e Xeon Phi™ e o sistema SGI® ICE X™. De acordo com o Diretor Regional do SENAI Bahia, Leone Peter Andrade, a utilização de softwares de modelagem computacional demanda conhecimento especializado e muito tempo de desenvolvimento. “O Centro de Supercomputação, com sua capacidade de escala, adquirirá os principais softwares e ofertará às empresas soluções adequadas as suas necessidades tecnológicas”, avalia.


Fonte: http://www.tnpetroleo.com.br

Videoaulas: O Sistema Terra

O canal da UNIVESPTV (Universidade Virtual de São Paulo) oferece o curso "Sistema Terra" gratuitamente.
O conjunto de 26 videos, de aproximadamente 30 minutos cada, faz parte da Licenciatura em Geociências e Educação Ambiental, do Instituto de Geociências da USP.
Os professores Wilson Teixeira, Paulo Boggiani e Veridiana Martins ministram o tema para os alunos do 1º ano do curso.
A disciplina traz conhecimentos sobre a origem, constituição e funcionamento do planeta, na perspectiva da Terra como um sistema dinâmico. 

O Curso foi dividido em 26 vídeoaulas com os seguintes temas:

  • Histórico das Geociências;
  • Origem do Universo e do Sistema Solar,
  • Evolução e Composição;
  • Meteoritos;
  • Estrutura da Terra;
  • Dinâmica da Crosta Terrestre;
  • Rochas no Contexto da Dinâmica Global ("Ciclo das Rochas");
  • Vulcanismo e Plutonismo.




Fonte: http://geofisicabrasil.com

Geólogo canadense extrai diamantes no Sertão da Bahia

Após mais de duas décadas procurando diamantes em países africanos, o geólogo canadense Kenneth Wesley Johnson, 57 anos, está prestes a começar a extrair a pedra preciosa no sertão da Bahia. Sobrevivente de duas guerras civis e malárias na África, Johnson investe R$ 137 milhões numa mina em Nordestina, a cinco horas de Salvador.

Leia o depoimento.

O meu pai era cardiologista e queria que eu seguisse seus passos.
Cheguei a cursar um ano de medicina, mas gostava mesmo de atividades ao ar livre. Fiz uma aula de geologia e gostei. Sonhava viver aventuras.

folha geologo canadense diamantes bahia 2
Nasci em Windsor, no Canadá, fronteira com os EUA. Quando me formei em geologia, era 1982 e comecei a trabalhar explorando ouro, cobre e metais básicos no Canadá. Uma década depois, houve grandes descobertas de diamantes no mundo.
Eles são encontrados em lugares como África Central, Rússia e Brasil. É preciso uma formação rochosa bem específica. A empresa em que eu trabalhava decidiu me enviar para a África.
Desembarquei na República Centro-Africana em 1994. Fui explorar diamantes numa montanha 300 km ao norte de Bangui, a capital. De carro levava um dia e meio para percorrer essa distância. É o lugar mais pobre da Terra.
Vivi dez meses em uma casa de palha no meio da floresta. Dormia no chão. Para comer, além de pescar, caçava porco do mato com um velho rifle. Eu sabia usá-lo porque no Canadá você precisa se defender dos ursos. Para beber, era água e vinho barato.
Trabalhava de domingo a domingo. Depois de meses comecei a sentir febre, dores. Demorei dias para entender que tinha malária. Anos mais tarde, tive de novo. Tenho malária no sangue até hoje.
Durante um voo, em 1995, vi garimpeiros num rio entre duas montanhas. Pedi a localização ao piloto e comecei a estudar a geologia da região. Quando chove, o ouro se solta das montanhas e desce o rio. Segui o caminho contrário: subi as montanhas. Descobri lá um depósito de 1,5 milhão de onças de ouro, chamado Passendro. Vendi para a empresa canadense Axmin, mas não foi para a frente por causa das guerras.
No Zaire [atual Congo], estávamos explorando uma mina no rio Tshikapa quando o ditador Mobutu Sese Seko foi assassinado. Cruzamos o rio sob fogo cruzado até Brazzaville, onde nos instalamos no hotel Hilton e ficamos em relativo conforto ouvindo a guerra do outro lado do rio.
O filme "Diamante de Sangue" é bem preciso. Vi coisa parecida na República Centro-Africana. Jovens e pobres eram colocados para procurar diamantes. Os compradores ofereciam comida, rádio de pilha, o que criava uma dívida. Passavam a trabalhar como escravos para pagá-la.
A minha experiência no continente africano durou duas décadas e não foi bem-sucedida. Não desenvolvi uma mina de classe mundial. Segui então para a Venezuela, mas em dez dias entendi que eles não respeitam a propriedade privada. Decidi buscar um novo lugar. Onde mais tem diamantes? No Brasil. Primeiro, fui para Rondônia. Fizemos descobertas, mas a quantidade e a qualidade dos diamantes eram baixas e fomos obrigados a procurar outro lugar.
Seis anos atrás conheci minha mulher aqui. Fazia a contabilidade de contratos para mim. A personalidade dela me atraiu. Estou há três anos e meio no Brasil. Temos uma filha de três anos e moramos em Lauro de Freitas, próximo de Salvador.
Meu projeto agora fica em Nordestina, sertão da Bahia. A área havia sido explorada pela De Beers, que desistiu. Comprei o direito em 2005. Estou investindo R$137 milhões com sócios canadenses e europeus.
folha geologo canadense diamantes bahia
Na região muitas pessoas vivem de Bolsa Família. São pobres para os padrões brasileiros, mas comparados ao que vi na África, têm vida de rei. Há muita dificuldade, mas têm água e energia.
A jazida não é grande, mas há um diamante de qualidade Top 5 do mundo e tem potencial para aumentar em sete vezes a produção anual de diamantes do Brasil. Vamos começar a produção em escala em janeiro do ano que vem.
Sou o único gringo da Lipari, graças a Deus, porque é bem difícil entender a legislação e a burocracia.
Gosto de trabalhar aqui, mas o Brasil não é barato.
Fonte: http://geofisicabrasil.com

