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sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Coalizão internacional medirá redução de emissões provenientes de energias renováveis

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Bilhões de dólares poderão ser economizados e bilhões de toneladas de CO2 deixarão de ser emitidas anualmente com o uso de alternativas energéticas mais eficientes e renováveis. Este é o principal objetivo da 1 Gigaton Coalition, lançada na quarta-feira, 10/12, em evento na COP20, em Lima, no Peru.
A iniciativa, promovida pelo governo da Noruega e que será coordenada pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), quer promover o uso de energias mais limpas em todo mundo. Participam da coalizão governos, empresas do setor privado e organizações do terceiro setor.
Atualmente, muitos países já desenvolvem uma série de projetos bem sucedidos com energias renováveis, mas eles não são disseminados nem seus impactos mensurados e divulgados. Se a redução na emissão de dióxido de carbono proveniente do uso de fontes alternativas de energia começar a ser medida, a 1 Gigaton Coalition acredita que será computada uma redução de cerca de uma gigatonelada de emissão de gases de efeito estufa por ano até 2020. Isso seria a prova para encorajar mais e mais governos a adotar tecnologias com energias renováveis.
“Enquanto crescem em uso e relevância, a eficiência energética e as energias renováveis ainda são, em muitos aspectos, uma mina de ouro inexplorada que pode reduzir significativamente as ameaças das mudanças climáticas, economizar custos e permitir que fontes mais limpas e modernas sejam usadas no planeta”, afirmou Achim Steiner, diretor executivo do Pnuma.
Segundo cálculos da Agência Internacional de Energia, caso fontes renováveis fossem usadas prioritariamente em todo o globo, haverá uma economia mundial de US$18 trilhões até 2035. Já a redução na emissão de CO2 chegaria a 2.5 e 6.8 gigatoneladas até 2030. “A coalizão nos encoraja a redobrar nossos esforços para promover as energias renováveis e eficiência energética nos países em desenvolvimento e conseguir atingir a meta de manter a elevação da temperatura global em apenas 2oC”, disse Tine Sundtoft, ministro do Clima e do Meio Ambiente da Noruega.
Novas tecnologias podem contribuir também com a geração de empregos. Estima-se que entre 2004 e 2014 dobrou o número de pessoas trabalhando no setor de renováveis – de 3 milhões de empregados para 6,5 milhões.
O Pnuma será responsável pela coleta de dados, elaboração de um relatório anual e, juntamente com parceiros, desenvolvimento de metodologia para o 1 Gigaton Coalition, em acordo com a Convenção das Nações Unidas para as Mudanças Climáticas (UNFCCC, sigla em inglês).
Fonte: http://planetasustentavel.abril.com.br

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