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sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Modernizar relações do trabalho é preocupação central da indústria para 2015


A modernização das relações do trabalho conquistaram posição central na preocupação das empresas para a recuperar a competitividade da economia. De acordo com pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), o tema é o segundo fator – atrás do sistema tributário – que mais prejudica o ambiente de negócios brasileiro, lembrou Alexandre Furlan, presidente do Conselho de Relações do Trabalho da CNI. “Esta era uma agenda que havia sido relegada a segundo plano por muitos anos. Passou sempre ao largo da preocupação maior das empresas. Hoje não é mais assim”, disse.

A importância das relações do trabalho na agenda de competitividade do país foi destacada por Furlan na abertura do 12º Encontro Anual de Relações do Trabalho do Sistema Indústria, nesta quinta-feira (20), em Brasília. O evento, que continua nesta sexta-feira (21), reúne representantes das federações da indústria de todos os estados e do Distrito Federal, além de dirigentes de associações setoriais. A cada ano, o encontro faz um balanço do tema e discute as prioridades para os próximos 12 meses.

Furlan analisou os desafios do setor privado de se avançar sobre a agenda de modernização das relações do trabalho. Entre as dificuldades, exemplificou o excesso de regulamentação da relação entre empregador e empregado, o que tem gerado insegurança jurídica tanto para as empresas quanto para os trabalhadores, com grande número de novos processos ingressados na Justiça do Trabalho a cada ano. “O bom empregador não pode ser penalizado, tratando a exceção como regra. Queremos que os trabalhadores tenham condições cada vez mais dignas de trabalho, essa é nossa meta”, assegurou.

DiálogoA abertura do 12º Encontro Anual de Relações do Trabalho contou com a presença do procurador-geral do Trabalho, Luís Antônio Camargo de Melo, que falou sobre o cenário atual sobre relações do trabalho no Brasil. Furlan classificou a presença de Camargo no evento como um marco para o diálogo com o Ministério Público do Trabalho. O procurador-geral, por sua vez, destacou o compromisso de “trabalhar pelo estreitamente dos laços do Ministério Público do Trabalho com as entidades da sociedade civil”. “Não como enfrentar os problemas sem estar em diálogo com aqueles que estão envolvidas e podem ajudar”, disse.


Fonte: http://www.tnpetroleo.com.br

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