domingo, 24 de maio de 2015

Entraves regulatórios prejudicam exploração do gás não convencional

Entraves regulatórios prejudicam exploração do gás não convencional
Chuck Anderson_Penn State Chuck Anderson_Penn State
O gás não convencional, ou shale gas, ainda não é uma realidade no Brasil. Embora o país tenha potencial na área, dadas suas características geológicas, a exploração do insumo depende da superação de barreiras regulatórias e desafios tecnológicos. Um marco regulatório com a definição de regras claras em referência ao licenciamento ambiental para utilização de produtos químicos na perfuração de poços, em um processo chamado de fraturamento hidráulico, é de fundamental importância para o desenvolvimento da indústria.

“É preciso viabilizar os estudos geológicos para saber quais serão as tecnologias necessárias no processo de exploração. Tudo depende de pesquisa e desenvolvimento e só aproveitaremos o potencial brasileiro de gás não convencional por meio de tentativa e erro”. É o que explica Edmar Almeida, diretor do Instituto de Economia da UFRJ.

Outra barreira a ser superada pela indústria de shale gas é a econômica. Uma vez que a produção do insumo se estabeleça, será preciso buscar a redução de custos na produção. “Mas ainda temos um longo caminho a percorrer até lá. A previsão para o início  da produção de gás não convencional é somente em 2023. No contexto atual, ainda é cedo para questões de distribuição, escoamento e redução de custos desse gás. Todos os estudos ainda são muito conceituais, destaca Almeida.

O futuro do shale gas no Brasil e na Argentina, que tem dado passos expressivos, além de outros assuntos pertinentes à indústria do gás serão discutidos pelo professor Edmar Luiz Fagundes de Almeida e outros palestrantes durante a 12ª edição do Gas Summit Latin America, evento que aborda a expansão da indústria do gás e acontece nos dias 8, 9 e 10 de junho, no Hotel Windsor Atlântica, no Rio de Janeiro (RJ).

A programação completa do seminário Gas Summit e inscrições podem ser feitas no sitewww.informagroup.com.br/gas-summit.
Fonte: http://www.tnpetroleo.com.br

Os países que mais empregam em energia renovável

A China é o pais que mais emprega na indústria de energia renovável, com quase 3,9 milhões de postos de trabalhos ligados à energia solareólica e outras fontes verdes.


Isso é mais de 40% dos cerca de 7,7 milhões de empregos diretos e indiretos registrados no setor em todo o mundo, em 2014, segundo um novo estudo da Agência Internacional de Energia Renovável (Irena)

O número de empregos na área cresceu 18% no ano passado comparado a 2013, quando 6,5 milhões de pessoas estavam empregadas. 

No ranking de países que mais empregam em energias renováveis, o Brasil aparace em segundo lugar, com mais de 934 mil postos de trabalho, seguido dos Estados Unidos, com 724 mil postos.

De acordo com o estudo, a área da indústria de energia renovável que mais emprega em todo o mundo é a solar fotovoltaica, com 2,5 milhões de pessoas. 

Ela é seguida pela indústria de biocombustíveis líquidos, com 1,8 milhão de pessoas empregadas. Em terceiro, aparece a eólica, fonte que, pela primeira vez, passou a marca de um milhão de empregos. 

No Brasil, a indústria de bioenergia é a que mais gera empregos entre as renováveis, com 845 mil postos de trabalho, o que torna o país o empregador líder em biocombustíveis no mundo. 

Sua indústria eólica também está crescendo rapidamente e já soma 35,8 mil postos (segundo a contagem de 2014), um aumento de 12% comparado ao ano anterior.


Os países que mais empregam em renováveisNúmero de empregos
China3.390.000
Brasil934.000
Estados Unidos724.000
Índia437.000
Alemanha371.000
Indonésia223.000
Japão218.000
França176.000
Bangladesh129.000
Colômbia97.600


ÁSIA LIDERA CRIAÇÃO DE POSTOS
A maior parte dos novos empregos no setor de energia renovável estão surgindo na Ásia, onde estão cinco dos 10 países do mundo com mais postos de trabalho (China, Índia, Indonésia, Japão e Bangladesh).

Com isso, União Europeia e os Estados Unidos agora representam 25 por cento dos empregos globais de energia renováveis, em comparação com 31 por cento em 2012.

"A energia renovável firma-se como um grande empregador global, gerando fortes benefícios econômicos e sociais em todo o mundo", disse o diretor-geral da IRENA Adnan Z. Amin em nota.

Esse aumento está sendo impulsionado, em parte, pelo declínio dos custos de tecnologia de energia renovável, o que cria mais postos de trabalho em instalação, operação e manutenção.

Mas, segundo o executivo, essa expansão também é moldada por mudanças regionais, realinhamentos da indústria, crescente concorrência e os avanços nas tecnologias e processos de fabricação.


Fonte: http://planetasustentavel.abril.com.br

"México é ator relevante na geografia do petróleo mundial"

Revista Negocios & Petróleo tuvo la oportunidad de conversar, en una entrevista exclusiva para este medio, con el Maestro Emilio Lozoya Austin, Director General de Petróleos Mexicanos – Pemex- quien destaca la transformación que tendrá la entidad, proyectos, perspectivas y retos que afrontará la industria con la actual situación de los precios del petróleo.
pemex emilio austin petroleoynegocios

Revista Negocios & Petróleo: Tras la entrada en vigor de la Reforma Energética ¿Cuáles son las oportunidades y retos que representa el ingreso de México en la geografía económica regional de los hidrocarburos?

