Pesquisadores da Polytechnic School of Engineering de Nova Iorque em
colaboração com o Laboratório de Pesquisa do Exército dos EUA, criaram
um material reforçado com diversas vantagens, dentre elas, um aumento em
sua força e ao mesmo tempo a redução da densidade do material, o
tornando tao leve a ponto de flutuar na água. Seu material é reforçado
com uma liga de magnésio.
Embora se deva dar ao novo material uma densidade mais baixa do que a
da água, o material se torna resistente o suficiente para resistir às
pressões que teriam de enfrentar se usado em navios marítimos.
Embora
os materiais reforçados com partículas ocas, chamadas de “microbalões”
já existam há algum tempo, esta é a primeira vez que um material é
desenvolvido para ser leve o suficiente a ponto de flutuar. Com a atual
pesquisa focada na produção de materiais à base de plástico leve para
substituir peças de metal mais pesadas em carros e barcos, a equipe
aposta que o novo material seja um divisor de águas.
“Este novo desenvolvimento pode balançar o pêndulo de volta a favor
do uso de materiais metálicos”, relata Nikhil Gupta, co-autor do estudo.
“A capacidade dos metais para suportar à temperaturas mais altas, pode
ser uma enorme vantagem para estes compósitos em componentes como
motores de escape, para além de peças estruturais.”
O material é produzido por englobar a liga de magnésio e, em seguida,
se transforma numa espuma, adicionando em partículas de carboneto de
silício. Embora também seja encontrada na natureza, o carboneto de
silício é produzido em massa e muitas vezes usados em produtos que vão
desde discos de freio do carro até como um componente para os coletes a
prova de balas. A pesquisa foi publicada no International Journal of Impact Engineering.
Os pesquisadores acreditam que o material que eles criaram é tão
forte que pode ser usado na armadura de veículo militares, como a que
está no Ultra Heavy-lift Amphibious Connector, sendo desenvolvido pelos militares dos EUA.
A densidade e a resistência do material pode ser alterado, dependendo
da quantidade de carboneto de silício que for sendo adicionado, e os
investigadores esperam que ela possa ser usada em uma variedade de
peças de automóveis e para o revestimento de barcos.
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