A Petrobras já pode iniciar a produção de diesel na Refinaria Abreu e Lima (Rnest), em Recife.
A estatal recebeu nesta quinta-feira, 4, a autorização da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP), em decisão publicada no Diário Oficial da União.
Além da Unidade de Coqueamento Retardado (U-21), a principal da refinaria, responsável pela produção do diesel, a estatal também obteve aval para iniciar operação de outras unidades da Rnest.
De acordo com a autorização publicada pela agência reguladora, a Petrobras não poderá ainda utilizar toda a capacidade de produção da Rnest.
A ANP especificou que a estatal só poderá processar um volume de 11.765 m3/dia, o equivalente a 67% da capacidade nominal da refinaria.
Para poder operar com a refinaria na carga máxima, a Petrobras ainda precisa colocar em "perfeito funcionamento" uma unidade responsável pelo controle de resíduos, a Unidade de Abatimento de Emissões (SNOX).
A condição foi determinada pela Agência Estadual de Meio Ambiente de Pernambuco.
Além da unidade de Coqueamento Retardado, a ANP autorizou a operação de novas unidades do complexo de refinarias localizado em Ipojuca, na região metropolitana do Recife.
Entre as unidades autorizadas, estão as de Tratamento de Águas Ácidas (U-41), dos tanques de Diesel Carga da HDT (TQ-62001/02/03), de RAT (TQ-62005/06), de Nafta DD/Coque (TQ-62013/14/15), de Diesel Final Trem 1 (TQ-69001/03/04), de Nafta Petroquímica (TQ-69009/10) e de Resíduo de Tocha (TQ-96001/02).
Desde o início de novembro, a agência reguladora tem liberado as licenças de operação da refinaria, que tinha previsão de dar a partida na primeira semana do último mês.
A ANP informou, à época, que não tinha recebido toda a documentação da Petrobras para liberar a operação das unidades.
Ontem, a estatal confirmou o acendimento dos fornos da Unidade de Destilação Atmosférica (UDA).
Segundo a empresa, a Rnest iniciou as operações no dia 19 com a gaseificação da UDA e em seguida, no dia 24, com a entrada de petróleo nas tubulações.
"Esta nova etapa do processo de entrada em operação da Rnest consiste em aquecer e fracionar o petróleo para a posterior produção de derivados", informa a companhia, em seu site.
Antes da operação, foram realizados "diversos testes, como avaliações individuais dos queimadores e de todas as válvulas de segurança".
A Petrobras espera iniciar ainda este mês a comercialização de derivados produzidos na Rnest.
Fonte: http://exame.abril.com.br
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