Emilio Lozoya Austin: México siempre ha sido un actor relevante en la geografía internacional por la vastedad de recursos energéticos con los que cuenta. Cabe recordar que el megayacimiento Cantarell es el segundo más grande del mundo. Sin embargo, la era del petróleo fácil en el mundo se terminó, y debíamos reinventarnos para hacer frente a esta nueva realidad que estamos viviendo.
El primer reto que planteó la Reforma Energética fue convertir a Petróleos Mexicanos en una empresa productiva del Estado en un lapso de dos años para poder enfrentar la competencia abierta en los mercados. Esto significa que nuestra empresa tendrá que afrontar, en los siguientes años, muchos nuevos retos que nos lleven a alcanzar niveles de eficiencia operativa superiores a los estándares internacionales y permanecer líderes en todos los mercados en los que participamos.
Para ello tenemos que reinventar nuestra estructura financiera y corporativa y por esta razón nos estamos transformando a pasos acelerados. Estamos modificando completamente nuestros procesos de negocio, nuestra estructura organizacional e incluso nuestras actitudes y valores.
Al volverse Pemex una empresa productiva del Estado, tendremos mayores recursos tecnológicos y financieros para extraer el petróleo del subsuelo, de aguas someras y de aguas profundas del Golfo, bajando los costos y los riesgos de extracción y haciendo más rentable el negocio, a pesar de que los precios mundiales del petróleo disminuyan.
Pemex se dividirá en dos grandes áreas: exploración y producción (upstream) y transformación industrial (downstream). Asimismo, la centralización de algunas funciones y la autonomía de gestión y financiera, harán más eficiente nuestra estructura corporativa. Con ello, disminuirá significativamente la cantidad de trámites burocráticos y, por ende, tendremos una capacidad de reacción mucho más rápida ante los cambios en el mundo.
Uno de los primeros cambios que se implementó en la empresa fue la centralización de las funciones de procura y abastecimiento en una Dirección Corporativa específica para ello, siguiendo las mejores prácticas internacionales en las empresas petroleras. Con ello se eliminaron la duplicidad de funciones y la burocracia excesiva. Este paso también abona a la transparencia y rendición de cuentas, los cuales son y deben ser siempre, pilares fundamentales en la gestión de nuestra empresa.
Asimismo, se centralizaron las funciones de desarrollo humano, el área jurídica, finanzas y planeación. En lo relativo a la formación de alianzas, nuevos negocios e integración de la investigación con el desarrollo tecnológico, también actuaremos como un solo Pemex. Esto facilitará el desarrollo de nuestras competencias y se agilizarán los procesos de negocio.
El Consejo de Administración comenzó a funcionar recientemente con una nueva conformación de 10 consejeros: el Secretario de Energía, quien lo preside y tiene voto de calidad, y el de Hacienda y Crédito Público, así como 5 consejeros independientes designados por el Presidente de la República y ratificados por el Senado, y 3 consejeros del Gobierno Federal, nombrados también por el titular del Ejecutivo. Este Consejo aprobó ya la reorganización corporativa de Pemex.

N & P: ¿Cuáles son los bloques o zonas para exploración, explotación y producción de hidrocarburos que le fueron asignados a Pemex?

L. A.: En agosto de 2014 la Secretaría de Energía dio a conocer los resultados de la Ronda Cero, donde Pemex tuvo la primera oportunidad para que le fueran asignados los campos petroleros disponibles, tomando en cuenta su capacidad tecnológica y de producción, antes que el resto de las compañías petroleras. En estos campos que nos fueron asignados podremos trabajar individualmente o en asociación con otras empresas para compartir capital y tecnología.
Tenemos asignado el 83% de reservas 2P, es decir, 100% de lo que solicitamos a la Secretaría de Energía, y el 21% de los recursos prospectivos de hidrocarburos del país. De este modo, contamos ya con un área de exploración cercana a los 90 mil kilómetros cuadrados y un estimado de 20 mil 600 millones de barriles de petróleo crudo equivalente.

N & P: ¿Cuáles son las perspectivas y desafíos de la producción Offshore en México?

L. A.: Bajo el nuevo esquema implementado por la Reforma Energética, nos enfocaremos en aquellos proyectos donde generemos más valor para la empresa y para México. Esos proyectos serán en los que tenemos una experiencia importante, como aguas someras, donde somos una de las principales compañías productoras en el mundo.
Estaremos en aguas someras y, sin duda, uno de los grandes objetivos que tenemos es ser un jugador importante en aguas profundas, donde hemos tenido un éxito exploratorio de 60%. Estamos preparados para entrar en el negocio, pero en la ejecución de los proyectos vamos a requerir socios.
Prevemos que la producción de petróleo crudo de Pemex de 2015 será de 2 millones 400 mil barriles por día. Para lograrlo se contempla la reactivación de la producción en ciertos campos maduros, así como el incremento de la producción en campos de la Región Marina Suroeste y la entrada en operación de campos recién descubiertos como Ayatsil-Tekel, y otros con potencial de incremento.

N & P: ¿Cuántas plataformas marítimas existen hoy en el país? ¿Dónde están ubicadas?

L. A.: Pemex ha incursionado en la exploración de petróleo en aguas profundas del Golfo de México, las cuales tienen una distancia de la plataforma al lecho marino de alrededor de 3 mil metros, con un gran éxito exploratorio. Actualmente tenemos cuatro plataformas de aguas profundas, las cuales utilizan la tecnología más avanzada, en las costas de Veracruz y Tamaulipas, casi en la frontera marítima con Estados Unidos. Pero en aguas someras somos el mayor operador del mundo, con alrededor de 250 plataformas a lo largo de la Sonda de Campeche, por lo que es esta una de las fortalezas que aprovecharemos para competir.

N & P: ¿Qué empresas trabajan conjuntamente con Pemex para el desarrollo de esta área?

