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quinta-feira, 7 de maio de 2015

Da guerra ao dia a dia: conheça as funções dos drones


A princípio eles foram desenvolvidos como um equipamento bélico; os Estados Unidos usam os drones como arma militar. Mas, mais recentemente, os drones conquistaram os civis e agora muita gente usa como brinquedo e, principalmente, para fazer imagens aéreas.

"O drone foi feito para a espionagem. A filmagem aérea que gerou este tipo de equipamento é uma variação do que ele foi criado para fazer", explica Marino, proprietário da Oficina do Hobby.


Já existe uma infinidade de modelos disponíveis para quem quiser – e puder – comprar. Os preços variam de 500 a 30 MIL reais. O incrível é que todos usam praticamente a mesma tecnologia: GPS, acelerômetro, giroscópio e um processador que interpreta e essas informações e controla os motores.


"A placa é simplesmente um processador. Então para ter um desempenho legal da aeronave, você precisa ter uma placa com um processmento rápido e um programa legal que sente o que acontece com a aeronave para corrigir", explica Marino.

O drone tem um giroscópio e acelerômetro, igual em qualquer smartphone. Com isso, o computador sabe o tempo inteiro a posição do drone, explica Luis Neto, CEO da GoCam. É possível identificar se ele está na horizontal, vertical, inclinado e quantos graus de inclinação. A máquina interpreta os dados e manda o sinal para o motor, que fala para um lado acelerar mais do que o outro para ir para um lado ou para o outro.

Diversas empresas apostaram no potencial dos drones para oferecer o serviço de filmagens aéreas. As imagens são incríveis...

"Ele é feito para ir a lugar onde você não conseguiria chegar normalmente", explica Marino.

"O drone possibilita você fazer imagens mais próximas do solo do que um helicóptero convencional, imagens simulando uma grua infinita. Você consegue mesclar imagens de grua com as de helicóptero para dar um resultado bem", explica Neto.
A maioria dos modelos é muito fácil de ser controlada.

"Ele praticamente voa sozinho. Você liga o GPS e ele para em uma posição. Se você tirar a mão do controle, ele fica na mesma posição", conta André Visconti, CEO da DroneStore.
Dos mais simples aos mais modernos, todos são bastante seguros e inteligentes. O processador que controla o voo é programado para realizar diversas funções automaticamente como, por exemplo, caso o aparelho perca contato com o controle remoto.

"Se perder a comunicação entre o controle e o helicóptero, ele liga o GPS Hold, vai ficar parado onde está. Vai subir a 20 metros de altura e voltar em linha reta para o ponto de decolagem e pousar devagar. Se o vento levar ele para um lado, o computador pensa e leva ele de volta para a coordenada", conta Luis Neto.

Mas o cérebro dos drones também pode ser programado para ações mais complexas e interessantes. Marino dá o exemplo de que é possível colocar um chip em uma pessoa e o drone seguirá aquele chip apontando a câmera para aquele ponto.
Além do controle remoto, alguns drones possuem câmeras. As imagens podem ser vistas em uma tela ou em óculos e, aí, a sensação é ainda mais legal... No monitor ou nos óculos, o usuário tem informações como altitude, distância e até inclinação do drone em voo.

Além do uso militar, as filmagens com os drones são usadas para detecção de pragas nas lavouras, na perseguição de fugitivos, controle de fronteiras e até no monitoramento de usinas nucleares. Mas, é claro, tem quem use por pura diversão.


Aplicação é o que não falta no uso dos drones. Na Inglaterra, uma famosa marca de pizzas apresentou um vídeo em quem um drone – ainda em fase de testes – entrega uma pizza a mais de seis quilômetros de distância. Há quem duvide da façanha devido a interferências e controle de voo quando o drone já fugiu do campo de visão do usuário. Porém os mais otimistas acreditam que muito em breve vamos estar cercado de drones por todos os lados; levando e trazendo encomendas... será?!






Fonte: http://olhardigital.uol.com.br

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