O diretor da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), José Gutman defendeu que o Brasil deve permitir e incentivar a entrada de pequenas e médias empresas de exploração no país, principalmente no segmento onshore.
Segundo Gutman, o Brasil tem 80 empresas atuando em exploração e produção, número que ele considera baixo quando se compara com países como Canadá, por exemplo, onde mais de 1000 empresas operam.
O diretor da ANP falou durante o painel "Políticas de Incentivo e Regulação: Experiência Internacional", na Brazil Onshore, em Natal (RN). Mediado pelo diretor-presidente do Centro de Estratégias em Recursos Naturais e Energia (CERNE), Jean-Paul Prates, o encontro contou também com a participação de Richard Dixon, do Órgão Regulador de Alberta - AER (Canadá), e de Gaspar Franco Hernandez, da Comissão Nacional de Hidrocarburos do Mexico.
Na sua apresentação, o pesquisador Richard Dixon explicou como o governo canadense lida com a questão da regulação energética naquele país. Segundo ele, a maior preocupação do governo é equilibrar E&P com a proteção ao meio ambiente e às pessoas envolvidas.
Já Gaspar Franco Hernandez falou sobre a reforma energética no país, a maior das ultimas oito décadas. Para ele, as mudanças configuram "um novo modelo energético no México". Com as rodadas de negócio, o governo mexicano pretende atrair empresas interessadas em trabalhar em parceria com PEMEX (Petroleos Mexicanos) em todas as áreas.
"Isso vai permitir a PEMEX contar com recursos suficientes para continuar operando em condições de igualdade para competir com as outras empresas que operam no país", explicou Hernandez.
Fonte: http://geofisicabrasil.com
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