L. A.: Hemos estado en pláticas con muchas empresas petroleras que están interesadas en invertir en la industria energética de México, ya que nuestro país es uno de los que cuentan con mayor potencial en el mundo y por primera vez se abrirá a la inversión de capital privado.
Asimismo, hemos firmado varios memorandos de entendimiento con las principales empresas energéticas, las cuales ratifican su compromiso para trabajar con Petróleos Mexicanos.

N & P: ¿Están los profesionales mexicanos pertenecientes al sector, preparados para esta nueva etapa?

L. A.: Los trabajadores mexicanos están más que listos para los cambios que están surgiendo en estos momentos. Nadie conoce nuestros campos, nuestra orografía ni nuestras fortalezas mejor que los ingenieros petroleros y geólogos de Pemex. Sortear estos tiempos de grandes retos será sólo posible con el apoyo de nuestros trabajadores, quienes con su talento, dedicación y compromiso por nuestra institución, seguirán siendo el elemento fundamental de esta etapa de cambios que está viviendo la entidad.
Ante el nuevo entorno de competencia en un mercado abierto, no podemos olvidar que tenemos el reto de retener al mejor talento y para ello es necesario mantener salarios competitivos de acuerdo con el resto de la industria petrolera que vendrá a invertir a nuestro país. Por esta razón, desde el año pasado estamos trabajando en uno de los retos cruciales de la industria petrolera, que es el capital humano. No hay suficientes ingenieros petroleros, ingenieros mecánicos, petroquímicos, y, en el futuro, otras operadoras en el país van a competir con nuestro talento. Por ello, hemos instalado una universidad corporativa, la Universidad Pemex, que proporcionará capacitación técnica y educación continua a nuestros trabajadores, y se están implementando incentivos para que los mejores ingenieros, que ya estaban con nosotros, se queden aquí y los jóvenes que egresan de las universidades busquen trabajar para Petróleos Mexicanos.

N & P: ¿Cómo maneja Pemex el tema del medio ambiente en cuanto a producción costa afuera?

L. A.: Nuestro mandato es generar valor en un contexto de responsabilidad social, por lo que nuestra empresa impulsa fuertemente el desarrollo de proyectos que combatan los efectos negativos del cambio climático. Hemos tomado medidas para minimizar el impacto ambiental de la actividad petrolera. Para citar un ejemplo, actualizamos las normas para no utilizar cadmio en las tuercas, tornillos y espárragos con los que se construyen plataformas y otros equipos, que entran en contacto directamente con el medio ambiente y la fauna marina, debido a que este metal es altamente tóxico.
Asimismo hemos desarrollado la Acción Nacional de Mitigación Apropiada (NAMA) para disminuir las emisiones a la atmósfera de bióxido de carbono en 450 mil toneladas y de óxidos de azufre en 50 mil toneladas anuales, así como proyectos para la compensación por bonos de carbono, los cuales representarán un ahorro sustantivo de recursos en las operaciones de Pemex.

N & P: ¿Está preparado México para un mercado global más abierto y competitivo en cuanto a hidrocarburos?

L. A.: México se beneficiará enormemente de tener un mercado abierto en el sector energético por muchas razones. Primero, habrá mayor inversión de capital, lo que nos lleva a mejor infraestructura y mayores fuentes de empleo de calidad para los mexicanos.
Segundo, el gobierno dejará de depender sólo de una empresa petrolera para cobrar impuestos. Esto disminuirá notablemente la carga fiscal que tiene Pemex, la cual aporta uno de cada tres pesos del presupuesto federal. La renta petrolera, proveniente de diversas empresas energéticas aportará alrededor de 70% de sus ingresos en impuestos, como sucede en general en el mundo.
Hay muchas oportunidades que la Reforma Energética y la apertura en el sector de las que podemos beneficiarnos y que, sin duda alguna, se traducirán en un mayor bienestar económico para todas las familias mexicanas.

N & P: Su opinión frente a la caída de los precios del petróleo y el panorama regional y mundial de esta actividad. ¿Cómo se blinda México ante esta situación?

L. A.: Ante la caída de los precios del petróleo una de nuestras armas fundamentales es, precisamente, haber aprobado oportunamente la Reforma Energética. Con los cambios que se han suscitado en el entorno internacional, al volverse Petróleos Mexicanos una empresa productiva del Estado, contaremos con mayores recursos tecnológicos y financieros para extraer el petróleo del subsuelo, de aguas someras y de aguas profundas del Golfo, bajando los costos y los riesgos de extracción y haciendo más rentable el negocio, a pesar de que los precios mundiales del petróleo disminuyan.
Los costos de extracción que tiene Pemex están dentro de los más bajos del mundo, por lo que siguen siendo altamente rentables la extracción y comercialización del petróleo para nuestra empresa, aun cuando los precios hayan bajado. Si bien, las ganancias son menores por barril, hay más opciones para vender más de nuestro petróleo en el mundo, dado que un precio menor lo vuelve mucho más competitivo ante otros recursos energéticos.

N & P: ¿Qué estrategias adoptarán Pemex y el Gobierno Nacional para enfrentar esta crisis mundial y el impacto en el país sea mínimo?

L. A.: La primera medida que tomó el gobierno de la República fue la disminución en el presupuesto con el que contamos. Esto nos obliga a ser más quirúrgicos sobre dónde vamos a invertir para obtener el mayor valor para la empresa. Hemos comenzando una época de muchas oportunidades de crecimiento económico. Si bien habrá que hacer ajustes en el manejo macroeconómico, hay grandes posibilidades para que México crezca como no lo ha hecho antes. Las reformas estructurales que impulsó el Gobierno de la República beneficiarán a todos los mexicanos, pues atraerán inversión que generará gran crecimiento económico en los próximos años.
Revista Negocios & Petroleo

