A modernização das relações do trabalho conquistaram posição central na
preocupação das empresas para a recuperar a competitividade da economia.
De acordo com pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), o
tema é o segundo fator – atrás do sistema tributário – que mais
prejudica o ambiente de negócios brasileiro, lembrou Alexandre Furlan,
presidente do Conselho de Relações do Trabalho da CNI. “Esta era uma
agenda que havia sido relegada a segundo plano por muitos anos. Passou
sempre ao largo da preocupação maior das empresas. Hoje não é mais
assim”, disse.
A importância das relações do trabalho na agenda
de competitividade do país foi destacada por Furlan na abertura do 12º
Encontro Anual de Relações do Trabalho do Sistema Indústria, nesta
quinta-feira (20), em Brasília. O evento, que continua nesta sexta-feira
(21), reúne representantes das federações da indústria de todos os
estados e do Distrito Federal, além de dirigentes de associações
setoriais. A cada ano, o encontro faz um balanço do tema e discute as
prioridades para os próximos 12 meses.
Furlan analisou os
desafios do setor privado de se avançar sobre a agenda de modernização
das relações do trabalho. Entre as dificuldades, exemplificou o excesso
de regulamentação da relação entre empregador e empregado, o que tem
gerado insegurança jurídica tanto para as empresas quanto para os
trabalhadores, com grande número de novos processos ingressados na
Justiça do Trabalho a cada ano. “O bom empregador não pode ser
penalizado, tratando a exceção como regra. Queremos que os trabalhadores
tenham condições cada vez mais dignas de trabalho, essa é nossa meta”,
assegurou.
Diálogo – A abertura do 12º Encontro
Anual de Relações do Trabalho contou com a presença do procurador-geral
do Trabalho, Luís Antônio Camargo de Melo, que falou sobre o cenário
atual sobre relações do trabalho no Brasil. Furlan classificou a
presença de Camargo no evento como um marco para o diálogo com o
Ministério Público do Trabalho. O procurador-geral, por sua vez,
destacou o compromisso de “trabalhar pelo estreitamente dos laços do
Ministério Público do Trabalho com as entidades da sociedade civil”.
“Não como enfrentar os problemas sem estar em diálogo com aqueles que
estão envolvidas e podem ajudar”, disse.
Fonte: http://www.tnpetroleo.com.br
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