Enquanto o mundo vê os preços do petróleo caírem, em uma clara ameaça aos projetos de alto custo operacional, como as areias betuminosas do Canadá e o petróleo ultra-profundo do pré-sal, os chineses investem em fontes não convencionais.
A PetroChina Co estará investindo US$4 bilhões nos folhelhos (xistos) em busca do gás natural, o substituto ideal do carvão.
O gás dos folhelhos é o grande responsável pela nova revolução industrial que afeta hoje os Estados Unidos.
Por mais que seja torpedeado por grupos antagônicos uma coisa fica: o break-even cost, ou custo de empate do gás americano, varia entre US$20 a US$30 por boe (barril equivalente de petróleo). Ou seja: o gás é econômico apesar de sua vida curta o que obriga às produtoras a furar novos poços incessantemente.
É essa bonança que os chineses procuram.
Mesmo sendo iniciantes eles estimam uma produção de 6,5 bilhões de metros cúbicos de gás de folhelhos para 2015.
Com esses US$4 bilhões a PetroChina deverá perfurar 16 furos de teste e 360 furos de produção em uma bacia de 15.600 km2.
Segundo os cálculos preliminares esta região tem mais do que 2 trilhões de metros cúbicos de gás aproveitáveis o que representa 7,5% de todo o potencial chinês...
Fonte: http://www.geologo.com.br
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