Fonte: http://geofisicabrasil.com

Nord defende marco regulatório para produtor independente

nord marcos lopes
A indústria de óleo e gás brasileira ganhou muita notoriedade no cenário internacional com o pré-sal nos últimos anos, levando à vinda de novas operadoras e um crescente apetite pelas áreas hiper promissoras, mas neste mesmo período os produtores independentes viram suas expectativas sendo reduzidas ano a ano, quase sem novas áreas disponíveis ou sem rotatividade entre as já em operação.
Neste segmento, focado nas pequenas companhias, a busca principal é por campos maduros e áreas com produção reduzida, mas que garantam margens razoáveis. No entanto, a falta de previsibilidade nos leilões, que afeta principalmente as grandes, se reflete também nas pequenas, já que a escassez de novas possibilidades exploratórias acaba fazendo com que as maiores – neste caso principalmente a Petrobrás – mantenham áreas com produção reduzida e de pouco retorno.
O presidente da Nord Oil&Gas, Marcos Lopes, afirma que o resultado disso é a estagnação da produção independente e defende novas regras para fomentar esse segmento da indústria de petróleo brasileira, inclusive para a 13ª rodada, que ocorrerá em outubro. Para o executivo, alguns passos importantes seriam a diferenciação dos requisitos nos leilões para grandes e pequenas produtoras, estabelecendo limites para os dois lados. Lopes questiona se é do interesse do Estado incentivar o desenvolvimento da produção independente no País e acredita que a criação de um marco regulatório específico para atender a este propósito poderia gerar muitos avanços.

Como está a situação dos pequenos produtores no Brasil?

A situação dos pequenos produtores está em total estagnação. Não há novidades. Os produtores independentes que estão em atividade, com raras exceções, são os mesmos há 10 anos. Com exceção de uma ou outra, e mesmo assim em substituição a companhias anteriores, não há empresas novas no setor há muito tempo.

Por quê?

Isso se dá pelo simples fato de que as áreas disponíveis são as mesmas. Muito pouco se evoluiu na oferta de campos propensos à exploração independente. Não só os campos maduros, mas os de onshore de uma maneira geral. O Brasil, de acordo com o que o próprio pessoal da Petrobrás comenta, tem pouco petróleo em terra, haja vista a produção atual, que não chega nem a 10% do total nacional.

Como acha que deve ser fomentada a produção independente no País?

Muito mais do que remoer o passado, temos que fazer a seguinte pergunta: é política do Estado e do Governo desenvolver o mercado independente de petróleo? Leiam-se pequenos produtores. Não podemos confundir isso com a grande inciativa privada, como Shell, Chevron e outras grandes operadoras.
O governo anunciou quando quebrou o monopólio que esse era um dos objetivos, tanto que muitas empresas se movimentaram, foram criadas. Agora, isso ainda é uma politica de interesse do governo? Porque, se for, é preciso deixar isso claro nos leilões.

De que forma?

Não se pode pretender as mesmas regras para onshore e offshore, e mesmo dentro do onshore, para grandes operadoras e pequenas produtoras. Eu não tenho uma estrutura para cumprir a mesma coisa que a Petrobrás como regra de exigência. Não estou querendo um mundo sem regras, mas não quero pensar em ter que cumprir exigências no mesmo padrão que uma Petrobrás. Não consigo fazer isso. Não tenho estrutura, gente, tamanho e dinheiro para isso.
Eu perguntei em Houston (durante a OTC) se a Petrobrás participaria de leilões de campos maduros da 13ª rodada para saber isso. Vou participar e ter que disputar com a Petrobrás? Porque disputar com um par, uma empresa do mesmo tamanho, é possível. Mas contra um gigante como a Petrobrás não dá. A conta dela é diferente da minha.

O que acha que deveria ser feito?

É preciso definir o que o Estado brasileiro quer. Qual a política ele quer seguir. Se é para criar um mercado independente, que vai gerar empregos, pequenos fabricantes e fornecedores de pequenos equipamentos e peças para exploração e produção, ou se vai ser um mercado só para gigantes.

Como seria isso?

Da mesma maneira que foi criado um marco regulatório para o pré-sal, também pode e deve ser criado um marco regulatório para os pequenos produtores. Do mesmo jeito que eu não posso entrar lá, porque não tenho tamanho, estrutura, experiência e dinheiro, também podem ser criadas regras que definam e determinem os limites para os pequenos produtores. Agora, a definição dessas regras eu não posso dizer; para isso tem que se debater, ouvir os especialistas, a ABPIP, o governo etc, para que se estabeleçam os parâmetros. O importante é que isso fosse discutido já para essa rodada, embora ela já esteja praticamente definida.
Fonte: http://geofisicabrasil.com

VI Simpósio de vulcanismo e ambientes associados

Será realizado de 2 a 5 de agosto de 2015, na USP Campus Butantã (Cidade Universitária - São Paulo - SP), o VI Simpósio de Vulcanismo e Ambientes Associados. 
O prazo de envio de trabalhos foi estendido até 31/05/2015. 
As inscrições com desconto também foram prorrogadas até a mesma data.
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Apresentação

O Simpósio de Vulcanismo e Ambientes Associados é uma reunião científica de caráter nacional, promovido pela Sociedade Brasileira de Geologia. O evento ocorreu pela primeira vez em 1999 em Gramado e, posteriormente, em Belém, Cabo Frio, Foz de Iguaçu e Cidade de Goiás.
A participação de geocientistas brasileiros e do exterior vem crescendo a cada evento, revelando o interesse e a importância do tema à comunidade científica.
Dentre as mais diversas sessões temáticas destaca-se seu aspecto plural, contemplando desde trabalhos de cunho mais acadêmico, como também aqueles voltados às áreas de geologia econômica e de petróleo e gás, consideradas estratégicas para o desenvolvimento econômico do país.
O VI Simpósio de Vulcanismo e Ambientes Associados será realizado em São Paulo, na USP-Campus Butantã, que é uma das melhores universidades da América Latina. Além disso, o local é de fácil acesso, visando a incentivar a participação de alunos de graduação e de pós-graduação das escolas de geologia, geofísica e áreas afins de todo o Brasil. Para esta edição são esperados cerca de 300 participantes e, pelo menos, duas centenas de contribuições científicas, que promoverão a divulgação dos estudos na área de vulcanismo realizados no país e no exterior.

 Comissão Organizadora

Coordenação

  • Leila Soares Marques (IAG-USP)
  • Antonio José Ranalli Nardy (UNESP-RC)

Demais Membros

  • Excelso Ruberti (IGc-USP)
  • Fábio Machado (UNIFESP)
  • Francisco de Assis Negri (IG)
  • Naomi Ussami (IAG-USP)
  • Maurício Bologna (IAG-USP)
  • Silvio Vlach (IGc-USP)
Fonte: http://geofisicabrasil.com/

UFBA terá palestra sobre depósitos minerais na Austrália

Será realizada em 9 de junho na Universidade Federal da Bahia (UFBA), a palestra "A busca de depósitos minerais profundos como foco da exploração mineral na Austrália: a contribuição da geofísica na visão de KN's".
O conteúdo é uma compilação feita pelo geofísico Jorge Dagoberto Hildenbrand, secretário de Relações Institucionais da SBGf, referente a sua participação na Conferência ASEG-PESA 2015, Perth, Austrália.
A primeira apresentação da palestra foi realizada ontem (21/05) na sede da SBGf, no Rio de Janeiro.
sbgf jorge hildenbrand palestra australiana
SBGf - 22/05/2015 - Foto: Divulgação/SBGf

Fonte: http://geofisicabrasil.com

sábado, 16 de maio de 2015

Brasil e China assinarão acordos de investimento de US$ 53 bilhões

Brasil e China assinarão acordos de investimento de US$ 53 bilhões
Arte TN Petróleo Arte TN Petróleo
Os governos do Brasil e da China assinarão na próxima terça-feira (19), durante a visita oficial do primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, acordos de investimento no valor de US$ 53,3 bilhões nas áreas de agronegócio, autopeças, equipamentos de transportes, energia, ferrovias, rodovias, aeroportos, portos, armazenamento e serviços. O subsecretário-geral Político do Ministério das Relações Exteriores, embaixador José Alfredo Graça Lima, disse que o valor engloba alguns projetos já em curso e, a maioria, em fase de planejamento.

“Dessa cifra de US$ 53,3 bilhões, uma cifra muito próxima de US$ 50 bilhões se refere a projetos novos”, disse Graça Lima. Ao todo, estão previstos quatro acordos governamentais, quatro empresariais, três declarações conjuntas e mais de 25 atos, alguns deles ainda em processo de finalização.

Entre os anúncios mais esperados para a visita, estão a abertura do mercado da China à carne bovina do Brasil e a concretização da operação de venda e entrega do primeiro lote de aeronaves da empresa aeroespacial brasileira Embraer, de um total de 40, à chinesa Tianjin Airlines, ambos compromissos feitos durante a visita de Estado do presidente Xi Jinping a Brasília, em julho de 2014.

Em relação aos projetos de investimentos, um exemplo dos que já estão em desenvolvimento é o de ligação da Usina Hidrelétrica de Belo Monte para os centros consumidores das regiões Sul e Sudeste. Entre os que ainda não entraram em execução, está o da construção da Ferrovia Transoceânica, em parceria com a China e o Peru, e que deve facilitar o escoamento de grãos, entre outros produtos, da Região Centro-Oeste até o Oceano Pacífico.

“Essa cooperação trilateral para construção de uma ferrovia transoceânica é um exemplo emblemático e vai permitir que se crie um corredor de exportação para os grãos do Centro-Oeste e também para proteína animal”, disse o embaixador.

Ao ser perguntado sobre as contrapartidas pedidas pela China para disponibilizar tamanha quantidade de recursos no Brasil e o risco do crescimento da influência do país asiático na América do Sul, natural zona de influência brasileira, Graça Lima afirmou que não vê nenhuma “agenda secreta” na maior diversificação dos investimentos chineses no país e na região.

“Acho extremamente interessante o fato de uma cooperação, no sentido de aumentar os investimentos para beneficiamento, por exemplo, de recursos naturais, atender às duas necessidades. Primeiro, do Brasil, de agregar valor aos seus recursos naturais abundantes, e da própria China de já poder, ela própria, passar de um patamar para outro”, disse o embaixador, acrescentando a possibilidade do Brasil se beneficiar com a expertise chinesa em diversas áreas, como construção e transportes.

Li Keqiang deve chegar a Brasília no fim da tarde da próxima segunda-feira (18) e será recebido pela presidene Dilma Rousseff no Palácio do Planalto na manhã de terça-feira. Para o fim da manhã estão programadas a cerimônia de assinatura de atos e a declaração de imprensa. Em seguida, Dilma e Li Keqiang se deslocam para o Palácio Itamaraty, onde será servido um almoço em homenagem ao primei-ministro.

Fonte: http://www.tnpetroleo.com.br 

Gás natural aumenta participação na matriz energética nacional

Gás natural aumenta participação na matriz energética nacional
Agência Petrobras / Geraldo Falcão Agência Petrobras / Geraldo Falcão
“Quando se pensa em um futuro até 2050 e considerando que até 2030 o cenário para recursos hidrelétricos deve estar esgotado, você abre espaço para todo tipo de energia, e o gás natural é uma delas”. A projeção é do coordenador geral do Núcleo de Estudos Estratégicos de Energia da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético (Ministério de Minas e Energia), João Antônio Moreira Patusco. Por ser um combustível nobre, o gás natural está associado a indústrias de alto valor agregado e, em tempos de crise hídrica e elevado preço de energia elétrica, pode ganhar ainda mais espaço na matriz energética brasileira.

Em boletim divulgado este mês, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) apontou dados de que a produção do insumo teve o melhor aproveitamento já registrado, sendo 96,6% dos 95,4 milhões de metros cúbicos produzidos em fevereiro de 2015. A produção segue o mesmo ritmo relatado na 94ª edição do Boletim Mensal da Indústria do Gás Natural, elaborado pela Secretaria de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis do Ministério de Minas e Energia (MME), que divulgou que o consumo médio de gás  cresceu 11,6% em 2014.

De acordo com Patusco, o gás não deverá assumir o protagonismo na matriz energética nacional, mas terá papel fundamental ao lado de fontes que também vêm ganhando espaço, como a eólica e a solar. “O Brasil sempre teve uma matriz bastante diversificada, com múltiplos recursos, então há espaço para todas as fontes. Isto fica ainda mais claro quando fazemos uma projeção ”, diz.

Trazendo à tona o debate sobre o futuro do gás na geração de energia elétrica no Brasil, bem como um panorama de fontes de energia em meio à crise hídrica e até mesmo a possibilidade de cogeração com seus benefícios e entraves, João Antônio Moreira Patusco participa da palestra “Consumo e Aproveitamento do Gás” durante a 12ª edição do Gas Summit Latin America, seminário que debate a expansão e os rumos da indústria do gás e que acontece entre os dias 8 e 10 de junho, no Hotel Windsor Atlântica, no Rio de Janeiro.

A programação completa do seminário Gas Summit Latin America 2015 e inscrições podem ser feitas no site www.informagroup.com.br/gassummit.

Fonte: http://www.tnpetroleo.com.br

Conferência internacional de petróleo começa na terça-feira

Começa nesta terça-feira, 19/05, no Rio de Janeiro, a Conferência Brasileira de Petróleo (BPC), sob o tema "Carbonatos - do Gênesis à produção".

A cerimônia de abertura será realizada às 9h no Salão Nobre do Centro de Convenções Bolsa Rio (Praça XV de Novembro, 20 - Centro).
http://www.brazilianpetroleumconference.com/

O evento é organizado por quatro sociedades científicas e profissionais: Associação Brasileira de Geólogos de Petróleo (ABGP), Seção Brasil da Society of Petroleum Engineers (SPE), Seção Brasil da Society of Petrophysicists and Well Analysts (SPWLA) e a Sociedade Brasileira de Geofísica (SBGf).

Durante três dias, serão realizadas diversas sessões técnicas e plenárias cobrindo uma gama amplade avanços tecnológicos em Exploração e Produção (Geologia, Geofísica, Modelagem de Reservatórios, Engenharia de Poços, Produção, Petrofísica, etc).


Fonte: http://geofisicabrasil.com

Novo alento ao petróleo de xisto dos EUA

Depois de reduzir a produção durante meses, as empresas de petróleo de xisto dos Estados Unidos afirmam que estão prontas para religar as máquinas no que será o primeiro grande teste de sua capacidade de reagir rapidamente a um aumento dos preços do petróleo bruto.
Na semana passada, a EOG Resources Inc. informou que planeja elevar a produção caso os preços do petróleo se mantenham nos níveis recentes, enquanto a Occidental Petroleum Corp. aumentou a produção planejada para o ano. Outros produtores informaram que abrirão as torneiras se o petróleo de referência nos EUA, o WTI (de West Texas Intermediate), chegar aos US$ 70 por barril. O WTI fechou em US$ 60,50 por barril ontem, enquanto o petróleo Brent, referência global, fechou em US$ 66,81.
Um aumento na produção americana, somado ao crescimento da produção de petróleo no Brasil e na Rússia, pode acabar detendo a recuperação dos preços do petróleo bruto, que já subiram 40% desde março, e até derrubar as cotações mais tarde no ano, dizem alguns analistas.
"A oferta americana poderia voltar a subir rapidamente em resposta à recente recuperação nos preços", diz Tom Pugh, economista de commodities da Capital Economics. "Com base na relação histórica com os preços, a redução no número de sondas de exploração já parece exagerada e a atividade deve voltar a crescer nos próximos meses."
Um fator a ser observado é se as empresas que exploram as formações de xisto podem extrair mais petróleo rapidamente.
Esses produtores perfuram rochas ricas em petróleo horizontalmente e depois as quebram com a injeção de água, areia e químicos para extrair o petróleo, num processo conhecido como fraturamento hidráulico, ou "fracking".
O custo para explorar petróleo nesses poços varia muito. Mas os produtores podem escalonar as despesas, por exemplo, perfurando os poços em um momento e esperando para extrair o petróleo quando os preços no mercado atingirem níveis que permitam rentabilidade ou quando os custos de extração caem.
Por essa razão, as empresas americanas de xisto estão cada vez mais sendo consideradas como "produtores de guinada", porque, como um grupo, elas podem elevar a produção quando os preços sobem e reduzi-la quando os preços caem.
A implicação para os mercados globais de petróleo é que a rápida reação dos produtores de xisto dos EUA daria ao mundo um certo contrapeso para as grandes oscilações do mercado em qualquer direção. Mas essa nova flexibilidade ainda não foi completamente testada em um grande colapso de preços.
À medida que os preços caíam no ano passado, as empresas de xisto começaram a interromper a produção das sondas de forma frenética. Vinte e duas semanas consecutivas de cortes agressivos deixaram o setor com 930 sondas a menos, uma redução de 58% em relação ao pico de 1.609 alcançado em outubro, segundo a Baker Hugues, que monitora a atividade de perfuração.
Em um relatório, ontem, a Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês), que tem sede em Paris e analisa a demanda dos grandes consumidores mundiais de petróleo, previu que o crescimento da produção de petróleo de xisto dos EUA vai perder 80 mil barris por dia este mês. Mas, enquanto isso, outros produtores globais, como a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), não reduziram sua produção e, em muitos casos, aumentaram a extração. A IEA revisou para cima sua estimativa de produção para países que não fazem parte da Opep.
Toda essa nova oferta pode pressionar os preços pelo resto do ano. Pugh, da Capital Economics, prevê um preço de US$ 60 por barril para o petróleo bruto tipo Brent no fim do ano.
A produção americana cresceu em 1 milhão de barris por dia em cada ano a partir de 2011, ultrapassando 9 milhões de barris diários em 2014. Embora esse aumento seja responsável por apenas 5% da oferta global de petróleo, ele foi suficiente para ajudar a provocar um colapso de preços em novembro. Mesmo com o aumento da oferta global, a Arábia Saudita e outros membros da Opep mantiveram as torneiras abertas, em vez de reduzir a produção para dar sustentação aos preços como fizeram no passado.
A rápida resposta dos produtores americanos de xisto ajudou a interromper o declínio nos preços do petróleo quando o tipo Brent caiu abaixo de US$ 47 por barril em março, ante US$ 115 por barril menos de um ano atrás. Operadores, investidores e produtores vinham prevendo uma queda na produção nos próximos meses como resultado da retração.
twsj recuperacao do xisto
Mais recentemente, os preços do petróleo se recuperaram ainda mais e o Brent já está 40% acima da mínima de março. Agora, os operadores e investidores do mercado mudaram o foco, passando a monitorar com que rapidez as empresas, incluindo os pequenos produtores de xisto, voltam a ativar seus poços.
O Goldman Sachs informou que se os preços do petróleo WTI ultrapassarem o nível de US$ 60 por barril, os produtores americanos vão aumentar a atividade, impulsionados por retornos melhores graças à queda de custos com os ganhos de eficiência. Uma desaceleração nos números de sondas desativadas sugere que os produtores estão cada vez mais confortáveis com o atual nível de preço, afirma o Goldman. Na semana passada, 11 sondas tiveram sua produção interrompida, totalizando 668, o menor recuo desde o início de abril, depois da desativação de 24 e 31 sondas nas duas semanas anteriores e depois de fechar quase 100 delas por semana no início do ano.
A agilidade dos produtores de xisto não é um fato incontestável. A Opep desfrutou da posição de produtor flexível porque os governos de vários de seus principais membros, especialmente a Arábia Saudita, investiram bilhões de dólares no desenvolvimento de capacidade extra — poços que podem ser ativados e desativados rapidamente em caso de uma crise.
Os produtores de xisto, ao contrário, são normalmente muito menores e independentes e reagem aos preços — não aos caprichos de seus governos. Eles também dependem dos recursos de investidores, não de dinheiro público. Ainda não está claro se a inundação de dinheiro que ajudou a iniciar e sustentar o boom do xisto também pode ser ligada e desligada tão rapidamente quanto às sondas de petróleo.
Nos ciclos anteriores do petróleo, as empresas também tiveram problemas para voltar a produzir depois de desativar seus poços — questões logísticas, como conseguir o equipamento e atrair os trabalhadores recém demitidos de volta aos campos de exploração.
A IEA informou ontem que os produtores de xisto dos EUA já aprenderam a cortar custos. A recente recuperação nos preços "está dando aos produtores [de xisto] um novo sopro de vida", informou a agência. "Vários grandes produtores [de xisto] vêm conseguindo grandes reduções nos custos de produção nas últimas semanas."

Fonte: http://geofisicabrasil.com

Conheça o "concreto vivo" que fecha as próprias infiltrações

Apesar de ser o material de construção mais usado do planeta, há humanidade tenta há alguns milênios encontrar formas de tornar o concreto mais durável.

Concreto que fecha as próprias infiltrações, criado por pesquisadores


Mesmo quando misturado com outros compostos ou é reforçado, todo concreto racha. E, em alguns casos, as rachaduras fazem a estrutura entrar em colápso.


Mas pesquisadores da Universidade de Tecnologia de Delft, na Holanda, afirmam ter encontrado a solução para esse problema na biologia.


Uma equipe de cientistas, liderada pelo professor Henk Jonkers, criou o que batizaram de bioconcreto, uma espécie de concreto que se conserta sozinho utilizando bactérias.


O bioconcreto é misturado como o concreto convencional, mas com um ingrediente adicional chamado pelos pesquisadores de "agente de cura". Esse agente fica intacto durante a mistura, sendo ativado apenas se o concreto racha e sofre infiltrações.


O microbiólogo Jonkers começou a trabalhar no bioconcreto em 2006, quando um engenheiro perguntou a ele se era possível usar bactérias para criar um concreto que se autopreenchesse.


Demorou três anos para que Jonkers resolvesse o problema.


"Precisávamos de bactérias que sobrevivessem às condições extremas do concreto, muito secas", afirma Jonkers. O concreto é um material extremamente alcalino e a bactéria precisa ficar em hibernação por anos antes que seja ativada pela água.


Jonkers escolheu bacilos para o trabalho, pois eles conseguem se reproduzir em condições alcalinas, produzindo esporos que sobrevivem por décadas sem comida ou oxigênio.


"O próximo desafio não era apenas fazer a bactéria permanecer viva, mas também fazê-las produzirem calcário, o material de reparo para o concreto", explica o cientista.


Para produzir calcário, os bacilos precisam de uma fonte de alimento. Açúcar foi uma das opções consideradas, mas ele faria o concreto ficar mole e fraco. Jonkers escolheu lactato de cálcio, colocando-o ao lado das bactérias dentro de cápsulas feitas com plástico biodegradável que eram misturadas no concreto ainda molhado.


Quando as rachaduras começam a se formar no concreto, a água entra pelas infiltrações e abre as cápsulas. Então, a bactéria germina e se alimenta com o lactato. Ao fazer isso, elas combinam o cálcio com íons de carbonato para formar o calcário que irá preencher as rachaduras.


Jonkers espera que o biocontreto marque o começo de uma nova era de prédios biológicos. "A natureza fornece muitas coisas úteis e de graça. Esse é um bom exemplo."

Fonte: http://exame.abril.com.br